sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Play Station Portatil - 125€
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O outro jogo grande??

O outro jogo grande dessa eliminatória, o Benfica-D. Aves, está marcado para segunda-feira, dia 10, pelas 20:30, também com transmissão na TVI."
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O Magalhães e o Sócrates

-Tou?! Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o meu curso de informática foi tirado na Independente e o professor faltava muito. Estou a experimentar um destes novos computadores dos putos, o Magalhães, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
- Desculpa?....
- Aquilo fecha a que horas?
- Zé, meteste a Password?
- Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.
- E não entra?
- Não, pá!
- Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?
- Cinco estrelinhas... (*****)
- Oh, Zé!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?
- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
- Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?
- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
- Oh, Zé... Fooooood...asss... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim: clica no 'Start' e depois...
- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?
- Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.
- O circulozinho (@) ...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?
- Espera aí...
- Zé?...estás aí?
- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
- Foooodaaaa-seeee Zé!! Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?
- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
- óóóóóóóóóóóóólha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?
- Samsung.
- Eh, pá! Vai pró caraaaalhoooo!!!
- Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorraaaa o que é que lhe deu?... Desligou....
sábado, 25 de outubro de 2008
Jesualdo Ferreira,

sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Sempre, pai

Vou cuidar de ti como tu sempre cuidaste de mim.
Amar-te-ei sempre.
Estarei sempre do teu lado.
Eu e tu é um sempre eterno.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Justo!!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Starlight
domingo, 19 de outubro de 2008
Domingo
sábado, 18 de outubro de 2008
Braga já admira Mário Palmeira
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Um dia futebolesco

terça-feira, 14 de outubro de 2008
Eu.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Quero um Pit Bull
Bébé. Se possível for.
Na montra da net oferecem-se muitos, mas já com carta de condução.
Não quero um Pit da minha idade. O objectivo era mesmo um bébé.
Então a minha ideia era esta...
Isto funciona. Vocês vão ler e duvidar, mas isto resulta.
É assim, eu digo aqui no blog que quero um Pit Bull bébé e vocês visitam o meu blog e fazem publicidade ao mesmo, ou seja, fazem com que os vossos amigos visitem o meu espaço e os vossos amigos fazem o mesmo com os amigos deles e os amigos deles fazem o mesmo e por aí fora.
Se tudo isto correr como planeado o mundo inteiro vai saber que eu quero um Pit Bull bébé e vai, de certeza, aparecer uma alma boa que me vai enviar um e-mail a dizer que tem um tal e qual como eu quero e que está interessado em oferecer-mo.
Só tenho medo de uma coisa: como o meu blog, depois de hoje, vai ser visto em todo o mundo, a pessoa que me quer oferecer o cão pode ser da Austrália, de França, da China ou até mesmo da Etiópia. E depois?
Está decidido, o cão tem que ser português. Não estou para ter que aprender uma lingua nova só para falar com ele. Isso não.
Neste momento o marcador de visitas vai em 21 885, veremos até onde conseguimos chegar.
Quero ver se vocês têm ou não capacidade publicitária.
A vós não vos custa nada e eu posso ganhar o Pit Bullzinho.
Vá, vamos lá deitar mãos à obra.
Todos juntos vamos conseguir.
Estava aqui a pensar, vocês por acaso não pensam que eu ganho alguma coisa em ter muitas visitas no blog, pois não?
É que isto só dá despesa e dores de cabeça, nada mais.
É luz, é agua, é o condominio, enfim, isto não dá pro caldo.
Podem começar a bombear o link d' Olho Vivo por toda a rede.
Eu acredito!!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
O casamento gay, nu e cru.

