quarta-feira, 30 de julho de 2014

Nove anos sem ti

Fui ontem à tua missa, amigo.
Já passaram nove anos desde a tua partida. Nove anos assim, num abrir e fechar de olhos.
Estive com os teus, carregam a mesma dor desde o dia em que lhes disseste adeus, mas vivem, lutam e não desistem. Admiro-os. É assim que tem que ser, eu sei, é assim com todos nós, também sei, mas a eles admiro-os mais ainda. Não me perguntes porquê. Talvez o carinho que nos une seja culpado dos olhos com que os observo. Talvez.
Estejas lá onde estiveres sei que vais tomar conta deles e fá-lo da forma que tens feito. Ontem vi sinais de que lhes tens mostrado o caminho certo da vida. Dá-lhes força, que eles bem precisam e bem merecem. Para mim não peço nada, sei que não preciso. Conheço o teu coração.
Um abraço, Tiago. O nosso abraço.

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