quinta-feira, 27 de maio de 2010

Férias!

28 de Maio, Vila Real - Lisboa.
29 de Maio, Lisboa - Varadero - Havana.
31 de Maio, Havana - Varadero.
6 de Junho, Varadero - Lisboa.
7 de Junho, Lisboa - Vila Real.

Estou cansado!

Tenho andado distante. Do mundo e até de mim.
Esta semana tem sido a dureza em pessoa. Parar só na cama e por poucas horas.
Há alturas da vida em que nós deixamos de ter importância. Estes dias foram exemplo disso.
Deus ouviu-me, como sempre, e agradeço-Lhe por isso. Acredito Nele.
As horas passam a uma velocidade incalculável e no meio de tanta coisa que se faz fica outro tanto por fazer. É assim a vida.
Hoje o ritmo mantém-se elevado e é preciso aceitá-lo, mesmo que custe.
É estranho não ter tempo para nada quando já tive tempo para tudo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Meu Deus,

toma conta DELE. É tudo o que Te peço.
Durante uns dias esquece-Te de mim.
Ao tomares conta DELE tomas conta de mim. Garanto-Te.
Quero os Teus olhos focados NELE. Dia e noite. Faz isso por mim. Por favor.
Eu acredito em Ti. Sempre acreditei e é assim que será sempre. Obrigado.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mundo parvo!!

O que é isto?

Obrigado!!

Uma ferramenta que não nasceu com o blog mostra que já se atingiu a marca das cem mil visitas. Isto é maravilhoso.
Quero agradecer a cada um de vós por fazer parte da vida deste pedaço virtual. Obrigado mesmo!!

domingo, 23 de maio de 2010

Página 2

Ele tenta construir uma frase que encaixe nela. Ela quer a frase que ele não consegue soltar.
As palavras vão-se ordenando e vão encaixando no seu desejo. Falta só a coragem para que ela saiba o que ele pensa. O silêncio ganha lugar naquela mesa, naquele momento que era para ser só a dois e agora ganha um terceiro elemento: o tal silêncio.
O coração dispara e o cérebro ordena, chegou a hora dele esquecer que é timido. Ele esquece mesmo e pergunta-lhe se ela quer sair dali. Ela fala-lhe da chuva que ele já esqueceu. O vidro húmido impede que a visão dele seja perfeita, mas a chuva que ele vê não lhe parece impeditiva de nada.
Volta a tentar. Ela sorri e levanta-se. O convite está aceite. Abre-se a porta de um desejo e a chuva só arrefece vontades, não consegue fazê-las desaparecer. Saem os dois calados a sorrir.
A água que cai das nuvens toma conta deles bem rápido. Eles caminham molhados mas quase que não notam. O frio não existe quando há desejo. Quando há desejo só há desejo.
A mão dele entra no bolso direito e tira a chave do fim da chuva. Ela pára e sabe que ele quer levá-la a casa num carro que pode ser perigoso. Fica reticente. Entra ou não? Uma coisa de agora pode permitir esta situação? Ficar cara a cara será de fácil dominio? Tantas dúvidas e só uma certeza: ela quer muito ir com ele. Diz-lhe que não quando não lhe apetecia mais nada para além de entrar naquele carro. Ele abre a porta do passageiro e chama-a. Os dois molhados como loucos querem o mesmo, contudo ela tem algo que não lhe permite ir e diz-lhe que quer, mas não pode. Ele pergunta porquê e ela responde com um "não interessa", o que o deixa logo com a certeza de que interessa e muito.
Ele fala-lhe de uma boleia simples e de uma chuva que não pára, segura-lhe no braço e encaminha-a para o interior do carro. Ele contorna meio carro e senta-se do lado dela. Arrancam. Molhados, calados, frios, mas felizes com a situação.
Ela dá-lhe as coordenadas e ele segue ao ritmo da voz dela. Até que chegam ao destino.
Ele pára o carro e olha para o vidro onde a chuva salta compulsivamente. Ele quer saber o que "não interessa" e ela devolve-lhe a mesma resposta. Ele conforma-se. A dúvida vai com ele para casa.
Está na hora. Ela não sabe porquê, mas quer muito abraçá-lo. Informa-o disso e ele fica corado de alegria. Perde poder de fala e entrega-se a ela. Os braços deles envolvem os corpos de cada um. A energia que os une é intensa, eles sabem disso.
Quando ela se prepara para o largar e afastar-se dele, recebe um beijo na face e pára o movimento do corpo, quer aproveitar o momento. Ele dá-lhe um beijo tão suave como a pele dela, e dá-lhe outro mais perto da orelha, desce ao pescoço e beija-a de novo, sobe e beija o canto da boca dela, quer autorização para continuar. Ela fecha os olhos e entrega-se àquele pecado.
O carro era mesmo perigoso.
Os lábios dão inicio a um silêncio que nem duas linguas juntas conseguem interromper. O beijo é bom demais. Ambos têm a certeza. Mas tem que parar por ali.
Ela abre a porta e sai do carro. Já cá fora baixa o corpo e volta a encarar os olhos dele. Está uma frase pronta a ser entregue. Ela sabe que vai doer, mas o que tem que ser tem muita força.
"Já gosto muito de ti, mas...". Fica o barulho da chuva a bater em chapa molhada. Ele pede-lhe para terminar a frase depois de afirmar que sente o mesmo que ela, mas sem o "mas".
Ela ganha coragem e termina. "Mas tenho uma pessoa na minha vida". Bate a porta e vai embora.
Continua...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Para ti, Mané.

