
terça-feira, 29 de junho de 2010
O fim da macacada!

segunda-feira, 28 de junho de 2010
Eu quero:
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Assim, sim!!
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Mãe,

quarta-feira, 23 de junho de 2010
Resultados da sondagem
segunda-feira, 21 de junho de 2010
José Saramago

Portugal 7-0 Coreia do Norte
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Manifestação contra Marinho Pinto

que se começa a ter algum critério na profissão de advogado,que está recheada de vigaristas e aldrabões sem nenhuma ética,muitos dos quais estão mais vocacionados para carteiristas do que para advogacia.Falo por experiência propria porque já fui espoliado e enganado por vários destes "doutores de trazêr por casa".Força Marinho Pinto,pena é que não se tenham aplicado medidas dessas nos que se foram infiltrando nos últimos trinta anos."
- HAHAHAHAHA
"Cambada de burros, pensam que um bacharelato é suficiente, hahahhahhahahhhahahhahahhahahha, vão mas é estudar e acabar o mestrado, já não chega os burros da privada, pensarem que são gente, hahahhaha, especialmente aqueles que compr....tiraram uma média "alta"
Em suma, com a prévia informação da comunicação social das notas dos exames, semeava-se a instantânea ideia nos menos informados de que finalmente alguém estava a fazer o que era preciso. Finalmente alguém acabava com os advogados corruptos e mal preparados. Finalmente, Marinho Pinto.
Diz o Bastonário: "Entendemos que essas pessoas formadas com 3 e 4 anos pelo processo de Bolonha, não têm os conhecimentos de Direito necessários para exercer a profissão"
Antes de mais, cumpre notar que o Bastonário coloca no mesmo saco os licenciados de 3 e 4 anos, tomando como irrelevante a existência de mais ou menos um ano em cada um dos casos. Porque não fazer o mesmo com os licenciados de 4 e 5 anos então?
De seguida há que referir que, se a duração do curso é critério de qualidade, então o Sr.Bastonário será sem dúvida uma das pessoas mais qualificadas do país, uma vez que demorou quase uma década a concluir o seu curso. Ah nesse tempo esteve a lutar contra as "tiranias do Estado novo"? Contra as constantes violações dos direitos dos cidadãos e inclusivamente dos alunos? E agora que está do outro lado mantém coerência que propugna?
Caso a resposta a esta questão seja afirmativa, então pergunto como é que concilia a prévia divulgação dos resultados aos exames à comunicação social em vez de aos alunos e a sua posição quanto às "vergonhosas violações" do segredo de justiça na imprensa?
Chama-nos de "bacharéis travestidos de licenciados", de "esses senhores dos cursos de 3 e 4 anos", de "falsos licenciados", não nos reconhece categoria para ingressar numa Ordem representada por si, mas cabe então perguntar de onde vem essa superioridade científica, intelectual e académica que se arroga? Da licenciatura que obteve após o 25 de Abril, naquela bandalheira das passagens administrativas?
Há pouco disse o Bastonário que «a esmagadora maioria dos que querem entrar na Ordem queriam era ser juízes e procuradores e não conseguiram porque não estavam bem preparados». Pois bem, não só tenho a certeza que o Sr.Bastonário não tem quaisquer dados estatísticos para fazer semelhante afirmação, como considero isso insultuoso para mais de metade da classe que representa.
Além do mais, como é que pode dizer que os recém-licenciados de Bolonha não entram na Ordem porque não têm qualidade e de seguida afirma que esses mesmos licenciados - antes de terem tido oportunidade de tentar sequer seguir as carreiras que afirma serem a sua primeira escolha - apenas querem ingressar na OA porque não conseguiram seguir as outras carreiras? Acabámos de nos licenciar mas já falhámos na tentativa de entrar para o CEJ?
