Ontem, no programa Justiça Cega, falou-se dos exames de agregação da Ordem dos Advogados e respectivas reprovações. Embora os citados exames não me tenham afectado particularmente aproveitei a oportunidade para mostrar, uma vez mais, ao país quem é na realidade este senhor que a foto tão bem retrata e que os meios de comunicação tão bem encobrem.
Através do twitter, e só por aí, conseguem-se lançar perguntas e/ou afirmações ao ar e em directo. Muitas passam em rodapé, mas poucas são lidas e, por conseguinte, colocadas aos intervenientes. Apenas uma seguia com o meu carimbo, contudo, foi escolhida por Alberta Marques Fernandes, apresentadora do programa. A minha afirmação ganhou, na boca da apresentadora, a força de pergunta. As minhas palavras, documentadas na imagem acima, "o exame do acesso à OA, feito em 2010, foi considerado inconstitucional, mas a OA nunca devolveu o dinheiro da sua inscrição" levaram um "porquê" no fim da sua leitura. O Dr. Marinho Pinto, revelando-se, uma vez mais, um especialista em dizer asneiras afirmou que ficou com o dinheiro para cobrir as despesas que o referido exame acarretou.
Em suma, e para que o país entenda, o Bastonário da Ordem dos Advogados inventa um exame que foi considerado inconstitucional, ou seja, criou um exame que violou o disposto na Constituição da República Portuguesa -coisa que fica sempre muito bem a quem representa os advogados deste país-, e nós, advogados estagiários, é que temos que pagar por isso.
Em português fácil: o Dr. Marinho Pinto roubou-me dinheiro, não mo devolve e ainda tem lata para andar na praça pública a criticar quem lhe passa à frente dos óculos. Sim, roubou-me, porque me obrigou a entregar-lho.
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