Está dificil falar-te amigo. Foi a tua mãe que partiu.
Era nestas horas que os relógios tinham que parar. Era exactamente nestas horas que eles tinham que parar. Que vida é esta que nos leva assim quem nos ama incondicionalmente?
Tentar entender o que sentes é algo que nem tento. Dores dessas não se imaginam, muito menos se medem, dores dessas sentem-se. Só.
Como estarás tu amigo? Essa tua cabeça deve pensar à velocidade da luz. Ou então nem consegues pensar. Nem sei. Nem tu deves saber.
Queria estar aí, abraçar-te e dar-te força. Infelizmente estás longe. Tão longe que só o telefone pode, neste momento, chegar perto de ti.
Como é duro ouvir o som das tuas lágrimas, ouvir a tua voz enrolada em tristeza, sentir as tuas ideias a tentarem organizar-se sem sucesso. É duro o teu sofrimento. Como teu amigo posso dizer-te isso.
Já vivemos tanta coisa boa. Já tocamos no céu da vida. E agora isto. Não há nada que te anime. Partiu do mundo quem te pôs nele. Eu sei o que era a tua mãe para ti. Mesmo parecendo que não, eu sei. Eu sempre soube. Ela era o teu amparo, era a tua caixa de segredos, era tua força, era a tua coragem, era o teu amor mais do que puro. Ela era tudo para ti.
Sabes, há pouco falava com um amigo nosso, um amigo que nós vimos bater no fundo do poço, um amigo que viveu precisamente o que tu vives, um amigo que, para mim, é um exemplo de força e de coragem, alguém que eu admiro, e ele soltou um: "estima bem a tua". Referia-se ele à minha mãe e eu disse-lhe que a estimo sim, tal como todos estimamos a nossa e é nisso que tens que pensar.
A tua mãe, esteja onde estiver, ama-te e orgulha-se de ti. Confia em mim.
Força, muita força, para ti e para os teus e qualquer coisa que precises, sem horários, liga-me. Nem que seja para chorar. Eu ouço-te e choro contigo.

NIKE WRITE THE FUTURE

Adorei!!

Eram 7h15 quando o despertador me acordou. Os nervos eram já alguns, admito.
Pelo caminho foram-se revelando mais fortes e a expectativa era muita.
Seria eu capaz de dar aulas?
Entrei primeiro na sala, preparei o que tinha a preparar e de seguida entrou a turma.
Meninos e meninas que vão dos 15 aos 23 anos. Têm como objectivo concluir com sucesso o 12º ano. Alguns querem a universidade, outros querem é que aquilo termine rápido. Há de tudo, como normalmente acontece.
O meu objectivo principal era criar um bom clima, não queria que eles me vissem como um inimigo, mas sim como alguém que quer o bem e o sucesso deles. E quero.
A aula correu muito bem, fluiu duma maneira que nem eu esperava. Respeitaram-me, ouviram-me e confiaram em mim. Eu gostei deles e acho que se pode fazer ali um óptimo trabalho. É óbvio que os devaneios deles também aconteceram, normais da idade, mas poucas palavras bastavam para repôr a normalidade.
Adorei a experiência. Do fundo do meu coração.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Isto ainda não é nada!

