terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Em 2014


Quero saúde.
Quero amor.
Quero paz.
Quero alegria.
Quero sorte.
Quero evoluir.
Quero crescer.
Quero viver.
Quero sentir.
Quero sorrir.
Quero rir.
Quero beijar.
Quero abraçar.
Quero amar.
Quero gostar.
Quero aprender.
Quero ensinar.
Quero festejar.
Quero sonhar.
Quero viajar.
Quero os meus junto de mim.

Natal sem luz

Vinte e cinco horas sem luz. Desde as dez horas da manhã do dia vinte e quatro, dia de consoada, até às onze horas do dia vinte e cinco, dia de Natal. Foram assim as minhas festas natalícias. Com a luz do dia, quando havia, e, à falta da luz solar, com velas e lanternas.
Foi um Natal diferente que serviu para verificar que nós sem luz não deixamos de ser quem somos, nem deixamos de fazer o que mais precisamos. Fomos fartos à mesa, enchemos a casa de amor, os sentimentos que estiveram em cada uma das cadeiras eram puros e, no fundo, a falha grave de quem fugiu das suas responsabilidades, serviu para nos unir ainda mais e para nos mostrar que quando estamos com quem amamos somos felizes, seja de que maneira for e em quaisquer que sejam as condições.
Não irei esquecer esta consoada, onde o calendário recuou muitos e bons anos, onde eu senti que realmente vivemos no mundo de quase total dependência da electricidade, mas que, e verdade seja dita, esta não é tão essencial quanto se julga. Vive-se na mesma, com calor de quem se gosta, na companhia de uma lareira, perto de uma mesa farta e, acima de tudo, com saúde. Tendo saúde temos tudo.
No vinte e quatro e no vinte e cinco estive com quem amo e isso é bem mais importante que quanto electricidade há no mundo.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nelson Mandela

"Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá a próxima refeição e há crianças com fome que choram."

Natal | Dica II

Nem precisam de ser iguais a estas, basta serem parecidas.
Como sabem, a mota, no inverno, exige este tipo de coisas. Não sou eu, é a mota.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Jantaradas de Natal

Este é o mês dos jantares de Natal. Garantidos estão o do trabalho, o do trabalho de quem é especial, o do futebol e o do futebol que já passou, mas deixou amizades eternas. A estes não posso, nem quero, dizer que não. Merecem a minha presença e estar lá será um prazer para mim.
O do trabalho junta aqueles que mais convivem comigo durante todo o ano. O do trabalho de quem é especial leva-me até àqueles que partilham os dias de luta com quem é especial para mim. O do futebol é como que uma reunião de família, com malta com quem partilho noites de treinos, tardes de jogos e muito mais que isso. O do futebol que já passou faz com que amigos de longa data se juntem para reviverem velhas histórias e para partilharem realidades que hoje estão separadas por muitos quilómetros.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Natal | Dica I

No fundo são duas dicas, mas isso sou eu a querer-vos ajudar.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O futebol


"O futebol é um estilo de vida. Relva, sol, frio, chuva e terra. O treino terminou, passa das nove da noite e lá vou eu com o saco debaixo do braço. Viagem para casa e tentar ainda jantar. No treino raspei a pele, espero que amanhã não caia para o mesmo lado. Chego a casa e diz a minha mãe: sacode as chuteiras ou deixa-as lá fora.
O que é que nos dá força para, época após época, continuar no futebol?
Aos domingos gosto de dormir, dizem os outros. Nunca estamos juntos, diz a tua namorada. Pensa mas é em estudar e trabalhar, dizem os teus familiares.
Ouves isto, pensas para ti e sorris.
Que sabem eles do que significa o futebol para ti? Que sabem eles da tensão e ansiedade que não te deixa dormir um dia antes do jogo? Que sabem eles dos jogos em que jogaste com alguma dor ou mau estar? Que sabem eles do que sentes quando marcas um golo e os teus colegas te abraçam desesperadamente? Que sabem eles das pancadas que levas e da dor que te provocam? Que sabem eles do que sentes no balneário quando sai a convocatória? Que sabem eles do que sentes quando não jogas? Que sabem eles da força que te dá uma palmada nas costas de um colega quando um passe te corre bem? Que sabem eles do teu respirar fundo quando o treinador dá o onze inicial? Que sabem eles do que sentes quando estás no banco de suplentes? Que sabem eles do que é ganhar ou perder um jogo a cinco minutos do fim? Que sabem eles do que pensas dez minutos antes do jogo? Que sabem eles do que é estar a aquecer desde os primeiros cinco minutos da segunda parte na esperança que o treinador te mande entrar? Que sabem eles como vibras numa vitória? Que sabem eles da dor que se sente numa derrota? Que sabem eles do que sentes quando o jogador que deverias marcar faz golo? Que sabem eles das quedas que dás e das vezes que tens de te levantar? Que sabem eles do que é dar o ultimo pique quase sem conseguir respirar? Que sabem eles do que sentes quando vês o jogo da bancada? Que sabem eles o que é estar parado ou perderes o resto da época por lesão? Que sabem eles dos banhos de água fria que já tiveste de tomar? Que sabem eles do calor, frio e chuva que tiveste de suportar? Que sabem eles o que é treinar todos os dias nos meses de verão quando todos os teus amigos estão de férias? Que sabem eles quando todos vão sair para dançar e tu vais dormir para jogar no dia seguinte? Que sabem eles das privações que tens? Que sabem eles o que é sair de um treino ou de um jogo com fome e não ter o que comer? Que sabem eles o que é não poderes reunir-te diariamente com os teus amigos e família? Que sabem eles do quanto amas o futebol? Que sabem eles o que é perder a juventude em prol desse amor? Que sabem eles o que é chegar ao fim de uma época e deixar os amigos que fizeste? Que sabem eles o que é treinar de segunda a sexta e no domingo não estar sequer convocado? Que sabem eles do que se sente ao perder-se uma final? Que sabem eles da emoção, pele de galinha, e o que sentimos ao ler esta pequena nota. Terra. Relva. Arranhões. Dez pessoas contigo. Onze do outro lado do campo. Esta é a nossa vida. Que sabem eles?!
Muita gente diz que o futebol não tem nada a ver com a vida. Não sei quanto sabem da vida, mas de futebol sei que não sabem nada!

