A minha vontade de o ver não era muita. Assumo. Não sou de filmes de fantasia onde o impossível acontece. Opiniões de gente diversa acabaram por me convencer a dar uma oportunidade ao Pi. Hoje agradeço a quem o fez.
A vida de Pi é um filme de ficção, onde o impossível acontece e onde sonhos e a realidade caminham lado a lado. Para quem gosta do género fica, desde logo, convencido; para os outros, os que são como eu, é preciso começarem a ver e, acima de tudo, deixarem-se levar.
Esta história é recheada de sentimentos, de aprendizagens, de fé e de vida. As interpretações deste filme variam de pessoa para pessoa, pelo menos segundo as minhas sondagens, o que acaba por ser bom. Não é previsível, de todo.
Um dos aspectos mais positivos, para além dos relatados, são as imagens. São maravilhosas. Há fotografias mágicas durante esta película. O facto de serem, como facilmente se nota, trabalhadas num computador, não lhe retiram qualquer mérito, bem pelo contrário. Parecem reais.
Não é, nem ficará a ser, um dos melhores filmes que eu vi, mas que é bom, isso é.
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