Aqui juntinho ao Douro o calor não brinca. É a doer.
O corpo fica tão mole que não lhe apetece fazer nada.
A arma que combate o calor acabou por me atingir a mim. O ar condicionado realmente afasta as altas temperaturas, mas acabou por afastar, também, o bem estar da minha garganta e do meu nariz.
Agora a dúvida: doente e fresco, ou são e caliente?
Ainda ouço todos os dias que "isto não é nada". Não corre ponta de brisa, o sol queima, o ar que se respira é abafado e quente e ainda me dizem que isto não é nada?! Estou com muito receio do que aí vem. Estou, estou.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Trocadilhos da vida

A dor bate-me no peito com tanto respeito
Provoca um tão duro efeito que eu quase me deito
Eu não estava a contar com esta dor tão invulgar
Parece que me quer matar, quase não me deixa respirar
Sinto-me atrofiado, asfixiado, amarrado, vulgarizado, ignorado
Tenho o corpo cansado e o sol já não brilha pro meu lado
Estou numa sombra intensa, mais parece uma escuridão imensa
Está uma nuvem tão densa que mesmo que eu queira o meu cérebro não pensa
Parece que chegou o meu fim, parece que é tudo o que tenho pra mim
Morri sem ver Berlim, nem Pequim, nem Dublin, nem a Costa do Marfim, enfim…
As palavras mais duras destroem as mentes mais puras
Corro as ruas, faço procuras e não encontro nenhuma das curas
Sou um ser fraco que perdeu o tacto e o olfacto de um vencedor nato
Quero vestir um fato, formalizar o pacto e assinar tudo num só acto
Nasci e cresci mesmo aqui, ou talvez ali, na volta até foi aí
Já nem sei onde vivi e será que vivi, afinal que foi que eu vi?!
Não vi nada, sou uma mente ressacada embrulhada em quase nada
Tenho a face molhada de uma lágrima largada por esta alma desesperada
O mundo agora vira e não gira com uma ira que já só transpira e nem respira
O prazo expira, o meu corpo retira a esperança da minha mira
Eu danço, avanço, esqueço o descanso e assumo todo o falhanço
É este o balanço da vida que canso e que tem o fim a chegar de manso
Sou um ser vulgar na terra que não pára de girar numa rota sempre tão linear
O ar que continuo a respirar é o fraquejar do mundo que me tenta ignorar
Quero vencer o remoer que não me deixa viver e me pede apenas pra morrer
Tentei crescer e sobreviver sem aprender o que sempre me tentaram dizer
Um dia vais entender o que te estão a dizer, só tens que crescer a obedecer
Estou em crer que obedecer é morrer, vou errar e correr, mas só a mim pode doer
Cresço, apodreço, pareço uma fruta com um preço que eu nem sequer mereço
Cresço e desço do berço e começo a rezar com um terço
Ele lá no céu diz que o erro foi meu, não entendeu que quero a chance e Ele não ma deu
A criança morreu, o puto cresceu, o homem agora aqui sou eu
Finalizo, verbalizo, sintetizo resumindo o fim do meu riso
Piso o riso num chão tão liso que me obriga ao deslizo do que verbalizo

Resultados da sondagem

Quis saber o que pensavam sobre a convocatória de Carlos Queiroz para o Mundial da África do Sul. Todos temos opinião e eu não fujo à regra. Não votei, mas adianto-vos desde já que que escolheria a opção "o Queiroz é doido".
Pois bem, apenas duas pessoas concordaram com as escolhas do seleccionador nacional, o que corresponde a 6% dos votantes.
26% de quem votou afirmou que é óbvio que Queiroz não escolheu bem. Significa isto que 8 pessoas votaram nesta opção.
A opção mais escolhida foi a que indiciava a loucura do mister Carlos Queiroz. 66% das pessoas acreditam que o treinador está doido. Eu concordo.
Não houve ninguém que se mostrasse indiferente à escolha dos que vão representar Portugal na África do Sul, por isso esta opção teve 0% de votantes. Ainda bem.
Logo que surja alguma ideia eu irei lançar outra sondagem. Se alguém tiver ideias para partilhar não se iniba. Isto é um espaço aberto.
Obrigado e vo(l)tem sempre.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pai,

