Não falo em todos os restaurantes onde vou, mas não ficaria de bem com a minha consciência se não falasse deste. A Adega Faustino, em Chaves, merece ser visitada. Melhor, tem que ser visitada. O edifício faz-nos viajar no tempo, andamos para trás, muito para trás; o chão feito em calçada; as mesas, as cadeiras e os bancos trabalhados numa madeira despreocupada; o balcão enorme, com sessenta anos de vida; as pipas, imponentes e experientes, como pano de fundo; o teto de madeira, alto, bem alto; a louça sem caprichos, simples, porque comida boa não exige louça trabalhada e ali a comida pode vir em pratos básicos porque se derrete na boca, o vinho pode ser servido em copo sem pé, porque é muito bom, e as sobremesas parece que saíram dos fornos de nossas mães. É de comer e chorar por mais. É de se passar lá a tarde, com os joelhos debaixo da mesa, rodeados de gente boa, os funcionários e os proprietários fazem-nos sentir parte daquilo. É tão bom!
A conta? Quinze/vinte euros de barriga cheia.
A conta? Quinze/vinte euros de barriga cheia.
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