«E como a Ordem tem tido as portas abertas, queriam entrar. Não pode ser, têm de estar bem preparados. Hoje não basta ter um diploma, é preciso ter conhecimentos. Porque os diplomas degradaram-se», lamentou.". E antigamente bastava ter um diploma sem conhecimentos? E quais são os dados de que dispõe para afirmar que os licenciados de Bolonha não têm conhecimentos e, consequentemente, que V.Exa. tem mais conhecimento do que eles? O exame recentemente realizado? Proponho então o seguinte: aquando da realização do próximo exame, será V.Exa. submetido a um exame feito nos mesmos moldes, mas por Professores de Direito - insusceptíveis de serem influenciados por V.Exa. - e o seu exame será sujeito a critérios de correcção semelhantes aos do exame de 30 de Março.
Esta política de "eugenia académica" e penalização dos licenciados de Bolonha simplesmente pelo facto de terem tirado o curso depois dos restantes advogados substitui a exigência de um critério lógico de selecção por um critério cronológico.
E já veio o Bastonário ameaçar que, caso seja declarada ilegal com força obrigatória geral a exigência de exame de acesso, então passará a exigir que os candidatos apresentem o mestrado concluído para ingressarem na ordem.
Ora vejamos as consequências disto: o licenciado de Bolonha concluirá o curso em 4 anos, tirará o mestrado em 2 e, caso esse mestrado seja o científico, então a tese demorará necessariamente mais tempo a ser corrigida, o que levará a uma duração mínima de 3 anos de mestrado. Após ingressar no estágio, o candidato terá de estagiar durante 2 anos e meio para, por fim, ser advogado. Portanto, o processo de Bolonha implicará que quem quer ser advogado tenha de passar por um processo de selecção e avaliação de 9 anos e meio. Parece-lhe razoável? Talvez pareça, uma vez que foi o tempo que demorou a tirar a licenciatura, mas nem todos nós temos paciência para ir trabalhar para jornais enquanto tentamos seguir a profissão que V.Exa. ilegal e inconstitucionalmente nos veda.
Acrescento ainda que, não só é ilegal (como aliás já foi reconhecido pelo Tribunal Administrativo de Lisboa) a imposição do referido exame, como a correcção do mesmo violou o próprio regulamento que o instituiu (ou que instituiu a Comissão Nacional de Avaliação). Basta ver que o art. 16º nº1 do Regulamento da Comissão Nacional de Avaliação prevê a correcção das provas no prazo de 30 dias, salvo deliberação em contrário (a qual não houve ou, caso tenha havido, nunca foi comunicada).
Ora, entre a data de realização das provas e a apresentação dos resultados decorreram cerca de 78 dias.
Poderíamos ainda referir a anedótica publicação de uma grelha de correcção com uma solução e subsequente substituição por outra (estando, neste momento, em minha posse ambos os exemplares para quem os quiser), facto que deixa no ar a dúvida acerca da existência de "critérios previamente definidos pela CNA" que servirão de base à "correcção e classificação das provas escritas" (cfr. art. 15º do RCNA) e de qual dos dois terá sido utilizado para a correcção. Mas já se me afigura como desnecessário insistir naquilo que é óbvio para todos menos para si Sr. Bastonário: este exame é um absurdo.
Veremos se V.Exa. continuará no atropelamento de normas legais e regulamentares que tem vindo a protagonizar e se também fará tábua rasa do art. 188º doEstatuto da Ordem dos Advogados, que impõe que o estágio tenha início "duas vezes em cada ano civil".
Sr.Bastonário, V.Exa. não tem categoria para representar estes "bacharéis" e questiono até que tenha conhecimentos jurídicos superiores aos de grande parte daqueles que chumbaram.
Dia 2 de Julho pelas 15 horas apareça à janela da sede da Ordem dos Advogados sff. Se tudo correr como planeado terá à sua porta os licenciados que ainda hoje acusou de passividade face às medidas da ordem.
Cumprimentos,
Pelos licenciados de Bolonha,
O Legislador Ordinário.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Saudades...

