quarta-feira, 31 de março de 2010
Exame de Admissão à Ordem dos Advogados
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Dominó da vida

Todas as peças que seguem na cauda da fila têm uma importância quase do tamanho do nada. Se estiverem de pé não incomodam, mas se cairem também não se perde nada.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Fora de controlo
Um bom filme, com momentos que nos fazem saltar da cadeira.
Eu, tal como ele, vingava-me.
Vila Real-Porto-Lisboa-Porto-Vila Real

Lisboa-Porto ou Lisboa-Vila Real? Eis a dúvida.
As viagens são imperativas, falta é escolher o meio de transporte.
A avioneta é rapidinha e deixa-me em casa, mas obriga-me a mais uma noite na capital e é uma viagem que não me inspira muita confiança.
O alfa pendular tem conforto e poupa-me uma noite longe do lar, mas deixa-me no Porto.
Com a avioneta voam 61,33€ e com o Alfa desaparecem 40,50€.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Encontraram o corpo do Leandro

A humildade do tamanho do mundo e a dor que é bem maior. É assim que se vive na casa que era do Leandro. Eu como não tenho palavras para vós, muito menos para ele, deixo-vos palavras de qualidade retiradas de uma reportagem do Jornal de Noticias. É este o nosso mundo.
"No santuário, que é agora a margem do rio que lhe guarda o corpo de 12 anos, há mensagens de colegas ("Adoramos-te, Leandro"); gritos de revolta ("Será que a sua dor nunca foi visível?"); apelos indignados ("Que ninguém seja presidente a fingir; tenham a humildade de se demitir!"). E há velas, muitas, vermelhas e brancas, cartazes com nuvens que choram, com flores que murcharam, com borboletas tristes. Dois ramos pendurados na árvore. E a fotografia do rapaz. Aquele santuário improvisado de desenhos e palavras parece o único sítio da história onde ainda cheira a infância. Há sol e silêncio. Há 15 dias chovia torrencialmente e, em vez da infância, havia gritos, crianças a comportarem-se como adultos, porque os adultos não viram, não estavam. Crianças a arriscar a vida para salvar a vida de Leandro, nome que o país sabe hoje de cor.
Leandro nunca se queixava
Há quase 15 dias era terça-feira. Leandro acordou mais tarde do que o habitual. "O tempo estava muito mau e ele só tinha aulas às 9.15 horas. Levei-o eu, no carro, em vez de ir de autocarro com o irmão, como de costume, às 7.15 horas. Ia contentíssimo", recorda a mãe, Amália, vestes negras, olhos pesados, voz embargada, saturada de contar a tragédia a tantos jornalistas que não lhe largam a porta, mas nunca a ter contado à escola, cujo director "nunca apareceu, nunca ligou", nunca explicou por que razão à hora de almoço daquele dia o filho estava no fundo rio e não no interior do estabelecimento.
"Ligaram-me nesse dia, eram miúdos. É a mãe do Leandro?, perguntaram. Então, venha depressa, que o seu filho caiu ao rio. Ouvi gritos, desliguei, saí a correr". O coração de uma mãe nunca está preparado para ouvir isto. Pegou no carro, as pernas a tremerem-lhe "como varas verdes", ela acelerar, o carro a plissar. Estacionou antes de chegar ao rio. "Vi uma colega no passeio, parei, pedi-lhe para ser ela a levar o carro". Quando, finalmente, chegou ao local, já era tarde. "Vi os miúdos, os bombeiros, não vi o meu Leandro. Perdi-o. Uma mãe não está preparada para isto, não está".
Amália está sentada à lareira. Acabou de chegar a casa, casa humilde, inacabada, na aldeia de Cedaínhos, a 15 quilómetros da cidade. Passou a tarde no curso profissional de geriatria. "Não posso ficar em casa, tenho mais dois filhos. Sabe Deus a dor e o sacrifício de cada dia, mas tenho de andar, tem de ser." Armindo Nunes, o marido que equilibra o orçamento com o que a terra dá, está ali de pé, mãos nos bolsos, mudo, quedo, hirto. Mesmo quando abre a boca para falar, as palavras não lhe saem. Acena com a cabeça, é com a cabeça que diz que a voz não sai. Desde que perdeu o filho, já foi para o hospital várias vezes. E Márcio, o gémeo, recusa falar. Abre uma única excepção para uma rajada antes de sair dali: "Batiam todos os dias no meu irmão, quase sempre os mesmos, a Sara e o Joel. E o Leandro dizia que ia fazer queixa, mas depois nunca fazia. Os funcionários não faziam nada porque também já tinham sido ameaçados com navalhas".
A mãe ouve e depois sorri devagarinho com a recordação de Leandro. "Ele era assim, tinha pena de toda a gente, não era de se queixar. Se lhe faziam mal, ficava triste na hora e logo a seguir passava-lhe. Se eu estava na cozinha e não precisava da ajuda dele, aquela criança era incapaz de me deixar sozinha. Trazia o computador para aqui e ficava a fazer-me companhia enquanto eu arrumava. Para ele ter feito o que fez, têm que lhe ter feito muito mal, muito mal, têm que o ter picado muito".
A família está a ser acompanhada por uma psicóloga do centro de saúde e da autarquia. E pouco diz sobre os responsáveis pela morte de Leandro. Dizem-lhes para esperar e eles esperam. Resignados. Mas Amália não resiste ao desabafo: "Os filhos dos professores têm dinheiro para andar em boas escolas; os nossos têm de ir para ali ser maltratados. Ainda dizem que ser pobre não é defeito?! É defeito e não é pequeno"."
terça-feira, 23 de março de 2010
Super Blog Awards - até dia 24 de Março