dizer-te o que significas para mim é ser pretencioso de mais. É achar que consigo manobrar a língua portuguesa de uma maneira que não está ao alcance de ninguém.
Gostava de poder verter aqui tudo aquilo que significas para mim. Gostava mesmo, mas não tenho esse poder. Desculpa.
Quero dizer-te que ao longo de todos estes anos de vida eu aprendi o significado da palavra pai. Entendi o que é o amor no seu estado mais puro. Há muita gente que morre sem saber o que é isso, mas eu posso levantar as mãos e agradecer a Deus o pai que tenho e o amor de que disfruto.
É incrivel a forma como me revejo em ti. Gestos, palavras, atitudes, vontades, quereres, desejos, sentimentos, revoltas, falares, dizeres, gritares, forças, raivas, ódios, amores, viveres. O mundo sabe as nossas semelhanças. É tão bom ser igual a ti. É tão bom saber que vou na estrada certa. É tão bom poder gritar que sou como sou, mas eu sou eu e assim serei sempre.
Nós não trabalhamos sentimentos, nós não rimos por rir, nós não gritamos por gritar, nós temos defeitos e mostramo-los, nós não choramos por chorar, nós não vencemos por vencer, nós não somos como os outros. Nós somos nós!!
É bom vencer batalhas e entregar-te os troféus, é bom ultrapassar dificuldades e festejar contigo, é bom estar mal e contar contigo, é bom ser transparente para ti, é bom ser ouvido e entendido por ti, é bom aceitares-me tal como sou, é bom abanares-me quando eu esmoreço, é bom sentir a tua mão quando a queda já uma certeza, é bom, tão bom ouvir "eu estou aqui" e é bom saber que o que ouço é eterno.
Adorava retribuir-te tudo aquilo que me deste, mas não posso, uma vida não me chega. Aproveito cada dia para, aos poucos, te ir agradecendo por me teres concebido, por me teres criado, por me teres mostrado o mundo, por me teres ensinado a viver, por me teres encaminhado, por me teres ajudado a construir cada sonho, por me mostrares que é possível ser feliz. Obrigado. A minha força vem de ti.
Parabéns, Pai. Amo-te!!

Parabéns, Pai!!

sábado, 15 de maio de 2010

Dia da Familia

Cada vez mais, nos dias de hoje, se perde o conceito de familia. É o mundo a absorver-nos.
A familia são aqueles que nos amam tal como somos, que se preocupam connosco, que sofrem com as nossas derrotas, que vibram com as nossas vitórias, que estão sempre presentes, são os que nunca duvidam de nós, são os que por nós dão tudo, familia não é sangue, familia é sentimento. Para mim é este o conceito.
Acima de qualquer outro sonho meu está o de ter uma familia desenhada por mim.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Página 1

Ela no mundo dela sem saber dele e ele que só queria saber dela.
Quatro paredes assistiam a sentimentos desenhados por olhares.
Dois corpos sozinhos. Cada um em sua cadeira. Separados por metros curtos.
Ela distante. Pensava em coisas que só ela sabe. Em tudo menos nele.
Ele quase que lhe tocava em olhares, pensamentos e desejos. Esquecia o mundo e escolhia-a como dona dos seus pensamentos.
O copo da água que chegou fresca e aquecia com o tempo era a companhia dele. Pediu por pedir. Veio água como podia vir café ou sumo. O que ele queria não podia.
Ela olhava para o vidro lavado pela chuva. Observava as gotas que desciam devagar, à mesma velocidade que a vida dela andava. Devagar, mas com segurança e sem grandes aventuras.
Num instante ela vira-se e dá de caras com o destino. Sente o olhar dele, consegue perceber cada desejo daquela mente. Envergonhada reencaminha o olhar para o vidro molhado.
Ele que por momentos sentiu um friozinho na barriga voltou a cair na realidade. A que dói. A que lhe mostra que é a cadeira que o aconchega e que é o copo de água que lhe faz companhia. E ela ali tão perto.
A coragem chega com força e acerta-lhe no peito. Ele levanta-se e dirige-se a ela. Ainda a construir frases nervosas cai na sua frente. Ela olha para ele e vê a cara de um menino que é tão malandro como timido. Sorri. Ele mais envergonhado do que nunca pergunta-lhe se está sozinha. Ela segura o sorriso e dá-lhe a resposta que ele procurava. Perde o medo e senta-se.
Agora que só os centimetros os separam ele enrola o olhar e não consegue segurá-lo. Ao longe parecia bem mais fácil. A conversa arranca lenta, passa por momentos em que está parada. Ele acha que perdeu a oportunidade da vida dele e ela sorri ao sentir-lhe os pensamentos. Sorriso que lhe dá fé. Sorriso que lhe garante esperanças.
A conversa vai ganhando forma e solidez. Os sorrisos timidos dão lugar a gargalhadas confiantes. Tudo parece ter piada. O mundo permite-lhes privacidade e o pensamento de ambos elimina o que os rodeia. Agora é ele e ela. Nada mais.
Ambos têm propostas arquivadas em pensamentos. Falta coragem que as faça cair na mesa.