Antes de escrever algo mais, quero confidenciar-vos, que este está a ser o post mais dificil da vida deste blog.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Zlatan Ibrahimovic
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
António Lobo Antunes
Talvez porque se percebe bem a letra que aqui deixo.
Ou talvez porque não sabem o que é escrever bem.
Talvez até porque só queiram ser agradaveis.
Peço-vos, encarecidamente, antes de dizerem a alguém que esse alguém escreve bem, leiam, por favor, António Lobo Antunes.
Uma linha que seja. Mas leiam.
É fascinante levar na pele cada palavra tatuada por ele.
Diz-nos ele assim:
"Tantos prémios, tanto reconhecimento, tanta medalha, tanta tradução. Não sou velho mas pergunto-me se a unanimidade respeitosa não fará parte das doenças da velhice, a mais grave de todas. Se alguém diz mal de mim, alegra-me(...)
O mês de agosto passado em casa, a escrever, almoçando e jantando nos restaurantezitos em torno. Sinto-me bem nestes sítios modestos, de ementa escrita a lápis, onde me fazem a conta na toalha de papel e me tratam por senhor António, com o respeito devido ao melhor escritor da rua. Conheço os sem-abrigo, as prostitutas, os travestis, oshomens que comem sozinhos
(tantos homens que comem sozinhos, a começar por mim)
e de quem, a pouco e pouco, vou decifrando a vida: retratos de fi lhos puxados da carteira, doenças, viuvezes. Mostram-me análises, queixam-se da tensão, sabem mais de mim do que eu pensava: sou a celebridade do bairro, até nas lojas de paquistaneses, que me servem de supermercado, me topam. E perdoam-me se por distracção não respondo a um cumprimento
– Está sempre a olhar para dentro, o senhor António
eu que julgava olhar para fora, na minha qualidade de gatuno, porque tenho levado os anos a roubar caras, gestos, palavras, coisas de que não dou conta e me aparecem depois. Um templo adventista aqui perto, onde no domingo passado um casamento de africanos. Dúzias deles. E uma alemã de penteado esquisitíssimo, a pedir esmola nos semáforos com um saco de plástico em cada mão. Pensõezinhas manhosas para encontros rápidos. Consultórios de dentistas a dar com um pau, sei lá porquê. Automóveis antigos. Lustres barrocos, à noite, para além das janelas abertas. O correio deixa-me as encomendas na mercearia ao lado, com o retrato da neta na prateleira do fundo. Parece que voltei à minha infância, a Benfi ca, a Nelas. Não me lembro se era feliz nessa época. Se calhar era. Esqueci. Quer dizer não esqueci as casas nem as travessas: esqueci-me a mim, ou era outro então. Toda a gente viva nesse tempo. Tardes mais que compridas, infinitas, relógios preguiçosos. Hoje nem mastigam as horas, engolem-nas e o senhor António perde-se nas datas embora as ponha no alto das páginas em que faz o livro. Que livro estás a escrever, senhor António? Não sei. Mesmo depois de acabados não sei. E ainda que soubesse, de livros não falo. Tantos prémios, tanto reconhecimento, tanta medalha, tanta tradução. Não sou velho mas pergunto-me se a unanimidade respeitosa não fará parte das doenças da velhice, a mais grave de todas. Se alguém diz mal de mim, alegra-me: ainda não apodreci, que bom.
Estranho agosto este na casa que o vazio aumenta e as férias da empregada vão embaciando de pó. Roupa que nunca mais acaba à espera dela no cesto. A mudez do telefone de que quase ninguém tem o número e eu nem triste nem contente, a visitar- me de manhã no espelho na altura da barba. Lá está o sujeito dos livros que não se diz bom dia, vai aparecendo à medida que rapa o creme. Em criança, quando me davam a sopa, fi xava-me no prato à espera da rã que saltava um muro, impressa no fundo. A partir de não sei quantas colheres ia surgindo a pouco e pouco, colorida, feliz, de suspensórios e calções
– Não quero mais, já se vê a rã
e insistiam
– Só esta
a mentirem-me porque o esta eram várias. Até rapavam a loiça
– É a última, a sério
e ao deslaçarem o babete da nuca magoavam-me sempre. Sopa de couves, sopa de feijão, sopa de ervilhas, a quantidade de sopas que me obrigaram a empanzinar, meu Deus. E bife raspado. E puré. E xarope no fim, de frascos de rótulo peganhento, tanto xarope que cá canta também. Bananas cortadas às rodelas e esmagadas com o garfo
– Quem quer crescer come bananas
e embora crescer não me dissesse grande coisa comia. Apesar de não se achar à frente na lista dos meus sonhos a ideia de ter óculos e tosse não me desagradava. E deitar-me às horas que queria, ler o jornal, botar opiniões. Usar anel isso sim, o que eu desejei usar um anel. E, já agora, um braço em gesso. Uma perna então nem se fala, com canadianas e tudo, coxear com majestade no corredor. Os meus pais a falarem francês ou inglês para a gente não perceber, e eu tentando decifrar aqueles mistérios que permanecem. Há qualquer coisa nos adultos que continua a escapar-me. Certos olhares. Certas frases. Os suspiros desalentados de uma tia solteira. Conseguir argolinhas de fumo: nunca aprendi. O meu avô calado: não me recordo de nenhum contentamento nele, recordo-me que lia na varanda para a vinha e é tudo. O vento nos castanheiros à noite. Um senhor que anunciava ao ir-se embora
– Eu vou-me chegando
e o mês de agosto passado em casa, a escrever. Se eu conseguisse exprimir, sem ser nos livros, tudo o que tenho dentro, que mundo em chamas não seria, que nortada. Coisas tranquilas também, pequenas doçuras, dedos lentos pelas costas acima. Este inexplicável sentimento de eternidade, a rã do fundo que não aparecerá nunca. Duro cinco minutos: sou eterno. Duro vinte anos: sou eterno. Olha o senhor António que não acaba. A cabeça na lua e o corpo junto a nós, até que a cabeça se aproxima, os olhos, o nariz, a boca, vai baixando, baixando, e começa a sorrir. Está no fi m desta crónica. Uma ou duas frases e pronto. Depois lanchauma torrada no cafezinho em frente e torna a escrever. Imenso sol lá fora, um par de gatos pequeninos, ainda sem medo, espantados. Não têm nome, não têm passado, a mãe inventou-os há dias. Não pertencem seja a quem for, são deles mesmos. Despeço-me de vocês. Ou seja
– Vou-me chegando
e desço as escadas, volto-me a acenar e desapareço no bairro para sempre. Há quantos anos não me ouviam assobiar uma cantiga qualquer, há quantos anos me não viam dar uma pirueta na rua, ou seja bater os calcanhares um no outro a meio de um saltinho? Não vale a pena correrem à esquina a procurar-me: não estou lá."
terça-feira, 7 de outubro de 2008
O que é nacional é mesmo bom?


segunda-feira, 6 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
Vai buscar!!

Segunda parte, nem de uns, nem de outros. O Sporting teve mais a bola, mas sem saber o que fazer. Ambas as equipas podiam ter marcado nos segundos 45 minutos. Mas futebol jogado zero.
O resultado é justo? Para mim é.
Porquê? Porque só houve futebol durante 45 minutos e nesses 45 minutos só houve uma equipa esclarecida e organizada: o FC Porto.