Na vida, como no futebol, se perdermos um jogo perdemos pouco, se perdermos a honra perdemos muito, mas se perdermos a coragem perdemos tudo!"

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Há um ano!

Foi há precisamente um ano, mas ainda hoje, ao ler isto, as lágrimas dançam nos meus olhos. Obrigado, meu Deus, por teres tomado conta de quem toma conta de nós, ele.

Sucesso é isto!


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cristiano

Descobri hoje que no calendário dos nomes 13 de Novembro é dia do Cristiano. Pessoa charmosa, amável, expressiva, muito criativa e um tanto curiosa.
Palavras dos entendidos, não minhas. Atenção.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Outra vez formador

Na quinta-feira que já lá vai dei inicio a uma nova aventura como formador.
Entre a primeira e a última hora já se meteram muitas, mas eu não esqueço o nervosismo da primeira. A experiência que fui adquirindo permite-me que hoje seja fácil para mim estar numa sala de aulas, de pé, virado para uma turma, a falar de um assunto que bem conheço e onde a minha grande preocupação seja a aprendizagem de quem me ouve.
Gosto de ensinar, faço questão que me entendam, não quero duvidas na cabeça de quem está de frente para mim e, acima de tudo, quero um ambiente de respeito mutuo onde o dar e receber é a base do sucesso. Se nos ajudarmos uns aos outros tudo é mais simples, numa sala de aula e na vida.
Tento ser para os meus alunos/formandos aquilo que desejava ver naqueles que me deram aulas e por isso não posso esquecer, nem esqueço, que eu já estive do outro lado. É importante o silêncio, mas também é importante a conversa. É importante o ser pontual, mas também importante o intervalo. É importante exigir respeito, mas também é importante respeitar. É importante manter distâncias, mas também é importante estar lado a lado.
Ser formador preenche-me e faz-me feliz. Nunca pensei dizer isto, mas é a mais pura das verdades. Sendo certo que este preenchimento e esta alegria dependem muito de quem partilha a sala de aula comigo e até hoje, felizmente, só posso falar bem do que me tem calhado em sorte.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Não vos esqueço!

Avô António.
Avó Juliana.
Avô Amândio.
Tiago.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

No dentista

Funcionária: Bom dia, Senhor Doutor.
Eu: Bom dia.
Funcionária: Então, está com dores?
Eu: Infelizmente estou.
Funcionária: Pois, se não estivesse com dores não nos visitava.
Eu: Pois, isso é verdade.
Senhora de idade que lá estava: Se fosse mesmo Doutor não precisava de vir cá.
Funcionária: Mas este senhor também é Doutor.
Senhora de idade que lá estava: Deve ser, deve.
Funcionária: Olhe que é!
Senhora de idade que lá estava: Então não deve ser grande Doutor, porque se fosse não precisava de vir ter com outro Doutor para lhe tratar dos dentes.
Funcionária: Ele é Doutor, mas não é Doutor dos dentes. É outro Doutor.
Senhora de idade que lá estava: É médico, é?
Funcionária: Não, não é médico. É Doutor de outra coisa.
Senhora de idade que lá estava: Então não é Doutor nenhum!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Factor X

Gosto muito.
Gosto do júri. É serio, é profissional e sabe o que está a fazer.
Gosto de quem lá vai. Há tanto talento neste nosso pequeno Portugal.
Este sim, é realmente um programa de qualidade e encaixar isto nas noites sonolentas de domingo foi uma ideia de génio. A SIC está de parabéns.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Primeiro julgamento

Três de outubro de dois mil e treze. Quinta-feira.
Eu, com a toga vestida, na bancada dos advogados tive direito à palavra.
A ansiedade esteve mais presente no dia que antecedeu do que no próprio dia. Os nervos, não me perguntem porquê, não estiveram comigo. O batimento cardíaco apenas acelerou quando a Doutora Juíz proferiu o "tem a palavra, Senhor Doutor". Eu agradeci e comecei a interrogar a testemunha. A minha primeira testemunha.
Passadas duas horas de julgamento, e sem mais testemunhas para ouvir, sugeriu a Doutora Juíz que se fizessem as alegações. Ninguém se opôs. Alegou a Procuradora do Ministério Público, alegou a colega presente e, por fim, aleguei eu. De pé, olhos nos olhos com quem decide, disse o que pensava, defendi quem representava e coloquei um ponto final naquele que foi o meu primeiro julgamento a solo.
Terminados os formalismos levantei-me da minha cadeira para cumprimentar a Doutora Juíz e a Procuradora do Ministério Público. Aproveitei para lhes transmitir que aquela tinha sido a minha primeira audiência de julgamento e foi com agrado que denotei desconfiança da parte de ambas em relação a este facto. Por fim, já convencidas, desejaram-me a melhor das sortes para o futuro.
Haja o que houver, aconteça o que acontecer, esta é uma página do livro da minha vida que ninguém poderá arrancar. Aconteceu, eu cheguei lá e hoje posso gritar ao mundo que consegui. Deu trabalho, muito trabalho, mas valeu tanto a pena.
A todos os que lutaram, sofreram e vibraram comigo, o meu eterno obrigado. Sem vós nada disto teria sido possível.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Brasil

O Brasil não é só isto, mas é muito disto. Infelizmente.
A criminalidade fácil, feita às claras, em plena luz do dia e à frente de quem quiser ver é a realidade de um país que tem tudo para ser feliz.
É assustador ver que quem rouba não tem o mínimo pejo de o fazer, é preocupante ver a facilidade com que um policia dispara a matar em plena via pública e é lamentável que as pessoas honestas e trabalhadores não possam usufruir daquilo que conquistaram com o suor do seu trabalho.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

#8

Podem superar o meu talento, mas nunca a minha vontade.

