terça-feira, 25 de junho de 2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Parabéns, mãe!

Muito se viveu neste último ano, não foi mãe? Foram dias que nunca pensamos que um dia iam ser nossos. Vivemos à sombra do medo, de mão dada com o desespero. Passamos por coisas que não merecíamos passar. Foi dificil, muito dificil, mas vencemos, mãe. Saímos mais fortes do que quando entramos. Ficamos ainda mais unidos, se é que isso era possível.
Olho para estes meses que passaram por nós e pergunto-me como foi possível tu seres tão forte. Como foi possível, mãe? Que força é essa que escondes dentro de ti? Um dia eu também vou ser como tu? Foste o equilíbrio do pensar, do estar e do sentir. Foste a base de uma casa que mais parecia que ia ruir. Foste a mão que me afagou quando fiquei criança pequena. Foste a esposa com que qualquer homem sonha. Foste a amiga que nem a melhor amiga consegue ser. Foste tudo. Tudo, tudo, tudo.
A batalha foi grande, é verdade, mas não é menos verdade que Deus dá o frio conforme o cobertor. Ele só nos dá aquilo que sabe que nós conseguimos suportar. Vencemos e isso é o que realmente importa. As dificuldades nunca devem ser esquecidas, bem pelo contrário, é nelas que devemos pensar para valorizarmos o que temos e para sabermos o quanto valemos.
Hoje só temos motivos para sorrir, para erguer as mãos e agradecer. Hoje, no teu dia, podemos respirar. Hoje, passados cinquenta e dois anos do teu nascimento, podes dizer que és uma mulher mais do que feliz. Podes, não podes, mãe? E mereces. Tu mereces toda a felicidade do mundo.
Quero dizer-te que te amo, que preciso de ti para viver, que tenho orgulho em ti e peço-te, por tudo, que nunca mudes. És uma mulher maravilhosa, um ser humano fantástico e a melhor mãe do mundo. Dou a minha vida por ti, sei que sabes disso, mas tem-no sempre presente, por favor.
Parabéns, mãeZinha!!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Splash Celebridades

Um bando de famosos saltam para a piscina todos os domingos à noite e a SIC transmite. É este o nosso Portugal. É isto que o Zé Povinho gosta de ver. É esta a televisão dos portugueses.
A Júlia Pinheiro que, está mais do que visto, nasceu para apresentar programas que não interessam a ninguém, apresenta o Splash Celebridades. Os famosos, salvo seja, são muitos, entre os quais Cláudio Ramos e José Castelo Branco. Só por esta amostra dá ideia de ser um programa de donas de casa, mas não, não é, é um um programa onde gente que um dia, por acaso, apareceu na televisão salta para uma piscina, mas antes de o fazerem gritam, dizem que é muito alto e que não conseguem.
Queria aproveitar a oportunidade para falar daquela senhora com nome de homem, José, que se passeia à beira da piscina de salto alto e de fato de banho, feminino, claro, para dizer que a culpa nem é dele, a culpa é da televisão de merda, desculpem-me o termo, que temos no nosso país que continua, ano após ano, a dar tempo de antena a este energúmeno.
Para além dos pseudo famosos, a SIC conseguiu arranjar uma anã e um cego. Para quê não sei. É que estas últimas duas pessoas são as únicas que estão fora de contexto. Isto porque ambas lutaram na vida, passaram por muito e são verdadeiros vencedores. A Simone Fragoso, anã, é campeã de natação, e o Jorge Pina, cego, é campeão de boxe.
Este programa, se é que lhe podemos chamar assim, não é mais do que uma tentativa, frustrada à nascença, de promover pessoas que pouco mais fazem que sair de vez em quando na revista Maria e por motivos que nunca, mas mesmo nunca, têm alguma relevância. Vejamos, para além das duas criaturas, donas de casa, que referi antes, também salta para a piscina o Alexandre da Silva, a Carolina Patrocínio, a Cristina Areia, a Dora, a Filipa Castro, o Filipa Gonçalves, desculpem, enganei-me, a Filipa Gonçalves (sim, ele agora é uma mulher, antes era o Paulo Gonçalves), o Filipe Gaidão, o João Ricardo, o José Moutinho (Moutinho, não é Mourinho), a Liliana Aguiar, a Rita Ribeiro, o Rui Barros (não, não é o jogador de futebol), o Rui Porto Nunes, o Sisley Dias, o Ricardo Guedes, a Sónia Brazão, a Susana Henriques, o Toy, a Raquel Strada, a Merche Romero e, por fim, a Rita Andrade. E é isto, minha gente. É esta a cambada de celebridades, como lhes chama a SIC, que saltam para a água ao domingo à noite. A cereja no topo do bolo está sentada na tribuna do júri. São três as pessoas que dão pontuação depois de cada tombo dado na água. São eles o Simão Morgado, recordista nacional dos 50 e 100 metros do estilo de mariposa, a Silvia Rita, treinadora de natação sincronizada e, para terminar em beleza, o Marco Horácio, que nem sabemos se sabe nadar.
Bonito era ver um canal de televisão a promover jovens talentos nacionais, figuras desconhecidas do grande público, mas capazes. É disto que o nosso país precisa e não de perder horas a ver um monte de pessoas cheias de silicone, de óleos e de cremes a saltar para uma piscina.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O Brasil acordou