Pedir-vos para votar já se torna cansativo e chato, eu sei, mas tem que ser. O Sócrates é um pouco mais que isso e vence. O Obama passou meses com o "Yes, we can!" e venceu. Por isso, sinto-me no direito de vos massacrar com o "votem no olho vivo". É uma frase foleira e sem cor, mas é o que se arranja neste momento de aflição. Se tiverem ideias para um slogan avisem, o melhor aparecerá no facebook, mas rápido que o tempo voa.
Eu deveria ter um discurso preparado e deixar-vos lavados em lágrimas, deveria, mas não tenho. Assim sou eu neste momento importante. Sou um homem sem ideias, levado pelos nervos do momento. Apenas vos garanto que conto com cada um de vós.
É por aqui, senhoras e senhores!!
Votem!! Votem com força ou devagar, votem com vontade ou contrariados, votem agora ou daqui a bocado, mas votem!!
Porquê?

Quando vamos ao café com tempo para tudo nunca está ninguém ou então "não se passa nada" e quando temos que ir num pé e vir noutro aquilo parece que está melhor do que nunca e a conversa é sempre a mais interessante que se possa imaginar.
Porquê?
segunda-feira, 22 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Amo-te Pai!!
quinta-feira, 18 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Autoscopia final

Foi esta a primeira coisa que encontrei quando googlei "autoscopia" e assustei-me, isto porque hoje é dia da minha autoscopia final, na (cansativa) formação de formadores, e eu não estou muito virado para este tipo de macacadas.
O tema será direito penal e vai ser uma coisa assim, como é que eu hei-de dizer, deixem cá ver...olhem, vai ser fantástico. Dentro ou fora do meu corpo.
Maçã com gasóleo

Pois bem, hoje foi necessário meter gasóleo no veículo e assim foi. Numa bomba de gasolina self service tratei de encher o depósito, paguei, arranquei e dei inicio à minha comidela matinal.
E foi estranho meus amigos. Foi estranho pois sempre que metia a maçã à boca vinha-me um aroma a gasóleo, mas fui-me mentalizando, afinal de contas aquilo era normal, tinha estado com a mão na mangueira da bomba que, mesmo com papel, deixa cheiro nas mãos.
O pior mesmo aconteceu no fim do fruto proibido. Quando eu e o caroço nos encontramos eu parto para uma deliciosa chupadela de dedos, para assim "limpar" o sumo que ainda por lá está, como é normal - acho eu -, mas hoje a coisa não correu nada bem. O sono da manhã impediu-me de pensar e chupei uns dedos que sabiam mais a gasóleo, bem mais, do que a outra coisa. Foi horrível, senti que a minha boca era um depósito de combustível.
Ficou provado que não se pode comer uma maçã depois de meter gasóleo, muito menos chupar os deditos no fim. Acreditem em mim.
terça-feira, 16 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
Diogo Sabrosa - 1 ano
O horror na Madeira
sexta-feira, 12 de março de 2010
Votem - Super Blog Awards










Ajudem e eu prometo que pago uma Super Bock a cada um de vós, se vencer.
Basta ir aqui ou clicar no logotipo da Super Bock por baixo do contador de visitas.
É chato o registo, mas votar é espectacular. Façam lá o jeito.
Olho Vivo allez, Olho Vivo allez, Olho Vivo allez!!
quinta-feira, 11 de março de 2010
Professor Nogueira