Peço desculpa

Não, eu não me esqueci de vós, mas o tempo tem sido algo que me tem faltado.
Peço desculpa a quem por aqui passa e nada de novo encontra.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Coisas que eu ouço LXXII

Hernán e Himalaia

Hernán, um menino argentino de cinco anos, tem síndrome de Down e, segundo os familiares, não gosta muito de contacto com pessoas ou animais, mas a cadela da família, Himalaia, fez de tudo para conquistar Hernán. Depois de muita resistência, o menino cedeu aos carinhos da cadela e ganhou uma amiga.
É para ver e rever vezes sem conta. O final do vídeo é de encher o coração.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Eleições | União de Freguesias de Constantim e Vale de Nogueiras

Importante nesta altura é estar de consciência tranquila, é ter a certeza de que tudo foi feito e que o trabalho foi, todo ele, honesto.
Quero agradecer a todos aqueles com quem trabalhei enquanto membro da lista do PS candidata à União de Freguesias de Constantim e Vale de Nogueiras. Fomos uma verdadeira equipa. Conheci gente séria e com quem poderei contar daqui para a frente, tenho essa certeza. Os meus não me desiludiram, foram as pessoas que eu sempre conheci, de quem sou amigo e por quem tudo farei; àqueles que por estes dias começaram a fazer parte da minha vida quero deixar-lhes um obrigado sincero. Estarei aqui para o que precisarem, não só de quatro em quatro anos, mas sempre. Acreditem.
A democracia vigorou e o povo decidiu. Nesta hora há que dar os parabéns aos vencedores e desejar-lhes toda a sorte do mundo. É neles que temos que depositar as nossas esperanças para um futuro melhor. Acredito que os eleitos são pessoas capazes e que tudo farão por nós enquanto cidadãos. 
Quero lembrar a todos que os adversários não são inimigos. Somos apenas pessoas com ideias e projectos diferentes, sendo certo que o respeito esteve, como tem que estar sempre, presente.
Um agradecimento especial aos que depositaram confiança na nossa lista. Não me esquecerei de vós. Nem de vós, nem dos outros. Prometo.
Aproveito para parabenizar o Eng. Rui Santos, o novo presidente da Câmara Municipal de Vila Real, pela sua vitória. Quem trabalha de forma séria e honesta acaba sempre por singrar.
Um abraço meu e um até sempre.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Constantim

Nunca conheci outra terra como casa. Constantim sempre foi e sempre será a minha aldeia. É nela que vivo há trinta anos e nem mesmo os anos universitários que me obrigaram a viver semanas longe do céu que cobre a minha aldeia fizeram com que o amor que sinto por ela desvanecesse. A cidade do Porto que acolheu a minha vida académica nunca foi dona dos meus fins de semana. Nem de um sequer. A sexta-feira sempre foi o melhor dia da semana e o domingo o pior. Lembro-me como se fosse hoje quão penosas eram as horas que antecediam a minha partida para a cidade Invicta. O quanto me custava fazer a mala e ir, fosse de carro ou de autocarro; assim como tenho bem presente que quinta-feira, ainda antes de jantar, a minha mala estava pronta para um regresso que acontecia passadas menos de vinte e quatro horas.
O que sinto pela minha terra não tem explicação, é, no fundo, como cada um dos amores que se sente na vida.
Sou do tempo da pré-primária por baixo da associação. Recordo-me das cadeiras de madeira de tamanho reduzido, das minhas educadoras de infância, das fotos que tiramos e que hoje servem de bilhete para o passado.
A escola primária marcou o inicio da minha vida enquanto estudante. Nunca esquecerei as sete reguadas que o saudoso Professor Nogueira me deu na primeira classe, logo no primeiro dia de aulas. Tudo graças a uma ideia do meu primo Eduardo. Hoje recordamos isso vezes sem conta e sempre a sorrir. Fui aluno dos que ensinaram aqueles que me geraram. Dos duros. É de peito feito que digo a quem me quiser ouvir que o Professor Nogueira, a Professora Maria Angelina, a Professora Alcina e a Professora Rosa me ensinaram muito mais do que o escrever e o ler. Com eles tive uma formação cívica que ainda hoje carrego, a eles muito lhes devo e ser-lhe-ei eternamente grato.
Nunca esquecerei o quanto fui feliz na escola que eu gostava que um dia fosse dos meus filhos. A bola, a barra forte, a mosca, o bate pé, a apanhada, os pacotes de leite, o flúor, as fotos ensonadas. Muita muita coisa.
Cresci a sentir cada tradição na pele. O carnaval, o judas, os vasos no São João, a festa de verão, em especial a Alvorada, a fogueira na noite de consoada, a passagem de ano nas garagens dos amigos e muitas delas na minha própria garagem.
Sou do tempo do cruzeiro ao pé da escola primária; da cortinha em saibro e depois em cimento; dos torneios de verão com as equipas do Nosso Café, da Garagem do Vale e da Mecanodiesel e dos grandes craques que nelas jogavam, para mim aquilo era a liga dos campeões; lembro-me do alto da estrada cheio de gente no meio da estrada e à entrada do café do Sr. João; a biblioteca ambulante parava lá também, era ali que tudo acontecia.
Tenho saudades da minha terra com vida e dói-me muito vê-la perder cor. É preciso ressuscitar as nossas gentes e o amor que elas sentem pela aldeia.
Quem nasce em Constantim ama Constantim até morrer, quem chega não quer sair e quem tem que sair leva Constantim no coração.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Desde 22 de Setembro de 1983

Quero agradecer a todos os que, nestes trinta anos, passaram pela minha vida. Aos que estiveram sempre presentes, aos que já partiram, aos que chegaram e ficaram e aos que estiveram e saíram. Sozinho não seria o homem feliz e completo que sou hoje. Obrigado, de coração!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Jobs

Há um jovem que se recusa a ter a vida de todos os outros. Ele não quer o politicamente correcto, ele apenas aceita aquilo que o faz feliz. Uma historia que parece de encantar mas é real. Steve Jobs lutou contra tudo e contra todos, acreditou acima de tudo nele e foi assim que revolucionou o mundo dos computadores, dos tablets, dos telemóveis e de outras coisas mais. Deixou uma marca na história da humanidade que, segundo me parece, será eterna e este senhor vai ser sempre um exemplo para todos aqueles que lutam pelos seus sonhos e ideais, assim como fez Steve Jobs, um visionário, um sonhador, um perfeccionista, um trabalhador que do nada construiu um império.
O filme é uma biografia, é verdade, mas não deixa de ser um incentivo a quem quer tornar um sonho numa realidade e a quem acredita que nada do que nós queremos muito é impossível. No fundo acaba por ser uma lição de vida, sendo certo que a vida de que falamos não foi, nem de perto nem de longe, uma mar de rosas. Teve os seus altos e baixos, mas importante mesmo foi a vitória final.
A quem gosta da Apple e de Steve Jobs, como eu, não preciso de aconselhar o visionamento desta película, o mais certo é que já o tenha visto e acredito que tenha gostado.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Gaiola Dourada

