quinta-feira, 31 de março de 2016

Assalto a Londres

Longe de ser uma obra prima do cinema. Longe de ser um filme épico. Longe de ser uma película que será eternamente recordada. Longe de tudo isso, mas perto da realidade. O que deve ser sempre valorizado por quem assiste. Por mim falo, claro. É um bom filme. Bom de se ver! Fala-nos de um tema atual, o terrorismo. Retrata-o e leva-o a um patamar que felizmente nunca foi visto. É demasiado assustador e relativamente fácil que a ficção vire um dia realidade. Esperemos que não, como é óbvio, mas se isto servir de alerta para cada um de nós e, acima de tudo, para os que se sentam nas cadeiras do poder, não é nenhuma parvoíce. Acreditem.

quarta-feira, 16 de março de 2016

O último ano do Tua


É assim que uns homens esmagam outros, com passos precisos e pesados.
Vão matar o Tua, vão afogar o vinho, vão enterrar gente que ainda respira.
Se evoluir é isto eu quero parar no tempo. Quero ficar onde estou, ou andar para trás. Lá trás era tudo melhor. Tudo! Hoje a vida é um negócio, o dinheiro é um sentimento e as pessoas, as pessoas deixaram de ter valor. Pena que muitos se esqueçam que a terra que hoje consomem, vai ser a que amanhã os mastiga.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Nicolau Breyner

Portugal ficou mais pobre. Portugal ficou mais triste. O Sr. Contente partiu!
O coração não aguentou a força que venceu o cancro.

terça-feira, 1 de março de 2016

Estupidez não é deficiência

Quantas são as vezes que tenho que ir estacionar longe porque o único lugar que existe é este, o da placa azul com uma cadeira de rodas pintada? Quantas? Muitas. Tantas que já lhe perdi a conta. A verdade é que nunca, mas mesmo nunca, parei num lugar destes. Nunca! Nem para evitar baldes de água em dias de intempérie, nem para cargas e descargas. Tenho carta há catorze anos e esses lugares, com a graça de Deus, para mim são terreno proibido. Não piso!
Infelizmente, no mundo parvo em que vivemos, há quem pare num lugar reservado a deficientes só porque é o mais próximo do acesso ao edifício ou o mais espaçoso. Esse lugar parece sempre o melhor, essencialmente para quem vive uma vida recheada de ignorância, egoísmo e palermice. Há dias, não há muitos, vi duas princesas, cheias de saúde, estacionarem num destes espaços reservados só porque ficava mais perto do elevador e lá foram elas, ignorando o meu "tenham vergonha", enquanto compunham o cabelo e ajeitavam as carteiras. Porra, tinham lugares a cinco metros daquele, e não, não estou a exagerar, mas cagaram bem neles. Neles e em mim!
Custa assim tanto respeitar? Não pensam que pode chegar alguém com dificuldades motoras e que, para além de ficar mais longe, terá dificuldade em abrir as portas pois que os lugares comuns são mais apertados? Não colocam a hipótese, até porque a vida dá muitas voltas, de que um dia poderão realmente precisar daqueles lugares?
Aguardo pela comercialização do autocolante que diz "A estupidez não é considerada deficiência. Estacione em outro lugar". Vou comprar muitos, tamanho A4 de preferência, e usar sempre que possível. Este tipo de gente merece!