Continua...

Entrega de diplomas

Não era uma cerimónia que mexesse com o meu entusiasmo. Admito. Faz-me confusão ter que me rir para quem, quando eu mais precisei, nunca se riu para mim. Mas a vida é mesmo assim, segundo me parece.
Porém, havia quem fizesse questão de estar presente. Pessoas que foram a minha força durante o curso, pessoas que merecem este diploma bem mais do que eu, pessoas que são a minha vida.
A data que era certa passou a ser incerta e uma nova data surgiu, data essa que não cabe na minha agenda. Por um misto de situações é-me impossível estar presente.
Só tenho pena por quem realmente queria e merecia lá estar.
Paciência. Passo lá depois, trago a latinha mágica e o documento que marca uma etapa.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Que rica dieta!!

É uma dieta à base de queijos, pão, enchidos e bebidas que desiquilibram o corpo!
É duro, mas as dietas são para cumprir.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Música do dia

O protagonismo que ele/ela nunca teve #2

Senhoras e senhores, ei-lo!! O anónimo, aquela alma de que vos falei ontem, voltou.
Por favor, sai uma vida para esta mesa!!
__________
Disse o/a anónimo/a:
"Para concluir...
Apenas achei mais uma vez que és uma gabarolas! Se há aqui alguém que gosta de protagonismo não sou eu de certeza.
Manias de superioridade sem motivos... e não é de hoje!
E sinceramente, uma pessoa que concluiu o curso há meia dúzia de dias e nunca deu formação em lado nenhum não acho que seja a melhor escolha para dar formações numa universidade...
Talvez por isso a UTAD tem a credibilidade que tem...
Inveja zero! Só tenho inveja por pessoas que admiro e infelizmente não és uma delas...

Felicidades..."
__________
Eu sou um gabarolas porquê? Porque disse que ia dar formação? Uauuuu!! Vou ganhar milhões!! Depois desta formação é adeus trabalhinho e até um dia destes que eu vou para Bora Bora!! Por amor de Deus, alguém explique a este senhor/a que eu não vou dar aulas a universitários, isto a ver se ele se acalma! Depois, mas com algum intervalo, digam-lhe o mal que se ganha a dar formação! Expliquem-lhe também, pausadamente, que ser formador é uma forma de ganhar curriculum e não uma forma de se ficar milionário! Vamos todos explicar-lhe isso para que a inveja perca tamanho.
O protagonismo é uma coisa que qualquer um pode ter. Por exemplo, o anónimo está a ter protagonismo como nunca teve e só porque é mesquinho, chato, invejoso e complicado. Como vê é fácil ter protagonismo. Depois há os que têm protagonismo pelas coisas boas, mas esses são outro tipo de pessoas, bem diferentes dos da sua laia. Não vale a pena tentar, sequer, explicar.
Agora o cerne da questão: "manias de superioridade sem motivos...e não é de hoje!".
Esta frase diz muita coisa. Muita mesmo. Este ser sem nome e sem vida há muito que tem inveja de mim. Há anos, quem sabe!? Mas porquê? Tenho eu a vida que ele sempre quis? Deve ter uma justificação qualquer. Parva, é certo, mas alguma coisa deve explicar este síndrome.
Ele/ela fala de cunhas e isso preocupa-o/a. Cá para mim andou a usar e abusar delas e agora pensa que os outros viajam na mesma estrada. Pode ser, não pode? Será isso que o/a preocupa? Haverá ali medo que eu consiga alguma coisa como ele/ela conseguiu?
Eu só gostava que este corajoso anónimo/a assinasse, isso sim era bonito de se ver. Isso era de gente graúda. Agora isto é de alguém que tem pêlo no corpo todo, orelhas compridas e é um quadrúpede. Só pode.
O/A anónimo/a mostra um conhecimento quase minucioso da minha pessoa e isto podia assustar-me, mas não. Isto é alguém que sonha comigo dia e noite, que pensa em mim em todo o lado, espero que coisas limpas, não estou para aturar badalhoquices. Pelo menos com um anónimo/a. E depois há aquele pensar irracional: se nunca fizeste não podes fazer. Depois de ler isto fiquei a saber que este/a iluminado/a nunca começou nada na vida, tudo foi uma continuação. Ora, como nunca dei formação, coisa que ele/ela acha que sabe, não tem a certeza, não posso começar. É proibido. É crime começar a fazer o que quer que seja.
Acha o/a anónimo/a que eu não sou a melhor escolha. E eu pergunto: o que faz esta alma na vida que lhe permita saber se eu sou ou não uma boa escolha? Algum dia viu o meu certificado de habilitações? Será que concorreu para o lugar e não conseguiu? Eh pá, que chatice!! Que é que eu vou fazer?! Se calhar já gastou a cunha que tinha! Game over!! Eu não tenho culpinha nenhuma!
A UTAD só disponibiliza instalações! Irra!! Está dificil isto!! A UTAD não tem credibilidade?? Ui...essa é nova para mim! Onde está isso? Na revista Maria? Haja paciência!!
Inveja zero??! Antes fosse, iria viver bem melhor!!
Quanto às felicidades, desejo-lhe o dobro do que me deseja a mim!