Dos melhores filmes que vi até hoje.
Falado em francês com pitadas de sal nacional e legendado na língua de Camões.
Todos os que contribuíram, qualquer que tenha sido a sua tarefa, para que a Gaiola Dourada fosse uma realidade merecem um longo e barulhento aplauso.
A história, e nisso sou suspeito porque respeito-a e admiro-a, da nossa gente emigrada a lutar por uma vida melhor é retratada na perfeição. Sentimo-nos, no caso, em França, no meio daquelas pessoas que trabalham de sol a sol para todo o tipo de patrões e patroas. Uns têm sorte e são respeitados, outros têm azar e são pisados, contudo, e é importante que se diga, nunca os portugueses que estão lá fora largam as bandeiras da humildade e da honestidade, valores esses que carregam para onde quer que vão e isso tem que nos encher o peito de orgulho, a todos.
Importa referir que o filme é recheado de humor, de gargalhada fácil e de muito boa disposição, mas, para além disso, há uma história, uma lição de vida e uma realidade que hoje é de uns, mas amanhã pode ser de outros.
Aconselho a todos, sem excepção, a visualização desta película, em casa ou no cinema. Vejam e depois digam-me se ouvir um fado num país que não é nosso arrepia ou não. A mim arrepiou-me e estava na minha terra, agora imaginem como fica quem está a milhares de quilómetros das suas raízes.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Relatório de vendas II

O livro continua a ser vendido por todo o país. Isto um ano e meio depois do lançamento oficial. A vós, culpados disto, o meu eterno obrigado.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Regresso à realidade

Hoje regressei à realidade.
O despertador voltou a tocar bem cedo, a roupa formal voltou a ser a minha, o carro voltou a sair da garagem antes do meu sono ter fim e o dia voltou a ter trabalho.
Ontem perguntaram-me se já sentia falta do trabalho e eu disse que sim. A verdade é que sentia mesmo. Estar de férias é bom, como é óbvio, mas acaba por saturar. Andei duas semanas sem falar com o relógio, só lhe dava atenção nas horas da refeição e pouco mais. Gostei como gosto sempre, mas já sentia falta das obrigações, dos formalismos, das rotinas e das gentes que me rodeiam de segunda a sexta em época laboral.
Venha o trabalho, venham os desafios! Férias, até para o ano!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Coisas que eu ouço LXX

Zon Fibra

- Bom dia. Estou a falar com o senhor Cristiano Moreira?
- É sim. E eu estou a falar com quem?
- Estamos a ligar-lhe da Zon.
- Sim, diga.
- Senhor Cristiano não gostaria de ter a Zon Fibra em sua casa?
- Adorava!
- Então vamos tratar disso.
- Agradeço-lhe imenso.
- Já podia ter ligado a pedir o serviço. Porque não o fez?
- Disseram-me que não havia fibra na minha área de residência.
- Claro que há fibra na sua área de residência.
- A sério? Olhe que maravilha!
- Rua Professor Duarte Leite, Porto, certo?
- Errado. Há alguns anos que a minha morada não é essa.
- Isso não é problema, senhor Cristiano.
- Não?
- Não! Diga-nos, por favor, qual a sua actual área de residência.
- Constantim, Vila Real.
- Aí não há fibra. Bom dia e obrigado.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Justificação de faltas

As fotos justificam esta minha ausência de dias.
Não me esqueci de vós, mas a festa na aldeia teve prioridade. Nesta altura do ano esqueço os horários, as obrigações, as preocupações e tudo aquilo que é chato. A festa na terra serve para descansar um pouco do mundo formal a que sou obrigado a viver durante os restantes dias do ano. Para além disso permite matar saudades de quem está longe, deixa-nos ter conversas e brincadeiras que o resto do ano raramente nos permite e faz com que nos possamos divertir com aqueles de quem mais gostamos.
Certo é que tudo passa e esta época de romaria não foge à regra. Ficam as memórias de mais estas quatro grandes noites. Para o ano, se Deus quiser, haverá mais.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dieta oficial

A nutricionista mandou e eu obedeço.
Segue-se a minha alimentação e o horário da mesma.

- Cereais com leite (8h15);
- Fruta (9h30);
- Iogurte zero açúcar (11h);
- Fruta (12h30);
- Sopa (12h40);
- Salada com massas, alface, milho, rebentos de soja, atum ou frango (12h50);
- Bolachas integrais ou pão integral (16h30);
- Fruta (19h50);
- Sopa (20h);
- Grelhados, saladas ou legumes cozidos (20h10);
- Iogurte zero açúcar (antes de deitar).

Para além disto há o Insanity Workout. E sim, tenho obtidos resultados.
Quem quiser ficar espectacular já sabe o que tem que fazer.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Insane

O Insanity Workout começou, finalmente, lá em casa. Aconteceu na semana passada, quinta-feira, aquilo que tinha prometido a mim mesmo há dois meses.
Depois das quatro sessões que já fiz só posso dizer-vos coisas boas sobre este plano de treino. O primeiro dia foi um choque. Sabia que era durinho, mas tinha para mim que fazia aquilo com uma perna às costas. Puro engano. A primeira sessão, de apenas meia hora, é como que um teste, mas foi o suficiente para me pôr a transpirar como se não houvesse amanhã. A determinada altura até tonturas tive. Não estou a exagerar, acreditem. Agora já sei que a alimentação antes do treino é essencial.
A segunda aula teve, como a terceira, uma duração de aproximadamente quarenta e cinco minutos. Quanto a estas, e como devem imaginar, não preciso de vos dizer que suei mais do que nunca, nem na mais dura pré época dos muitos anos de futebol que tenho nas pernas transpirei tanto. É realmente incrível. Foram dois dias bastante duros, com exercícios onde a dor física é uma constante, dor de esforço, leia-se. Saudável, portanto. Senti que estava a trabalhar partes do meu corpo que nunca foram incomodadas.
Ontem, e para melhor entenderem o quão duro é este tipo de treino, eu quase não conseguia andar. Os músculos das minhas pernas estavam completamente destroçados. Descer umas escadas só muito devagar e degrau a degrau, mais que isso era impossível.
Foi assim, cheio de dores e de medo, que enfrentei a quarta sessão de treinos. Depois de consultar o plano verifiquei que o previsto era uma sessão de trinta e cinco minutos de recuperação muscular, o que muito me agradou e prova que nada fica ao acaso. Os resultados deste último treino foram assustadores.  No fim eu estava novo, não me doía absolutamente nada.
Hoje irei cumprir o meu quinto treino, amanhã o sexto e quarta-feira tenho direito ao merecido descanso semanal e a verdade é que já rezo por ele.
Dizem que a primeira semana é a mais dura, e eu acredito, mas logo que possa vos direi se é verdade ou não. Para além disso, vou-vos mantendo a par deste meu treino quase militar.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Alguém com eles no sítio!

