quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Miguel Oliveira da Silva, o bicho!

Em prol da luta contra o desperdício e a ineficiência, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida defende que o Ministério da Saúde pode e deve limitar o acesso aos medicamentos mais caros para tratar doenças como o cancro e a sida. Miguel Oliveira da Silva, presidente deste órgão afirma que "não só é legitimo como, mais do que isso, desejável" e vais mais além, ao questionar se "mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros".
Isto já nem uma questão política, é uma questão humana e saber que neste país entidades com uma importância sem medida estão entregues a bichos, desculpem o termo, mas é o que realmente são, é mais do que assustador.
Pena é que ninguém questione o infinito número de carros de luxo usados pelos nossos políticos, os ordenados chorudos de quem administra empresas estatais, a qualidade de vida de quem governa este país e os "tachos" que todos os dias aparecem num fogão que nunca é o do povo. Isso sim é desejável.
Se um dia questionassem a vida de ricos que os políticos de um país pobre vivem e, melhor, se um dia terminassem com estes luxos desnecessários e desonestos eu tenho a certeza que haveria dinheiro para cuidar de quem vê a vida fugir-lhe por entre os dedos, de quem sofre numa cama de um hospital durante as vinte e quatro horas de cada dia e de quem tem dores pelo corpo todo, da pele até aos ossos.
Sempre ouvi dizer que a vida não tem preço, mas para Miguel Oliveira da Silva tem. Tem porque ele sabe que gastariam o que fosse preciso para que ele durasse o máximo de tempo possível caso estivesse prostrado numa cama de hospital e quem vive encostado a esse conforto sente-se no direito de abrir a boca em público para dizer as palermices que ele disse. Pode até sentir-se no direito, mas não o tem. Não mesmo!
A vida não são números. A vida são sentimentos, olhares, toques, sorrisos, abraços, beijos, lágrimas e sorrisos. A vida são coisas que valem muito, mas mesmo muito, mais que 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros.
Por mim este senhor e todos os que navegam no mesmo barco de pensamentos que ele ainda hoje estariam sem emprego.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mitt Romney

Mitt Romney, candidato à Casa Branca, afirmou que não entende por que motivo não é permitido abrir as janelas dos aviões durante as viagens. Romney vai mais além e afirma que é muito perigoso não poder abrir as mesmas.
Depois de ler isto começo a acreditar que os nossos políticos são inteligentes. Inclusive Miguel Relvas e Paulo Portas. É verdade. Nem a licenciatura de Miguel Relvas, nem a compra dos submarinos são tão palermas como este grunhido americano.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Desde 1983

Já passaram vinte e nove anos desde o meu primeiro choro.
É certo que tudo passou rápido de mais, mas não é errado que eu tenha vivido cada fase da minha vida com uma intensidade que está ao alcance de poucos. Errei e exagerei, é certo, mas tudo fruto da idade. Importante é que sou feliz desde que nasci.
Nunca, em momento algum, deixei de pensar em mim e nos meus. Não agi, fosse qual fosse a idade, de modo a envergonhar quem me ama. Não violei os princípios que me foram vincando ao longo da vida. Hoje, com vinte e nove anos, agradeço por ser como sou. Tenho defeitos, é claro, mas sou genuíno. Não ando no mundo por ver andar ninguém. Sou dono da minha maneira de ser e de estar, a minha personalidade, mesmo sujeita a críticas, é uma coisa de que muito me orgulho.
Vivo um dia de cada vez e tento aprender com todos os que me rodeiam. Sem excepções. Quem na minha vida passa é capaz de me ensinar o que quer que seja. Faço por não desvalorizar ninguém, seja ele quem for. Amo quem me faz bem, aprecio quem não me incomoda, vingo-me dos que me fazem mal e ignoro os que me invejam. Sou assim.
Valorizo o que tenho. Para mim é muito. Para mim é tudo. Agradeço, todos os dias, a Deus por me proporcionar a vida que vivo. É bom demais. Esta é a verdade. Não preciso de mais. Se morrer com o que tenho, morro feliz da vida. É certo que faltam algumas etapas, mas o que tenho, e nesta fase, é tudo. O que me falta será construído em breve e o que for construído em breve vai ter os alicerces que me seguram a mim. São os correctos. Cresci com base neles e é neles que acredito. Mal estão aqueles que duvidam da sua base.
Sábado foi basicamente o que a imagem documenta. Comer, beber, prendinhas e um fogo de artificio que era de outros, mas nós aproveitamos a oferta e agradecemos o belo fim de noite.
O meu desejo é sempre o mesmo: saúde para mim e para os meus. Do resto tratamos nós.
O meu obrigado a todos os que perderam algum tempo para me parabenizar. Pessoalmente, por mensagem ou através de conversa telefónica. Até para o ano, minha gente!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quase trintão!

