quarta-feira, 6 de março de 2013

Adiós, Hugo Chávez

Cinco de março de dois mil e treze marca o fim de uma personagem única. Amado por uns, odiado por outros. Hugo Chávez perdeu a luta contra o cancro. Tinha cinquenta e oito anos.
O feitio especial deste líder venezuelano ficará para sempre nas páginas da história da política e do mundo em geral. As suas frases serão intemporais. O coração que trazia sempre na boca será o culpado do muito que se irá recordar dele num futuro próximo e longínquo.
Tentou chegar ao poder de arma em punho, não conseguiu, mas também não desistiu e, prometendo o fim da pobreza, acabou por ser eleito democraticamente. A alteração da constituição venezuelana no sentido de se poder candidatar sempre que quisesse e o referendo a si próprio foram duas das muitas loucuras de Chávez. Para além dos seus devaneios, expulsou empresas estrangeiras do seu país e nacionalizou outras, construiu escolas, hospitais e infra-estruturas, gestos estes que foram aplaudidos pelo seu povo. Pena é que tenha criado uma política, intitulada de chavismo, que acabou por ganhar contornos de ditadura, o que, seja onde for, nunca é saudável.
Muito haveria para dizer desta figura, mas fico-me com um hasta siempre comandante.

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