Desde dois mil e sete que não passava férias em Portugal. De lá para cá tenho optado sempre pelo avião e por terras onde o português não é a língua materna. Conheci sítios maravilhosos e culturas encantadoras. Contudo, este ano Portugal voltou a ser o meu destino de férias, mais propriamente a Costa Nova, em Aveiro.
Um sitio praticamente desconhecido, tinha lá estado um par de horas no ano que já passou, que me fez ficar completamente apaixonado. Esta é a verdade. As condições e a companhia ajudaram, é certo, mas a Costa Nova, só por si, teve a capacidade de me conquistar e de me fazer querer lá voltar.
Em Portugal o meu destino sempre foi o Algarve e para além disso pouco ou nada conhecia do nosso país, pelo menos no que toca a um conhecer profundo que, por exemplo, uma semana de estadia permite. Uma idiotice, portanto. Portugal tem tantos e tão bons sítios para conhecer e eu acabei sempre por ignorar todas as qualidades turísticas da minha pátria.
Esta semana de férias, para além de me fazer querer repetir a Costa Nova despertou em mim o interesse de conhecer mais cantos e recantos do meu país, no litoral e no interior. Interesse este que, porventura, deveria nascer com todos nós portugueses e se não nasceu há que o cultivar.
Da Costa Nova trago o sossego, o bom tempo, a praia, o areal, o mar, as bolas de berlim, os bares na areia, as esplanadas, os gelados, as cervejas, o mercado, o peixe, o marisco, as corridas à beira do mar e à beira da ria, as caminhadas, as fotografias, as gargalhadas, o silêncio feliz, recordações maravilhosas, saudades e vontade de lá voltar. É isto que trago de lá.
Quem não conhece devia conhecer e quem conhece dá-me razão, aposto.
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