Ontem às vinte e duas horas estavam vinte e nove graus.
Uma noite com esta vida merece que os relógios desapareçam, que o tempo não passe, que as bebidas sejam geladas, que se brinde à amizade, que se grite pelo amor, que os olhares sejam puros, que os gestos sejam incisivos, que as vontades sejam loucas, que as conversas tragam gargalhadas, que os pés andem de chinelos, que as roupas sejam curtas, que as esplanadas não fechem, que a manhã seguinte não traga despertador, que o trabalho não seja preocupação e que os problemas desapareçam.
Gosto muito do calor. À noite. Só à noite.
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