domingo, 19 de março de 2017

Pai

Quando digo que quero ser como tu, é em tudo, mas mais que tudo como pai. Quero ter defeitos, como todos, mas quero ter virtudes como poucos. Quero ter um coração grande, que pode ser mole quando mo merecem e duro quando tem que ser. Quero ser um amigo, que bate nas costas quando for preciso e na cara quando for merecido. Quero ter sempre calma para encontrar uma solução, mesmo quando o problema me leve a paz do pensamento. Quero saber dizer sim da mesma forma que digo não. Quero ser o melhor amigo, sem nunca deixar de ser pai. Quero estar próximo, mas manter distâncias. Quero amar por gestos e palavras, mas mais por gestos. São eles que ficam! E nós, meu velho, somos de palavras, mas mais de gestos. Se fossemos só de palavras, com estes nossos feitios, não era fácil. Só o é porque eu te amo e sei que tu me amas ainda mais. E o bonito disto é que nos amamos assim, como somos, como tem que ser no amor. Amo-te, meu Paizão!

quarta-feira, 8 de março de 2017

António Raminhos

Nunca foi um nome de referência no humor nacional e, mesmo que não pareça, já por cá anda há uns anos. Teve umas aparições aqui e acolá, num ou noutro programa de televisão, mas nada de extraordinário. Longe de um Ricardo Araújo Pereira ou de um Bruno Nogueira. Bem longe! As redes sociais deram-lhe alguma projeção, a partir do momento em que foi pai começou a direcionar o seu humor para as crianças e assim foi parar às manhãs da RFM, mas muito sinceramente anda longe daquilo que se exige para se ter um programa diário. É a minha opinião, vale zero, eu sei, mas não deixo de a ter. Já tentei ouvi-lo, juro, mas acabo sempre por mudar de emissora. Não cativa! É fraquinho!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Obama

É uma fotografia sem filtros. São lágrimas. É um homem. É o presidente dos Estados Unidos da América. Barack Obama! No cenário politico vai deixar saudades. Não, não construiu o país perfeito, mas melhorou-o. Fez do mundo um sítio melhor para se estar. Deu o que tinha! Foram oito anos raros. Sem polémicas, sem corrupção, sem escândalos, sem jogos de bastidores. É este exemplo que lhe guardo enquanto político. Não foi perfeito, certamente, mas foi sério, foi honesto! Dançou com o povo, beijou as filhas, declarou-se à mulher, cumprimentou os empregados de limpeza, bebeu cerveja, comeu hambúrgueres e dominou o mundo. Conseguiu ter o mais importante cargo político e continuar humano. Foi um homem capaz de manter a mulher e as filhas por perto, capaz de entender que nada no mundo é mais importante que aqueles que nos amam, nem mesmo o poder que o seu cargo lhe transfere. Fica o exemplo para todos, mesmo para os apolíticos. Obrigado, Presidente!