terça-feira, 11 de maio de 2010

O protagonismo que ele/ela nunca teve #1

Anda uma alma perdida no meu blog. Só pode. Ainda por cima veste o anonimato. Terá ele/ela vergonha de falar em público? Gostaria ele/ela de ter um blog mas não tem coragem? O que será que move esta alma? Que forças são estas que fazem com que este ser venha aqui ao meu blog comentar-me, analisar-me e repudiar-me? Vamos então responder a este anónimo. Vou dar-lhe o protagonismo que ele/ela nunca teve.
__________
Disse o/a anónimo/a:
"Lá tás tu com a mania da superioridade e que todos têm inveja de ti, e por esse lema que lutas? Fazer ver que és bom?

Já agora, quais os "ingredientes" ou "curriculum" que tens para argumentar a escolha da tua pessoa?
É por essas e por outras que o nosso país anda como anda.
Antecipando a resposta à tua contra-resposta habitual:
Inveja eu?! Nah... só cobiço as mentes de quem consegue ignorar a hipocrisia do compadrio e corrupção.
De qualquer das formas parabéns, nos tempos que correm ter amigos assim é sempre de louvar, ou não! "
__________
Lá estou eu com a mania da superioridade? Eu comuniquei a quem me lê que vou dar formação. Isso é ter a mania da superioridade? Quer dizer, andei a tirar a formação pedagógica inicial de formadores para estar apto a deitar-me no sofá a ver televisão, é? Se eu dissesse que tinha dores no coxis era uma pessoa humilde, como disse que vou dar formação tenho a mania da superioridade. E é assim. Pergunta ele/ela se eu luto pelo lema de que todos têm inveja de mim. Bom, para já isso nem me parece bem um lema. Logo, posso afirmar que não entendi a pergunta. Contudo, há aqui uma sub-pergunta - chamemos-lhe assim - que se prende com o facto de saber se eu luto para fazer ver aos outros que sou bom. Aqui, acreditem, fiquei mesmo confuso. Mas então não é para isso que cá andamos todos? Para fazer ver aos outros que somos bons... É que se for ao contrário a coisa fica muito mais fácil. Basta não fazer nada e não há nada mais fácil do que não fazer nada. Ligando as coisas ele/ela pretende saber se eu quero ser bom para que os outros tenham inveja de mim. Acho que é isto. Eu quero ser bom porque me dá jeito, é assim que se ganha aquilo com que se compram os melões. A inveja é como que um subsidio. Aparece de x em x tempo durante um ano. Mas lá está, só aparece se formos bons. Pelo menos eu nunca vi ninguém com inveja dos que andam mal de vida e de finanças.
Pergunta-me ele/ela, que por sinal me pergunta muita coisa, quais são os meus ingredientes ou curriculum que tenho para argumentar para justificar a escolha da minha pessoa. Pois bem, exigiam os que podiam exigir uma licenciatura em direito e uma formação pedagógica inicial de formadores (concluida com sucesso). Eu, por coincidência, só coincidência porque não fiz nada por isso, tenho o que exigem. Acha que devo rejeitar o lugar? Veja lá e quando puder diga-me alguma coisa, mas não demore muito, aquilo começa dentro de dias.
É por essas e por outras que o nosso País anda como anda. Querem lá ver que agora a puta sou eu!! Oh senhor/a, se o país anda como anda fale com o Dr. Anibal Cavaco Silva e com o Eng. José Sócrates. Não me diga que é por eu ir dar formação que o país anda nesta crise... É que se for eu cancelo já isto tudo e enfio-me em casa à espera que o país volto ao seu auge.