António Oliveira Salazar

Pois é, malta, o António fez-me um pedido de amizade no facebook.
Ponderei bem e acabei por não aceitar. Ele que me perdoe, mas não estou para passar horas a fio no chat a discutir os problemas da nação. É tempo perdido. Nas redes sociais já está tudo mais do que debatido e partilhado, não fosse esta a época das revoltas virtuais.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A italiana

Perdi a cabeça e deixei-me levar pelos sentimentos. Comprei este brinquedo de adulto. Agora é pedir a Deus que tenhamos sorte os dois juntos.

terça-feira, 9 de julho de 2013

A toga

O sonho foi sempre o mesmo, não tive outro. Ser advogado é um desejo que vive em mim desde que tenho memória. Os anos foram passando e a vontade foi ficando cada vez mais vincada. Nunca, em momento algum, houve um querer diferente, apenas o mesmo, o antigo, cada vez mais forte.
O caminho traçado foi sendo percorrido ao longo de anos a fio, com algumas dificuldades, é verdade, umas por culpa própria, outras por culpa alheia. Certo é, que, graças a Deus, tudo na minha vida acaba por resultar, mas nunca sem antes dar uma qualquer cambalhota. Acreditem.
As rasteiras que a vida nos prega e as quedas que delas resultam, para além de nos fortalecerem, dão mais sabor às vitórias. Se até ao secundário fui rebelde, na universidade fui vadio e quando quis voltar a ser estudante encontrei muitas portas fechadas que guardavam olhares desconfiados, e com razão. A luta foi maior que o previsto por culpa minha, nada mais. Retratei-me, limpei a imagem criada e fiz-me à vida académica de peito feito. O término do curso, e lembro-me como se fosse hoje, provocou uma sensação de alívio e não tanto de alegria. Senti um peso, que não tem cálculo possível, sair-me de cima dos ombros. Melhor que, finda a última oral, ouvir de quem me avaliou que a aprovação era palpável, foi dizer, olhos nos olhos, a quem nunca me largou que aquele sonho era agora uma realidade. Isso sim, teve um sabor indescritível. A alegria deles não tem preço e tem muito mais importância que a minha.
A batalha seguinte foi das mais duras que tive até hoje, dentro de uma Ordem que mais parecia e parece uma desordem. Violações constantes da lei vindas directamente do topo da pirâmide hierárquica da Ordem dos Advogados fizeram-me muitas vezes querer desistir. Foram momentos difíceis que fizeram com que o meu rosto ficasse molhado com lágrimas que não eram merecidas. Salvaram-me as mãos que me ampararam com amor e a gente que nunca deixou de acreditar em mim. Os de sempre.
Dentro da Ordem dos Advogados fui e sou o que serei sempre. Gritei contra as injustiças, enfrentei quem tinha que enfrentar e agi em conformidade com os meus princípios. Como eu, outros mais. Fomos, dentro dos possíveis, unidos e enquanto advogados estagiários lutamos pela justiça. É nela que acreditamos e é muito por ela que escolhemos esta vida.
Para além de ser dificil entrar nesta Ordem, mais dificil é sair dela. Se numa fase inicial os estágios não abriam, noutra fase, quando abriram, o Bastonário lembrou-se de criar, pela primeira vez, um exame de acesso e com isto obrigou os advogados estagiários a recorrer aos tribunais para que estes garantissem a entrada dos mesmos. O exame foi considerado inconstitucional. Uma vergonha, diga-se. Uma panóplia de situações foram vividas, incluindo um cara a cara entre mim e o Dr. Marinho Pinto, até conseguir atingir aquilo por que mais lutava. No dia vinte de junho, dia em que vivi das maiores alegrias da minha vida, fiquei a saber que fui admitido na última fase do meu estágio, fase essa que já permite ao estagiário o uso da toga, a prática de actos enquanto advogado, a posse da cédula profissional e mais uma série de coisas que agora pouco ou nada importam. Com isto aumenta a responsabilidade, como é natural, mas aumenta e muito a motivação, sendo certo que me permite a mim ter também algum independência profissional, o que é maravilhoso.
A passagem à segunda fase do estágio implica aprovação em todos os exames de aferição exigidos pela Ordem dos Advogados. São seis exames numa semana, dois por dia, segunda, quarta e sexta. Cinco horas por dia dentro de uma sala, duas horas e meia de manhã e duas horas e meia à tarde, rodeados de códigos, a escrever sem parar. Os códigos são tantos e tão diversos que são transportados em malas de viagem. Imaginem. A verdade é que valeu a pena o esforço e a dedicação, o sentimento que explodiu quando consultei a pauta virtual não tem retrato possível. Nem nada que se pareça com o fim do curso. Nada mesmo. Aqui sim, senti-me feliz de verdade. Gritei, saltei e chorei de alegria.
Agora é enfrentar esta nova fase com seriedade, dedicação e vontade. É uma nova realidade que merece ser vivida de corpo e alma. Vou desfrutar de cada novo passo, quase como se estivesse a aprender a andar outra vez.
Na hora da vitória não podemos esquecer aqueles que a tornaram possível e eu não me esqueço de ninguém. Os que me rodeiam, em casa e no escritório, estão e estarão sempre no meu coração e um obrigado nunca será suficiente por tudo aquilo que fazem por mim.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Representante Chiado

Sou, de há uns dias para cá, representante oficial da Chiado Editora.
O convite foi feito por quem acreditou em mim enquanto escritor/blogger e a minha resposta só poderia ser uma. Para além de ser uma proposta que muito me honra, é um prestigio enorme representar uma casa com a história e o peso da Chiado.
Estar presente no lançamento dos livros, conversar com os autores e apresentar a Chiado Editora aos presentes serão algumas das minhas tarefas nesta nova aventura.
O meu obrigado a quem, uma vez mais, acreditou em mim.

