Foi lá por casa e quem me faz feliz nesta vida estava presente. Adultos e crianças.
O jantar, bom como sempre, foi regado com um tinto que é uma delicia. Um Cancelão reserva, um vizinho nosso aqui do Douro. Aconselho.
A doçaria, que a mim não me convence muito, foi regada com Moet&Chandon. Uma maravilha.
É bom estar à mesa e ver que o cinismo está do lado de fora da casa. Sabe bem falar com quem só nos quer felizes. É isto que eu peço em todas as noites de Natal. Isto e saúde, claro. Tenhamos nós saúde que o resto lá se resolve.
À meia noite, quando os anjinhos já pediam cama, demos início à abertura dos presentes. Eu fui o Pai Natal de serviço, distribuí cada uma das prendinhas. Excepto duas que escondi para ganharem impacto. Teve mesmo que ser.
Eu recebi coisas fantásticas. Tive os presentes com que sonhava. Cada rasgo no papel de embrulho fazia aumentar o brilho dos meus olhos. Voltei a ser criança de tamanho reduzido.
Eram duas da manhã quando saí de casa, a pé, para cumprir uma tradição de sempre. Eu, os amigos, uma fogueira no meio da aldeia, conversa, gargalhadas, um frio que dói e uns copos que aquecem. Um fim de noite como mandam as regras.
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