Um senhor sentado em cima de décadas e décadas de idade disse-me que conheceu bem o meu avô paterno. A vida roubou-me essa oportunidade. Ele partiu uns anos antes de eu chegar. Foi pena, havíamos de nos ter cruzado. Tenho a ideia de que nos íamos entender. Adiante. Disse-me esse homem com muitos capítulos de vida que o meu avô era "gente boa". Fui para casa a pensar naquelas duas palavras. É exatamente assim que quero que se recordem de mim um dia que eu diga adeus ao verbo viver. Quero ser lembrado como gente boa. Não há nada melhor que isso e poucos são os que conseguem essa bela distinção.
Sem comentários:
Enviar um comentário