Costa Nova

Desde dois mil e sete que não passava férias em Portugal. De lá para cá tenho optado sempre pelo avião e por terras onde o português não é a língua materna. Conheci sítios maravilhosos e culturas encantadoras. Contudo, este ano Portugal voltou a ser o meu destino de férias, mais propriamente a Costa Nova, em Aveiro.
Um sitio praticamente desconhecido, tinha lá estado um par de horas no ano que já passou, que me fez ficar completamente apaixonado. Esta é a verdade. As condições e a companhia ajudaram, é certo, mas a Costa Nova, só por si, teve a capacidade de me conquistar e de me fazer querer lá voltar.
Em Portugal o meu destino sempre foi o Algarve e para além disso pouco ou nada conhecia do nosso país, pelo menos no que toca a um conhecer profundo que, por exemplo, uma semana de estadia permite. Uma idiotice, portanto. Portugal tem tantos e tão bons sítios para conhecer e eu acabei sempre por ignorar todas as qualidades turísticas da minha pátria.
Esta semana de férias, para além de me fazer querer repetir a Costa Nova despertou em mim o interesse de conhecer mais cantos e recantos do meu país, no litoral e no interior. Interesse este que, porventura, deveria nascer com todos nós portugueses e se não nasceu há que o cultivar.
Da Costa Nova trago o sossego, o bom tempo, a praia, o areal, o mar, as bolas de berlim, os bares na areia, as esplanadas, os gelados, as cervejas, o mercado, o peixe, o marisco, as corridas à beira do mar e à beira da ria, as caminhadas, as fotografias, as gargalhadas, o silêncio feliz, recordações maravilhosas, saudades e vontade de lá voltar. É isto que trago de lá.
Quem não conhece devia conhecer e quem conhece dá-me razão, aposto.

terça-feira, 25 de junho de 2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Parabéns, mãe!

Muito se viveu neste último ano, não foi mãe? Foram dias que nunca pensamos que um dia iam ser nossos. Vivemos à sombra do medo, de mão dada com o desespero. Passamos por coisas que não merecíamos passar. Foi dificil, muito dificil, mas vencemos, mãe. Saímos mais fortes do que quando entramos. Ficamos ainda mais unidos, se é que isso era possível.
Olho para estes meses que passaram por nós e pergunto-me como foi possível tu seres tão forte. Como foi possível, mãe? Que força é essa que escondes dentro de ti? Um dia eu também vou ser como tu? Foste o equilíbrio do pensar, do estar e do sentir. Foste a base de uma casa que mais parecia que ia ruir. Foste a mão que me afagou quando fiquei criança pequena. Foste a esposa com que qualquer homem sonha. Foste a amiga que nem a melhor amiga consegue ser. Foste tudo. Tudo, tudo, tudo.
A batalha foi grande, é verdade, mas não é menos verdade que Deus dá o frio conforme o cobertor. Ele só nos dá aquilo que sabe que nós conseguimos suportar. Vencemos e isso é o que realmente importa. As dificuldades nunca devem ser esquecidas, bem pelo contrário, é nelas que devemos pensar para valorizarmos o que temos e para sabermos o quanto valemos.
Hoje só temos motivos para sorrir, para erguer as mãos e agradecer. Hoje, no teu dia, podemos respirar. Hoje, passados cinquenta e dois anos do teu nascimento, podes dizer que és uma mulher mais do que feliz. Podes, não podes, mãe? E mereces. Tu mereces toda a felicidade do mundo.
Quero dizer-te que te amo, que preciso de ti para viver, que tenho orgulho em ti e peço-te, por tudo, que nunca mudes. És uma mulher maravilhosa, um ser humano fantástico e a melhor mãe do mundo. Dou a minha vida por ti, sei que sabes disso, mas tem-no sempre presente, por favor.
Parabéns, mãeZinha!!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Splash Celebridades

Um bando de famosos saltam para a piscina todos os domingos à noite e a SIC transmite. É este o nosso Portugal. É isto que o Zé Povinho gosta de ver. É esta a televisão dos portugueses.
A Júlia Pinheiro que, está mais do que visto, nasceu para apresentar programas que não interessam a ninguém, apresenta o Splash Celebridades. Os famosos, salvo seja, são muitos, entre os quais Cláudio Ramos e José Castelo Branco. Só por esta amostra dá ideia de ser um programa de donas de casa, mas não, não é, é um um programa onde gente que um dia, por acaso, apareceu na televisão salta para uma piscina, mas antes de o fazerem gritam, dizem que é muito alto e que não conseguem.
Queria aproveitar a oportunidade para falar daquela senhora com nome de homem, José, que se passeia à beira da piscina de salto alto e de fato de banho, feminino, claro, para dizer que a culpa nem é dele, a culpa é da televisão de merda, desculpem-me o termo, que temos no nosso país que continua, ano após ano, a dar tempo de antena a este energúmeno.
Para além dos pseudo famosos, a SIC conseguiu arranjar uma anã e um cego. Para quê não sei. É que estas últimas duas pessoas são as únicas que estão fora de contexto. Isto porque ambas lutaram na vida, passaram por muito e são verdadeiros vencedores. A Simone Fragoso, anã, é campeã de natação, e o Jorge Pina, cego, é campeão de boxe.
Este programa, se é que lhe podemos chamar assim, não é mais do que uma tentativa, frustrada à nascença, de promover pessoas que pouco mais fazem que sair de vez em quando na revista Maria e por motivos que nunca, mas mesmo nunca, têm alguma relevância. Vejamos, para além das duas criaturas, donas de casa, que referi antes, também salta para a piscina o Alexandre da Silva, a Carolina Patrocínio, a Cristina Areia, a Dora, a Filipa Castro, o Filipa Gonçalves, desculpem, enganei-me, a Filipa Gonçalves (sim, ele agora é uma mulher, antes era o Paulo Gonçalves), o Filipe Gaidão, o João Ricardo, o José Moutinho (Moutinho, não é Mourinho), a Liliana Aguiar, a Rita Ribeiro, o Rui Barros (não, não é o jogador de futebol), o Rui Porto Nunes, o Sisley Dias, o Ricardo Guedes, a Sónia Brazão, a Susana Henriques, o Toy, a Raquel Strada, a Merche Romero e, por fim, a Rita Andrade. E é isto, minha gente. É esta a cambada de celebridades, como lhes chama a SIC, que saltam para a água ao domingo à noite. A cereja no topo do bolo está sentada na tribuna do júri. São três as pessoas que dão pontuação depois de cada tombo dado na água. São eles o Simão Morgado, recordista nacional dos 50 e 100 metros do estilo de mariposa, a Silvia Rita, treinadora de natação sincronizada e, para terminar em beleza, o Marco Horácio, que nem sabemos se sabe nadar.
Bonito era ver um canal de televisão a promover jovens talentos nacionais, figuras desconhecidas do grande público, mas capazes. É disto que o nosso país precisa e não de perder horas a ver um monte de pessoas cheias de silicone, de óleos e de cremes a saltar para uma piscina.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O Brasil acordou