terça-feira, 15 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
Cuvuzela
sexta-feira, 11 de junho de 2010
A virose

quarta-feira, 9 de junho de 2010
Mesmo a tempo

segunda-feira, 7 de junho de 2010
La magia de Cuba
Aterrei em Varadero e segui para Havana. As duas horas e pouco de autocarro pareciam-me, à partida, terriveis, mas não. Foram maravilhosas. Adorei percorrer um pouco daquele país e dar a conhecer aos meus olhos cada palmo daquela terra.Primeira paragem para esticar as pernas e para provar o belo do mojito. Bom, mas caro. Preço de discoteca em tasca de beira de estrada custa, mas férias são férias e os mojitos fazem parte de Cuba. O cheiro do ar fez-me lembrar o Brasil.
Chegado a Havana pude contemplar uma cidade maravilhosa. Tal como se esperava. Ali senti que tinha recuado no tempo. Uns 100 anos talvez. Edificios gigantescos recheados de história e prédios habitacionais que mais pareciam prisões. Um contraste estranho. Engraçado de se ver, mas dificil de se entender.
O hotel, no centro histórico de Havana, era de 5 estrelas cubanas, mas aqui iria no máximo às 4. Um edificio com 25 andares. O meu era o 12º, o 25º era o da discoteca, toda em vidro, o que permitia ver a beleza nocturna daquela cidade. A vista era fantástica.
Chegou o dia que permitiu conhecer a cidade por dentro. Táxi a fazer passeio turist
Se na Praça da Revolução a sessão fotográfica foi tranquila, já no Capitólio foi o fim do mundo. Toda a gente queria fazer parte das fotos e assim aproveitar para pedir dinheiro, todos queriam vender qualquer coisa, as ofertas para viagens de táxi normal, de coco táxi (táxis super engraçados) e charrete abundavam. Já agora, de referir que por lá os carros antigos são mesmo como nos filmes e que carros novos só do governo. Não há nenhum stand em Cuba. Nenhum!! As matriculas têm várias cores. Sei que as azuis eram do governo, por isso táxi com matricula azul é sinal de segurança, as outras não sei, não experimentei. Que eu visse, havia amarelas e vermelhas também.
Depois do Capitólio seguiu-se um passeio pedestre por ruas cheias de história, mas onde a pobreza também vive e convive. Cuba é bom para visitar, mas aquelas gentes vivem muito mal e totalmente dependentes do governo. É bom ver ruinas, ruas antigas estreitas, carros a cair de podre, mas também é estranho, no minimo, não ver um supermercado, nem sequer um minimercado, não se ver ninguém com um telemóvel, não se ver portáteis, no fundo Cuba não tem tecnologia, pelo menos para o comum cidadão. Saber que os empregados de bares, restaurantes e hóteis ganham 10€ (dez euros) por mês é de loucos. Por isso lutam pelas gorjetas e em alguns restaurantes vem já incluido na conta. O governo dá-lhes crédito em bens de primeira necessidade, não compram o que querem. A manteiga, por exemplo, é racionada.
Procurou-se e encontrou El Floridita, que nasceu em 1817 e ainda hoje vive, com classe, diga-se. Por lá já pas
O jantar foi em La Bodeguita del Medio, que é só o restaurante cubano mais conhecido no mundo, como eles fazem questão de lembrar. As paredes estão assinadas por quem lá passou do chão ao tecto. Não imagem, por ser o mais conhecido do mundo, como algo luxuoso, não. Aquilo é uma tasca, pequenissima, onde tem que se reservar para se ter mesa livre e onde se transpira muito mesmo. O calor em Cuba é assustador. As noites têm 32/33 graus. Imaginem. Aqui é preço fixo e depende do menu. Ou 15 ou 25€. Nada demais.
Nas paredes e nos sitios onde aqui existem publicidades a produtos por lá existem frases revolucionárias e sempre com ideias politicas. Marcou-me "La revolucion soy yo". Gostei.
E assim foi Havana.
No dia seguinte seguiram-se mais duas horas e meia de viagem com destino a Varadero. Local meramente turistico. Praias paradisiacas e resorts. Nada mais.
O resort eleito, que para eles é de luxo está bem longe do luxo que existe, por exemplo, na República Dominicana. As praias são um abuso. Água quente, calma, completamente transparente e muito muito salgada. A areia é fina, branca e não suporta pés descalços. Queima. O sol parece que derrete. Ou se está na água, ou se está na sombra, ou se morre.
Por lá havia de tudo e não me posso queixar de nada. Estava tudo incluido. Do bar aos desportos nauticos. Tudo mesmo.
O melhor da semana foi mesmo o dia em que se andou de Banana, que ficou conhecida como "El plátano assassino". História que não vai entrar aqui porque isto já vai com tamanho que chegue.
Em suma, posso afirmar que adorei Cuba e o povo cubano, que mesmo sendo lento que se farta, são boas pessoas. Voltar não volto porque não faz parte da minha politica voltar a um país, com excepção do Brasil, que é mesmo uma excepção.
Aconselho. Visitem. Cuba vale a pena.