Os brasileiros saíram à rua para protestar contra a corrupção e contra a má gestão financeira daquele país e de quem o governa.
O aumento de vinte centavos nos transportes públicos, que aparentemente é uma gota de água no meio de um oceano, fez transbordar o copo. São cada vez mais aqueles que deixam as suas casas para se juntarem a outros que nas ruas dão a cara por um país massacrado pelas injustiças sociais. A rua é, agora, e como eles dizem, a maior arquibancada do Brasil. Muitos são os gritos dados em uníssono, entre os quais se destacam "o Brasil acordou", "verás que um filho teu não foge à luta", "o povo acordou, o povo decidiu, ou pára a roubalheira, ou paramos o Brasil", "saímos do Facebook", "a ditadura acabou, faltou avisar a policia", entre outros.
Michel de Souza, fotógrafo, juntou-se à causa e no meio dos manifestantes captou imagens fantásticas, com a particularidade de ter, ele próprio, uma câmara a filmar os seus movimentos, e com isso editou um vídeo intitulado "no olho do furacão" que permite a quem vê ter uma perspectiva incrível do que se vive no nosso país irmão, é quase como se estivéssemos, também nós, no meio daquela luta.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Corrida de São João 2013

Nunca fui dado a corridas, pelo menos sem bola. Essa é a verdade. Com a bola nos pés perdia e perco a noção do tempo, esqueço-me que os relógios e os compromissos existem. As corridas para mim eram fins de tarde do verão, mas nada que me roubasse muito tempo. Vinte minutos, mais coisas menos coisa. O certo é que na vida tudo muda e a minha relação com a corrida mudou em maio, na meia maratona do douro vinhateiro. Foi a primeira vez que me inscrevi numa prova deste género. Participei na mini maratona, ou seja, corri seis quilómetros. Mais que isso, fiquei a entender, coisa que nunca tinha entendido, que há gente que realmente ama a corrida, o correr só por correr, o galgar metros a fio na terra e no alcatrão e a partir desse dia comecei a correr, sozinho e acompanhado, sempre com o objectivo de tentar melhorar, acima de tudo distâncias. Fui testando o meu corpo e a minha capacidade de sacrifício.
Quando ultrapassei a barreira dos seis quilómetros senti-me muito bem, nunca pensei que algum dia a ia ultrapassar. Sou sincero. Mais tarde cheguei aos oito mil metros. Há quinze dias fiquei muito perto dos doze quilómetros e ontem, na corrida de São João, no Porto, com o meu primeiro dorsal, atingi a marca dos quinze quilómetros. Ainda longe de uma meia maratona. Sim, porque parecendo que não, ainda falta um bocadinho e esse bocadinho requer preparação. Não sei se algum dia irei conseguir.
Ontem, pelo que soube, estavam dez mil pessoas, um ambiente fantástico e uma organização, verdade seja dita, maravilhosa. Não faltou nada. Nada mesmo. O percurso foi, todo ele, feito à beira da água, com o rio e o mar sempre a acompanhar a corrida daquela gente toda. Chegar à linha da meta foi para mim uma sensação maravilhosa e saber que o consegui fazer a uma velocidade que nunca tinha feito só aumentou o orgulho que senti naquela hora. Poucos minutos depois de terminar a corrida recebi uma mensagem no meu telemóvel a felicitar-me pelo término da prova, a informar-me do tempo que precisei para concluir o percurso e a dizer-me que antes de mim tinham chegado três mil duzentas e oito pessoas. O mais importante, e que era o objectivo principal, foi ter terminado a prova.
