O Artista ganhou o Oscar de melhor filme. Podíamos ficar por aqui, mas a isto podemos acrescentar que foi a primeira vez na história dos Oscars que um filme falado em língua diversa do inglês venceu este prémio. Imaginam agora o peso da estatueta em cima desta capa?
Pois bem, este não é, de todo, o meu estilo de filmes. Não vou estar aqui a babar-me para cima d'O Artista só porque ele ganhou o que ganhou. Gostei do filme, é certo, mas não me encheu as medidas. A preto e branco, mudo e fantástico, para mim, só o Charlie Chaplin.
É um bom filme, óbvio, é bem conseguido, tem uma história maravilhosa, o cão anima a coisa, os actores fazem um grande trabalho e tudo tem um seguimento lógico. Em suma é isto.
Se vale a pena ver? Óbvio!
Meryl Streep venceu o Oscar de melhor actriz com o papel interpretado n'A Dama de Ferro. Merece-o sem qualquer sombra de dúvida. Que papelão! Se só por isto vale a pena ver? Sim, vale. Mas o filme vai muito além de Meryl. É uma história verídica e isto para mim quase que basta, sou adepto de realidades nas telas de cinema. Para além de verídica é uma história que nos dá alguma cultura e não deixa de ser uma lição de vida. A filha de um merceeiro foi Primeira-Ministra de Inglaterra. A primeira e única, até ver.
Gostei muito do que vi e aconselho-vos a perder uma hora e quarenta do vosso tempo.
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