Atenção, o menino antecipou resposta! Ah pois é! Diz ele/ela que inveja é coisa que não tem. Por acaso nota-se! Quem passa aqui os dias a ler-me só para ver o que pode criticar não é invejoso, na, nada disso! É agora! É um/a tipo/a normalissimo/a.
Cobiça as mentes de quem consegue ignorar a hipocrisia do compadrio e corrupção. Estou sem palavras! Faço aqui um apelo a Portugal: levem este homem/mulher para Belém. Já!! É deste tipo de pessoas que precisamos à frente deste país!!
Quanto aos amigos, não fique invejoso/a (outra vez), se é uma pessoa sozinha tem à sua disposição vários números para onde pode ligar. É certo que são de valor acrescentado, mas também nada que um desesperado/a não possa fazer. Ora tente lá e depois diga alguma coisa aqui à malta.
__________
Voltou a dizer o/a anónimo/a:
"Até fico contente por ficares lisonjeado, apesar de não ser essa a minha intenção quando deixei o post. Quanto à cunha,eu fiz uma pergunta, não uma afirmação. Já agora, que curriculum vitae te permite exercer esse serviço, então? Certamente não terás problema em o dizer, uma vez que não está ao alcance de qualquer um"
__________
Vou dar-te duas respostas. Agradece ao Senhor todo o tempo que eu perdi aqui contigo. Se bem que eu no fundo acredito que sejas uma gaja toda boa, tipo... deixa cá ver... Olha, podias ser parecidinha à Eva Mendez, conheces?! Parecidinha, porque igual esquece! Gostosa a moça! Mas provavelmente deves ser um gajo/a qualquer, enfiado/a nalgum cyber café, a gastar os trocos do Rendimento Social de Inserção na internet a comentar blogs de quem tem que fazer. Arranja uma vida, a sério. Queres viver a minha, é? Não queiras! Não tens pedal, acredita! Qual o curriculum vitae que me permite exercer o serviço que vou exercer? Licenciatura em direito e formação pedagógica inicial de formadores. Já nem sei quantas vezes te disse isto. Já me dói a cabeça só de pensar nestas palavras. Eras assim na escola? Tinham que te repetir as coisas até os teus colegas desmaiarem? Há coisas do diabo, não há?! Era preciso tão pouco para ocupar o cargo e tu não preenchias o tão pouco que era exigido. Oh vida injusta!!
É assim, pode custar, mas é verdade: não está ao alcance de qualquer um! Queres que te minta, é?! Queres que crie ilusões nessa tua linda cabecinha? Não vale a pena!! Há diversas fases pelas quais tens que passar até atingires o que eu tenho. Não te posso mentir, mesmo que queira!
Impossível não é, é certo, mas dá algum trabalho e ainda por cima é chato. O curso então... É uma seca mesmo!! Se por acaso quiseres apontamentos eu oriento-te! Fica tranquilo! A formação pedagógica inicial de formadores tem uma coisa boa: não tem escolaridade minima obrigatória. Quem dá noticias boas, quem é??!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Do outro lado da barricada

O convite surgiu e foi aceite de pronto. É um desafio que não podia ter o meu não.
Pela primeira vez na vida vou estar numa sala de aulas do outro lado da barricada.
Serei eu a dar as aulas, em vez de as receber. Terei sensações antagónicas às que sempre tive.
A aventura começa já para a semana no local indicado na imagem. Espero não desiludir.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Então é assim:

Passa das 20h, vulgarmente chamadas de "oito da noite".
É sexta-feira, vulgarmente chamada de "finalmente".
E eu estou no escritório à espera que o fim de semana me caia nos braços.