Sábado completo vinte e nove anos de vida. Faltam menos de quarenta e oito horas para essa data. Não tarda tenho trinta anos e isso assusta-me. Ontem dei por mim a pensar nisso.
Já vivi muito, é verdade, mas o mais importante ainda está por viver e às vezes sinto que já estou atrasado. Coisa que, quem me conhece sabe, até é muito habitual em mim, mas em termos de vida agrada-me muito pouco. Gosto de ser pontual com o meu relógio biológico.
O certo é que sempre que me olho no espelho vejo um adolescente. Juro por Deus que vejo. Não consigo olhar para o meu reflexo e ver um homem com quase trinta anos. Talvez o devesse ver, mas a verdade é que não vejo e quanto mais o tempo passa mais saudades eu tenho de mim pequenino.
O mais importante é sentir perto de mim aqueles que me amam e é esse o meu maior desejo. A esses quero-os sempre por perto. Aos vinte e nove, aos trinta, aos quarenta, aos cinquentas e por aí fora. Esse é o meu único e eterno desejo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

"Tinha-lhe dito que ia marcar"

O pai faleceu durante a tarde e Lucho entrou em campo para cumprir o que havia dito ao seu progenitor. El Comandante marcou, com toda a certeza, o melhor golo da sua vida.
Este senhor merece uma vénia. Não só dos seus adeptos, mas de todos.
És enorme.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Coisas que eu ouço LI

Na vida

Às vezes, de onde menos se espera, saem coisas maravilhosas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Viva México!

Areia fina e mar quente são ingredientes de qualquer país do Caribe. O México, para além disso, tem um povo maravilhoso, uma organização extraordinária e uma cultura de perder de vista.
Antes de partir ouvi da boca de várias pessoas que uma semana naquele país era pouco e eu ouvia-os com pouca crença, mas vim com essa certeza bem vincada em mim. Uma semana é mesmo muito pouco. Quinze dias deverá ser o tempo ideal para se estar no país do Speedy Gonzalez.
O calor era gigante. Noites de trinta graus e dias de quarenta e mais graus. Um sacrifício para mim sempre que me encontrava fora de uma água que estava com quase trinta graus no mar e na piscina passava disso. Um exagero portanto.
Chichén Itzá e Xcaret foram alvos de visitas minhas e têm que ser visitas de todos aqueles que entram no território mexicano. São obras primas da natureza e do homem.
À noite os mosquitos não brincam. O repelente ajuda, mas não evita tudo. Parecem facadas e dão uma comichão como deve ser. No hotel as iguanas e os guaxinims passeavam-se como se de turistas se tratassem. Sem qualquer problema. Eu tenho pavor a répteis e as iguanas não incomodam nada, garanto. Fogem mal sentem gente perto. Os gauxinims se receberem comida de um humano podem tornar-se amigos chatos. Falo por experiência própria.
Para além dos bichos, que se suportam muito bem, o hotel é fabuloso, como todos os Bahia Principe que visitei. A praia tem um quilómetro e meio e é bem servida de bares. Sede não passam, podem ficar descansados. Os mojitos são de beber e chorar por mais. E há para lá uns outros cocktails que também se bebem muito bem. Para além do álcool existem os sumos naturais que merecem todo o meu respeito. São de qualidade garantida.
Logo que possa vou deixar-vos aqui algumas fotos para que possam ver o que eu vi do outro lado do oceano. Até lá imaginem.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

