quinta-feira, 26 de março de 2015

Partilhem, por favor

Aos milhares ou milhões de pessoas que dizem "hadem", um pedido: parem! Essa palavra não existe, nem nunca existiu. A palavra correta é "hão-de". Por exemplo, eles hão-de conseguir. Nunca, mas mesmo nunca, eles hadem conseguir. E, já agora, quem diz hadem como escreve? Hadem ou há-dem? Ler acho que nunca li, não me recordo pelo menos, mas o ouvir é quase diário e a maior parte das vezes dito por pessoas que têm mais que obrigação de saber que essa palavra é um mito.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Antologia de Poesia Contemporânea

A Chiado Editora é a mãe desta obra. Eu sou parte dela. Ou melhor, palavras minhas.
Enviei, depois de convidado para tal, um poema para que fosse o mesmo sujeito a apreciação. Foi selecionado, sendo por isso parte integrante deste VI Volume da Antologia de Poesia Contemporânea "Entre o Sono e o Sonho". A obra irá antologiar mais de mil poetas e, como todas as demais, perdurará no tempo.  Sendo certo que não irei usar este convite, pois que Lisboa continua a ser demasiado distante, resta-me lamentar a minha ausência e desejar todo o sucesso à iniciativa.
Quem puder que vá. Quem quiser que compre. Vão gostar, tenho a certeza.

terça-feira, 17 de março de 2015

segunda-feira, 16 de março de 2015

Guimarães

Adoro Guimarães. A cidade e as gentes.
Identifico-me com a maneira de viver dos de lá. Invejo o amor que nutrem pela cidade. Admiro a forma como vivem o clube. Apaixono-me sempre que lá vou. Sinto-me em casa, não sei explicar. Culpa talvez de quem me deu a conhecer esta bela cidade. Alguém que, e entendam o amor deles pela terra, pediu que lhe chamasse Guimarães. Um amigo não de sempre, mas para sempre. Um parceiro de muitas batalhas. Alguém com quem dividi dias, noites, alegrias, tristezas, conquistas e perdas. Fomos caloiros de Direito, perdidos na Invicta. Conheci-o há quinze anos, quase. Não o via há mais ou menos sete. Porra, como o tempo passa! Foi disso que falámos no sábado, quando voltei a abraçá-lo, a dividir uma mesa de uma esplanada, enquanto brindávamos a uma amizade que não precisa de ser alimentada diariamente, é mais forte que o tempo. O tempo voou, como voava em dois mil e pouco, tal e qual. Relembramos gentes e vivências, partilhamos o presente de cada um e saímos de lá com a certeza de que o sentimento que nos une contínua vivo. Bem vivo!
Em breve vou voltar, a Guimarães e ao Guimarães.