Como viver

Clique na imagem para ampliar.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Hoje foi duro!

Custa sempre, eu sei. Mas hoje foi demais.
Parecia que tinha algum tipo de estupefaciente dentro de mim. Nunca tal senti.
Rebolei tanto pela cama antes de sair de lá. Devo ter rebolado mais de um quilómetro. É obra.
Tirei o que me cobria para ver se o frio me despertava, mas mesmo assim voltava a adormecer.
Os telemóveis tocavam como uma fanfarra. Os três. Sim, eu uso três. Cada um a seu tempo.
Quando saí de lá ainda troquei uns olhares com a almofada. A do lado direito. É a mais arranjadinha. Tive mesmo mesmo para lhe cair no colo, mas não podia ser. Não mesmo.
E lá vim, escadas abaixo, como um cadáver que ainda respira e entrei na banheira e só a água quente foi capaz de me tirar a cama dos pensamentos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Fuck Google

A Google enviou-me um e-mail a informar-me que a minha conta Google Adsense foi cortada.
Informaram-me ainda que o crédito que eu dispunha não me ia ser pago.
Assim, podemos afirmar que usaram o meu espaço para publicitar o que bem entenderam e agora mandaram-me à fava. Tudo sem qualquer justificação.
Enviei-lhes um e-mail a pedir explicações e a lutar pelo meu crédito. Responderam-me dizendo que recebem uma quantidade enorme de e-mails e que não poderiam responder a todos com a clareza necessária, pediram-me que consultasse o guia de respostas rápidas.
Por tudo isto e em sinal de protesto a imagem que está aqui ao lado ficará por uns tempos.
Fiquem eles com o dinheiro que eu fico com a minha honestidade.
A Google borrou-se por 18€!

terça-feira, 4 de maio de 2010

PSP

Vamos analisar bem as coisas, com calma e sem precipitações.
Há muito que este negócio anda em estudo e tem-se trabalhado para que tal se concretize.
Há condições da minha parte, vamos ver se a outra parte merece o investimento.
Eu querer quero, mas nem sempre o querer é suficiente.
Amanhã haverá novidades. Para o bem ou para o mal.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Clube de Comédia - A ressaca

Na sexta lá fui para o teatro com a intenção de rir um bocadinho.
Ri-me um bocadão. Estes seis senhores foram fenomenais.
A noite arrancou com Francisco Menezes, pessoa que, assumo, não aprecio como apresentador de televisão e estava de pé atrás com ele. Puro engano. O homem brilhou. Para além de muita piada mostrou que tem uma voz fantástica.
De seguida o homem que eu mais queria ver. Sem intenções sexuais, tá? Bruno Nogueira. O Bruninho lá entrou com o público ao rubro e no seu estilo muito próprio fez-me rir muito. Achei-o murchinho, mas o Bruno é o Bruno.
Depois do Bruno entrou Nilton "eu amo você". Com uma prestação segura e cheia de classe. Quem sabe não treme. Esteve muito bem e interagiu com o público, o que acaba por ser sempre engraçado. Felizmente não foi comigo.
O senhor que se seguiu foi Oscar Branco, aquele a quem eu dava menos expectativas e confirmou-se, foi o mais ameno. Teve tiradas boas, mas nada de especial.
O quinto a entrar foi a estrela da noite. Aldo Lima. O homem vinha eléctrico e partiu tudo. O público chorou a rir com ele. Foi a estrela que mais brilhou no palco.
Por fim, Eduardo Madeira. Com um estilo que não me entusiasma, mas acabou por ser bom. Aproveitou muito o público e foi mais uma coisa, pareceu-me, em cima do joelho.
Resumindo, posso afirmar que o espectáculo valeu cada cêntimo pago.
Voltem mais vezes.

Música do dia

domingo, 2 de maio de 2010

Portista sempre!!

Hoje lá estarei.
Como portista que sou e serei para sempre.
Nas horas boas e más eu estou presente.
Não sou adepto de ocasião, como uns e outros.
Hoje estarei no Dragão a dar a cara. Para o que der e vier.
Ser portista é uma benção que não se pode partilhar.