México | Dia 1

Duas horas no aeroporto de Lisboa. Dez horas no avião. Meia hora no aeroporto de Cancun. Uma hora no autocarro até ao hotel, em Riviera Maya.
Nunca vi um aeroporto funcionar tão bem quanto o de Cancun. Não sei se foi dia de sorte, mas foi uma coisa impressionante. Meia hora depois de aterrar, eu já tinha entregue a papelada, levantado as malas e já estava ao ar livre a sentir o calor na pele.
O calor mexicano é assustador. Não se explica, sente-se e é avassalador. De dia e de noite. O ar condicionado tem que trabalhar durante todas as horas do dia, no máximo, e não incomoda. Garanto.
Jantei cansado, mas deliciado. A variedade, a quantidade e a qualidade das comidas fazem, desde logo, com que tenha valido a pena atravessar o Atlântico.
A chegada ao quarto, que é lindo e virado para a piscina, fez-se depois de um passeio e de muito cansaço.
O sono foi o dos justos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Volto já

Vou só aqui ver umas coisas, mas não demoro.
Se tiver tempo dou notícias. Se tiver tempo.
Até já.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Não está fácil

Esta semana está a ser de loucos. Ando numa corrida infernal contra o tempo.
Estes meus dias precisavam de mais que vinte e quatro horas. Os ponteiros do relógio parecem que voam. Vai ser tudo no limite, como é prática minha, mas tudo vai ficar feito, como é também prática minha.
O que vale é que amanhã é amanhã e eu depois explico-vos o meu amanhã. À partida.
Bem, vou voltar à realidade. Até já.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A conferência de imprensa do Toni

"É o Ehsan que lá tá caralho?!"

Hulk,

antes de mais quero dizer-te que eu não quero saber dos milhões. Sou adepto do clube, não administrador. Eu quero é gritar golo, aplaudir vitórias e festejar títulos.
Na bancada ou em casa, em quatro anos, vi-te ganhar três campeonatos, três taças de Portugal, três supertaças e uma Liga Europa. Sim, tu ganhaste tudo isto. Levaste a equipa às costas. Nunca caíste ou baixaste a cabeça, nem mesmo quando ouvias um som diferente dos aplausos a sair das tuas bancadas. Os que te assobiavam eram os mesmos que nos momentos de aflição rezavam para que tu resolvesses os problemas da equipa e tu resolvias quase sempre.
Lembro-me do teu primeiro jogo no campeonato português e, por conseguinte, do teu primeiro golo. O Dragão olhava para ti de lado, vinhas da segunda divisão japonesa, ninguém te conhecia e não foste barato. Entraste e passado pouco tempo recebeste a bola à entrada da área, de costas para a baliza, rodaste, ajeitaste para o teu pé esquerdo e obrigaste a bola a bater na trave antes de balançar as redes. Foi a primeira de muitas das tuas bombas.
Foste sempre enorme, tiraste da cartola jogadas mágicas, remataste sem dó nem piedade para as balizas adversárias e nunca te vi cansado. Nunca. Não me recordo de te ver dobrado a respirar ofegante. Eras uma força da natureza vestida de azul e branco. Já muitos vestiram a pele do Dragão, mas nenhum como tu. És e serás sempre O Incrível.
Foi com a braçadeira de capitão no braço esquerdo, o carimbo de campeão no meio do peito, bem ao lado do símbolo do nosso clube, e com uma bomba na baliza do adversário que nos disseste adeus. Foi o adeus merecido. Para ti e para nós adeptos.
Em quase três dezenas de anos de vida só comprei uma camisola do meu clube, tem o número doze por baixo do nome de um herói da banda desenhada. Obrigado, Hulk. Por tudo. E até já.

Estes últimos dias

Sábado foi dia de jogo treino.
Domingo deu-me um casamento.
Segunda trabalhou-se muito fora de portas.
Terça fez-se o que se fez no dia anterior.