Os brasileiros saíram à rua para protestar contra a corrupção e contra a má gestão financeira daquele país e de quem o governa.
O aumento de vinte centavos nos transportes públicos, que aparentemente é uma gota de água no meio de um oceano, fez transbordar o copo. São cada vez mais aqueles que deixam as suas casas para se juntarem a outros que nas ruas dão a cara por um país massacrado pelas injustiças sociais. A rua é, agora, e como eles dizem, a maior arquibancada do Brasil. Muitos são os gritos dados em uníssono, entre os quais se destacam "o Brasil acordou", "verás que um filho teu não foge à luta", "o povo acordou, o povo decidiu, ou pára a roubalheira, ou paramos o Brasil", "saímos do Facebook", "a ditadura acabou, faltou avisar a policia", entre outros.
Michel de Souza, fotógrafo, juntou-se à causa e no meio dos manifestantes captou imagens fantásticas, com a particularidade de ter, ele próprio, uma câmara a filmar os seus movimentos, e com isso editou um vídeo intitulado "no olho do furacão" que permite a quem vê ter uma perspectiva incrível do que se vive no nosso país irmão, é quase como se estivéssemos, também nós, no meio daquela luta.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Corrida de São João 2013

Nunca fui dado a corridas, pelo menos sem bola. Essa é a verdade. Com a bola nos pés perdia e perco a noção do tempo, esqueço-me que os relógios e os compromissos existem. As corridas para mim eram fins de tarde do verão, mas nada que me roubasse muito tempo. Vinte minutos, mais coisas menos coisa. O certo é que na vida tudo muda e a minha relação com a corrida mudou em maio, na meia maratona do douro vinhateiro. Foi a primeira vez que me inscrevi numa prova deste género. Participei na mini maratona, ou seja, corri seis quilómetros. Mais que isso, fiquei a entender, coisa que nunca tinha entendido, que há gente que realmente ama a corrida, o correr só por correr, o galgar metros a fio na terra e no alcatrão e a partir desse dia comecei a correr, sozinho e acompanhado, sempre com o objectivo de tentar melhorar, acima de tudo distâncias. Fui testando o meu corpo e a minha capacidade de sacrifício.
Quando ultrapassei a barreira dos seis quilómetros senti-me muito bem, nunca pensei que algum dia a ia ultrapassar. Sou sincero. Mais tarde cheguei aos oito mil metros. Há quinze dias fiquei muito perto dos doze quilómetros e ontem, na corrida de São João, no Porto, com o meu primeiro dorsal, atingi a marca dos quinze quilómetros. Ainda longe de uma meia maratona. Sim, porque parecendo que não, ainda falta um bocadinho e esse bocadinho requer preparação. Não sei se algum dia irei conseguir.
Ontem, pelo que soube, estavam dez mil pessoas, um ambiente fantástico e uma organização, verdade seja dita, maravilhosa. Não faltou nada. Nada mesmo. O percurso foi, todo ele, feito à beira da água, com o rio e o mar sempre a acompanhar a corrida daquela gente toda. Chegar à linha da meta foi para mim uma sensação maravilhosa e saber que o consegui fazer a uma velocidade que nunca tinha feito só aumentou o orgulho que senti naquela hora. Poucos minutos depois de terminar a corrida recebi uma mensagem no meu telemóvel a felicitar-me pelo término da prova, a informar-me do tempo que precisei para concluir o percurso e a dizer-me que antes de mim tinham chegado três mil duzentas e oito pessoas. O mais importante, e que era o objectivo principal, foi ter terminado a prova.
É importante que se diga, pelo menos é a minha opinião, que nesta coisa do correr e do tentar melhorar distâncias as aplicações para os telemóveis são bastante importantes. Eu uso o Nike Running, mas há muitas mais. Incentivam e orientam quem corre. Aconselho o uso das mesmas. Para além disso, e como é óbvio, o material a usar também é preponderante, essencialmente o calçado.
A corrida para mim tem validade, em Agosto começa a minha nova época futebolística, mas este verão serviu para eu entender que é realmente possível as pessoas apaixonarem-se por este desporto.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Isto sim, é um Papa

A propósito da recusa de um padre em baptizar o filho de uma mãe solteira, o Papa Francisco disse que "somos muitas vezes controladores da fé, em vez de facilitadores. Essa mulher teve a coragem de continuar a gravidez. E o que encontra? Uma porta fechada? Isso não é zelo. Isso é distância de Deus. Quando fazemos este caminho com esta atitude não estamos a ajudar o povo de Deus. Jesus instituiu sete sacramentos e, com este tipo de atitudes, estamos a criar um oitavo, o sacramento da alfândega pastoral."
Isto sim, é um Papa.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Coisas que eu ouço LXVI

Tomei conta da cozinha!