É importante que se diga, pelo menos é a minha opinião, que nesta coisa do correr e do tentar melhorar distâncias as aplicações para os telemóveis são bastante importantes. Eu uso o Nike Running, mas há muitas mais. Incentivam e orientam quem corre. Aconselho o uso das mesmas. Para além disso, e como é óbvio, o material a usar também é preponderante, essencialmente o calçado.
A corrida para mim tem validade, em Agosto começa a minha nova época futebolística, mas este verão serviu para eu entender que é realmente possível as pessoas apaixonarem-se por este desporto.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Isto sim, é um Papa

A propósito da recusa de um padre em baptizar o filho de uma mãe solteira, o Papa Francisco disse que "somos muitas vezes controladores da fé, em vez de facilitadores. Essa mulher teve a coragem de continuar a gravidez. E o que encontra? Uma porta fechada? Isso não é zelo. Isso é distância de Deus. Quando fazemos este caminho com esta atitude não estamos a ajudar o povo de Deus. Jesus instituiu sete sacramentos e, com este tipo de atitudes, estamos a criar um oitavo, o sacramento da alfândega pastoral."
Isto sim, é um Papa.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Coisas que eu ouço LXVI

Tomei conta da cozinha!

Depois de alguns anos a usar a cozinha apenas para me sentar e comer, ontem voltei a exercitar os meus dotes de cozinheiro, algo que não acontecia desde que abandonei a vida de estudante.
Peguei no livro de receitas da minha mãe, um documento histórico, diga-se, e deitei mãos à obra. Manteiga, açúcar, ovos, bolachas, café e chocolate. Foram estes os ingredientes que, aliados à minha qualidade de chef de cozinha, resultaram num fantástico bolo de bolacha.
O facto de estar de dieta limitou muito a minha actuação de faca e garfo, o que eu lamento profundamente. O meu bolinho merecia mais de mim, mas quem dá o que tem a mais não é obrigado.
Quem provou deliciou-se e ficou completamente convencido de que os meus dotes culinários são qualquer coisa de muita especial. Aos demais, que queriam provar e não puderam, deixo-vos a esperança de que um dia eu voltarei a tomar conta da cozinha.
Antes de que me esqueça, e para quem já está com água na boca, não vendo para fora, apenas para consumo caseiro. Espero que me entendam.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Não tem preço

Sábado à noite. Bem à noite.
Música, muita gente, conversas, risos e amizade.
Sem que nada o fizesse prever há um amigo que me abraça com a força de um sentimento puro e me diz que gosta mais de mim do que de chocolate.
São palavras destas que me dizem que eu estou no bom caminho. É por pessoas assim que eu dou tudo. Abraços destes valem mais que qualquer bem material. Ouvir o que ouvi vindo de quem veio não tem preço.