Foi com ele que aprendi as minhas primeiras letras e os meus primeiros números. Com ele aprendi a escrever e a fazer contas.
A tabuada, as cópias, os ditados, as serras, os rios.
O que ele me ensinou a mim, tinha-o ensinado à minha mãe também. E a sua esposa tinha-o ensinado ao meu pai. Um cruzamento de gerações que palavras não descrevem.
Vou recordar este senhor como o professor que mais me ensinou e que mais me marcou. Por ter sido o primeiro e porque realmente com ele aprendia-se. Um homem da terra.
Cada um nasce para o que nasce e este homem nasceu para transmitir sabedoria e garanto-vos que não conheci ninguém que o fizesse como ele.
O meu primeiro dia de aulas ficou marcado por sete reguadas numa mão, coisa que hoje não se usa, mas era assim que se construiam homens e respeito dentro deles.
O Senhor Professor faleceu ontem, mas vou recordá-lo para sempre. Marcou gerações e criou um tempo, pois muitas são as vezes que se ouve: "no tempo do Professor Nogueira...".
Os meus sentimentos para a familia e um abraço para o meu professor de sempre, esteja ele onde for.
Dentro de minutos lá estarei para lhe prestar uma última e merecida homenagem.
Por tudo, obrigado.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Não há tempo
segunda-feira, 8 de março de 2010
Dia da Mulher
Leandro Pires
Situações desagradáveis

Vi uma senhora, mais perto dos 60 que dos 50, com um calção curtinho de ganga. Notava-se que era arrumadinha, pois tinha-os quase todos arrumados na gaveta. Deu vómitos.
Fui ao dentista, que por muito amigo que seja, de bata é complicado gostar dele. Mas até correu bem.
Custou-me mais ver a velha de calçãozinho curto.
Ele quer é tacho!!

São declarações de alguém que fala muito e não faz nada, para além de dificultar a vida daqueles que o elegeram.
A conversa do Bastonário é a tipica de alguém que sabe que em breve saltará do poleiro e então anda já preocupado em fazer amizades na cozinha, bem pertinho dos tachos.
Haja vergonha.
Espero que salte da Ordem dos Advogados rapidinho e que o seu novo amigo deixe de liderar o país logo que possível, mas que não demore.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Vamos ajudar a Carolina!!

Não há outra maneira de dizer isto. Eu bem que queria, mas não há.
É a vida, na sua forma mais cruel. É a vida que não escolhe quem quer magoar, nem sequer tenta conhecer os feridos.
Esta menina loirinha conheceu-me menino rebelde. Nessa altura nenhum de nós sabia que a vida podia ser má, não imaginávamos sequer que um dia podiamos estar assim: ela com leucemia e eu sem poder ajudá-la.
Ela tem a força que eu gostaria de ter, ela tem o musculo da vontade bem mais trabalhado que o meu, ela sofreu como muitos de nós vamos morrer sem o saber e ela só tem 26 anos, como eu.
Na foto o sorriso dela, o sorriso que ele sempre ofereceu, a mim e à vida e esta última agora fez-lhe cara feia sem ninguém perceber muito bem porquê.
Sempre que falamos de forma virtual é complicado não chorar, é dificil entender como é que ela ainda tem forças, mas tem e ainda consegue preocupar-se com outras e outros que estão como ela.
Por tudo o que esta menina vale, e acreditem que vale muito, peço-vos, encarecidamente, que dia 14 de Abril, quarta-feira, compareçam na Escola Secundária de São Pedro, para doar sangue. Vamos arranjar um dador para a Carolina, ela faria o mesmo por nós, confiem em mim.
Na escola onde fomos colegas, partilhamos carteiras, rimos, choramos, brincamos, onde muitas vezes ela me deixou copiar, eu vou retribuir-lhe tudo o que ela fez por mim, com a certeza de nunca lhe irei pagar.
Dia 14 de Abril eu vou lá estar!!! E tu?
quinta-feira, 4 de março de 2010
Brás Óptica

Brás Óptica. Líder a nível nacional.
Qualidade alta e preços baixos.
Encomende os seus óculos a preços que nunca viu e esqueça os gastos de envio.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Faça-se justiça!

Aguardo serenamente que a justiça faça o seu papel.
Espero que se puna quem fez e faz por isso.
Os que mentem há muito que esqueceram a palavra vergonha. Vale tudo.
O banco dos arguidos é serventia da casa. Disfrutem.
Nunca sabemos como estas coisas terminam, mas uma coisa é certa: nós entramos de olhos levantados, enquanto os outros entram com eles no chão.
A eles, aos que os apoiam e lhe batem palmas, uma lembrança: Deus não dorme.
A justiça tarda, mas não falha. Acredito eu e os meus.
Cama, eu amo você!!

De manhã é o oposto. A cama abraça-me, dá-me carinho, diz-me coisas fofas ao ouvido, impedindo, assim, que eu saia de lá. Claro está que os lençóis polares também ajudam à festa.
Todas as manhãs, sem excepção, me convenço que dormir é das melhores coisas do mundo. Pena que esta coisa boa acabe às 7h30, de segunda a sexta.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Terry Vs Bridge
Mas bonito bonito era Wayne Bridge enrolar-se com a mulher de John Terry. Bonito e justo.
Não é que interesse muito, mas o Chelsea, a jogar em casa, perdeu por 2-4.