Não tenho nada contra Lisboa, mas sempre que de lá venho trago a ideia de que as pessoas são frias e distantes. É uma ideia minha que vale o que vale, mas acho o povo do Norte mais vivo, mais alegre e mais dado.
O Palácio da Justiça é um edifício tão grande quanto bonito. É, como é natural, uma realidade totalmente diferente da que se vive nas pequenas comarcas. Contudo, e apesar do seu imponente aspecto exterior, por dentro revela algumas debilidades, como por exemplo a falta de ar condicionado. E se ontem nem se sofreu muito com calor, quem por lá está diariamente diz que é doloroso passar lá o verão. Não se entende o não suprimento desta deficiência.
Nós por cá só temos direito ao bloqueador na jante, em Lisboa temos direito a um papel colado no vidro e a uma fita muito ao estilo do Csi. Esta última tem realmente lógica, segundo me explicaram há muita gente que arranca com o carro bloqueado e como o papel às vezes descola não basta, então a fita serve de aviso. De aviso e de vergonha, claro.
Há anos que não punha os meus joelhos debaixo de uma mesa da Mealhada. Há tantos que já nem sei quantos. É um petisco e tanto. O leitão com a pele tostadinha, a batatinha frita e o vinho branco, próprio da ementa, bem gelado é um cocktail de sabores fantástico. Tudo isto foi no restaurante Meta dos Leitões. Faço a publicidade porque o espaço merece-a e vós mereceis saber onde este iguaria é realmente bem trabalhada.
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