Sacodes a poeira de sentimentos já velhos.
Bates-me nas costelas do amor. Onde mais dói. Onde mais dói.
E eles assistem a tudo isto de pé. Sem aplausos.
Vês-me preso em coisas que sabes que são frageis e bates-me.
É fácil bater no que não reage. É fácil.
Agarras-me com tanto querer que magoas.
E eles assistem a tudo isto de pé. Sem aplausos.
Vagueio com o vento do suspiro. Do teu. Do meu. Do nosso.
Estou preso ao tecto da vida. No ar indefeso. Saco de pancada do dia a dia.
Vês-me aqui suspenso e pareço-te frágil. Mas não. Não. Frágil não.
Estou preso ao tecto da vida. No ar indefeso. Saco de pancada do dia a dia.
Vês-me aqui suspenso e pareço-te frágil. Mas não. Não. Frágil não.
Eu e tu criamos todos eles.
Eu. Quem sou eu? Eu sou a peça perdida de um puzzle imenso.
Tu. Quem és tu? Tu és a vida que me abraça.
Eles. Quem são eles? Eles são os momentos que nos consomem.
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