quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Meo

Após a instalação do serviço é efectuada uma chamada telefónica para o cliente, tentando saber junto do mesmo qual o nível de satisfação em relação ao trabalho realizado.
A conferência telefónica foi muito profissional. Para terem uma ideia do quão profissional foi posso dizer-vos que eu julgava tratar-se de uma gravação e só não desliguei porque instantes antes de o fazer a senhora repetiu uma das perguntas e eu entendi que estava a falar com um ser humano e não com uma máquina. Foi super estranho, acreditem. Certo é que, e continuando com a história, eu dei-me ao trabalho de efectuar uma série de avaliações, todas numa escala de zero a dez, sobre tudo e mais alguma coisa, desde o horário de chegada do técnico, à limpeza do mesmo. Tudo corria muito bem até que a senhora me perguntou em quanto é que eu avaliava a vestimenta do senhor que lá foi fazer a instalação do serviço e eu disse que não estava a entender porque eu, por acaso, não tenho o hábito de avaliar os senhores que trabalham para a Meo, mas que tudo indicava que ele ia com umas calças e com uma t-shirt. Não satisfeita com a pergunta, na minha maneira de ver parva, seguiu-se uma outra da mesma categoria, sendo que nesta a senhora me questionou acerca dos cabos, se estaria bem instalados, ao que eu lhe disse que disso percebo zero, mas presumo que sim, visto que as televisões estavam a funcionar perfeitamente. Terminamos assim uma conversa que foi do profissional ao apalermado, mas que terminou com boa disposição e uma gargalhada de ambos os lados.
Importa referir que, como é óbvio, a senhora só pergunta o que lhe mandam, mas a Meo escusava de incomodar as pessoas com perguntas que pouco ou nada interessam aos seus clientes.
Já agora, e aproveitando o tema do post,  quero lamentar o imenso tempo de espera a que esta operadora sujeita os seus clientes sempre que é imperativo entrar em contacto com a sua linha de apoio. É inadmissível!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Meet

Infelizmente, e pelo que se tem visto, agora é moda.
Não me vou alongar no tema para evitar más interpretações. Lamento, apenas, que no nosso país só peguem as "modas" que em nada nos dignificam.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Férias, o resumo

O fim é mesmo o único defeito das férias. E as minhas já terminaram.
Uma semana em território nacional, outra fora de portas. Furadouro e Saidia.
Em Portugal passei uma excelente semana no Furadouro. Rica terra. Pequena, pacata, mas com tudo o que o descanso exige. A praia já foi maior, é verdade, mas ainda há muito onde estender a toalha. A restauração não é muita, mas a que tem é de qualidade. Destaco dois nomes: o Café Amadeu e a Casa do Pescador. O primeiro fica junto ao mar, na avenida principal, e embora se chame café tem uma óptima cozinha para saborear na esplanada, de preferência. O segundo fica meio escondido, numa rua secundária, mas também perto do areal e, como o próprio nome sugere, tem no peixe a sua especialidade. Há de tudo e tudo muito bom. O aspecto exterior desta última casa esconde um interior muito bonito. Não passem e sigam, espreitem e entrem. Quero salientar que o preçário de ambas as casas também é convidativo, não se praticam aqueles preços próprios de quem vive perto da rebentação do mar. É até bastante acessível. Acreditem.
Na minha segunda e última semana de férias apanhei um avião com destino a Marrocos. Uma viagem curta, de uma hora e trinta, o que é sempre muito bom, com destino a Saidia. Depois de ter estado, há três anos atrás, em Marraquexe e de me ter apaixonado por aquela cidade, que merece, sem qualquer margem para duvida, uma visita e um descobrir cuidado de tudo o que por lá há, fui agora para um resort, num estilo de férias totalmente diferente do vivido na minha primeira visita aquele país, numa zona que apenas tem turismo há sete ou oito anos e esta foi mesmo para descansar e não para andar. Foi muito na base da espreguiçadeira, da piscina, da praia, do bar e do buffet. E quanto a isso não me posso queixar. O hotel é muito bom e a praia, mesmo sem o aspecto das caraíbas tem um mar calminho, com água quente e um areal muito fino. Vale a pena.
Surpreenderam-me os marroquinos, presumo que com dinheiro, que estavam no hotel. O buffet era para eles um local de javardice, onde faziam questão de mostrar que estavam ali para estragar mais do que comiam, bem mais. Coisa que a mim pessoalmente me deixa completamente alterado. Detesto ver gente a estragar e a desperdiçar comida. Fora disso não tenho nada a apontar. Os empregados, de forma até engraçada, fazem um esforço tremendo para falar o português e só não faziam o que não podiam. Pessoas adoráveis que, e isso ainda se nota, precisam de limar algumas arestas do ramo da restauração, mas quem dá o que tem a mais não é obrigado e tenho a certeza que irão melhorar com o tempo.
E pronto, quanto a férias estamos esclarecidos. Resumidamente foi isto.

terça-feira, 5 de agosto de 2014