Depois de alguns anos a usar a cozinha apenas para me sentar e comer, ontem voltei a exercitar os meus dotes de cozinheiro, algo que não acontecia desde que abandonei a vida de estudante.
Peguei no livro de receitas da minha mãe, um documento histórico, diga-se, e deitei mãos à obra. Manteiga, açúcar, ovos, bolachas, café e chocolate. Foram estes os ingredientes que, aliados à minha qualidade de chef de cozinha, resultaram num fantástico bolo de bolacha.
O facto de estar de dieta limitou muito a minha actuação de faca e garfo, o que eu lamento profundamente. O meu bolinho merecia mais de mim, mas quem dá o que tem a mais não é obrigado.
Quem provou deliciou-se e ficou completamente convencido de que os meus dotes culinários são qualquer coisa de muita especial. Aos demais, que queriam provar e não puderam, deixo-vos a esperança de que um dia eu voltarei a tomar conta da cozinha.
Antes de que me esqueça, e para quem já está com água na boca, não vendo para fora, apenas para consumo caseiro. Espero que me entendam.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Não tem preço

Sábado à noite. Bem à noite.
Música, muita gente, conversas, risos e amizade.
Sem que nada o fizesse prever há um amigo que me abraça com a força de um sentimento puro e me diz que gosta mais de mim do que de chocolate.
São palavras destas que me dizem que eu estou no bom caminho. É por pessoas assim que eu dou tudo. Abraços destes valem mais que qualquer bem material. Ouvir o que ouvi vindo de quem veio não tem preço.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Pcmedic

Aqui onde se trabalha de segunda à sexta o wireless existe, mas falta-lhe o que o completa, ou seja, a password que permite a sua utilização.
O certo é que os meses e os anos foram passando sem que isso fosse necessário. A internet passeia por cabo e é o suficiente. Era. Deixou de o ser. A rede sem fios foi precisa e isso deu origem a uma chamada para a PT. Com a factura na mão, e seus respectivos dados, liguei para o número de apoio a clientes e relatei-lhes o meu problema. A senhora, de simpatia extrema, tratou de me gerar uma nova password e deu-ma na hora. Fim de chamada. Feliz da vida, com a nova senha na mão, verifico que há falta de caracteres. Nova chamada para a PT e novamente muita simpatia presente, esta até exagero, mas não interessa. Nova password na mão e antes do fim da chamada fez-se o teste e o mesmo não foi positivo. Informaram-me que eram necessários cerca de cinco minutos. Desliguei e esqueci-me daquilo. Passada uma hora informam-me que a rede sem fios continua sem funcionar. Estranhei, mas disse que mais eu não podia fazer. Nem cinco minutos passaram até que os computadores, alimentados de internet por cabo, deixassem de ter vida virtual. A internet tinha falecido e o pânico estava instalado.
Volto a ligar para a PT e explico à senhora tudo aquilo que se tinha passado. Ela manda-me aguardar e quando volta diz-me que os colegas não criaram uma nova password para o wireless, mas sim para a própria internet. Isto numa linguagem básica, que é a que eu uso no mundo informático. Resumindo, e pelo que eu entendi, eles alteraram a senha da internet e não a da rede sem fios. Uma parvoíce que não tem medida e fiz questão de perguntar à senhora por que raio quereria eu alterar a senha de acesso à internet que me obriga a redefinir tudo a nível de sistema. Eu expliquei-me bem. Wireless. Rede sem fios. Internet para toda a gente nos telemóveis e nos computadores. Enfim. A pobre coitada, que não tinha culpa nenhuma, mandou-me ligar para a Pcmedic.
Antes de mais queria dizer-vos que desconhecia por completo que esta entidade existisse, mas existe e são de uma competência incrível. O senhor que me atendeu foi fantástico. Com ele consegui fazer um reset no router, consegui entrar na página do mesmo e fazer coisas maravilhosas que sozinho nunca conseguiria. A determinada altura e porque o imbróglio já era grande ele, através de um ficheiro, assumiu o comando do meu computador e tratou de tudo. Tratou da cagada que os senhores da PT fizeram e ainda me fez o favor de criar uma password para a rede sem fios, ou seja, deu-me aquilo que eu realmente queria. Foram largos minutos de chamadas e a determinada altura a descontracção já era tanta que o homem do outro lado pedia-me para não dizer mais nada porque ele já não aguentava com o riso. É verdade, desabafei com ele, pus a PT num zero e ainda fiz questão de lhe dizer que ele era o maior. E é!
Pelos vistos o que me aconteceu a mim acontece todos os dias, por isso, e se um dia vos acontecer a vós, peguem no telefone e, se forem particulares, marquem 16202, se forem empresa, marquem 16203. A Pcmedic resolve.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Diversidade dos animais

Porque rir faz bem, cá fica.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Mãe e Pai,

à semelhança de tudo o resto, admiro o vosso amar e o amor que vos une.
Sigo as linhas que orientam as vossas vidas, aprendo convosco o verbo viver, tento entender os vossos passos para que um dia possam ser os meus e aprecio em silêncio, de sorriso no rosto e com uma inveja saudável, o sentimento que vos une.
Eu, melhor do que ninguém, sou testemunha de um amor que já tem dezenas de anos e que melhora a cada dia que passa. Esse amor que ganha maturidade com o tempo é algo que só quem sente com o coração todo pode atingir. A vossa cumplicidade permite que um olhar leve palavras e que um silêncio grite. A preocupação que demonstram um pelo outro não tem par. A amizade é a base de tudo o resto, sim porque não basta amar, é preciso ser-se amigo, e eu não conheço amizade como a vossa. A força que juntos conseguem ter é, acredito eu, inabalável.
Queria dizer-vos que, para além de vos admirar como pais, vos admiro como casal, como homem e mulher. Quero, e isto que digo sai-me do peito, seguir as vossas condutas matrimoniais. Quero ser um homem como o pai e quero uma mulher como a mãe. Se assim for tenho a certeza que eu e a pessoa que está ao meu lado seremos felizes até que a terra nos cubra.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

8ª Meia Maratona Douro Vinhateiro

Os participantes podem optar por fazer a meia maratona ou a mini maratona. A primeira tem um percurso de vinte e um quilómetros e a segunda de seis. Uns caminham, outros correm.
Nesta minha primeira participação numa prova deste género eu decidi percorrer seis quilómetros a correr. Optei e bem, porque não me estou a ver a fazer os vinte e um quilómetros que a meia maratona exige. Esta última já requer um treino que eu não tenho, nem de perto, nem de longe.
Eram, como podem ver na foto, milhares de pessoas. Fala-se em dez mil participantes. Cerca de três mil escolheram a prova mais longa, os restantes a mais curta.
Não vou perder tempo com as críticas, já muito se falou onde tinha que se falar. A organização sabe que errou e onde errou, o que é importante, mas melhorar é mesmo obrigatório, principalmente com aqueles que perdem horas a fio a treinar para correr vinte e um quilómetros. Esperemos que o próximo ano seja melhor. Os participantes e a região bem o merecem.
No que à prova e à minha pessoa dizem respeito tudo correu muito bem. O tempo favoreceu-me, não estava muito calor, a paisagem motivou e o percurso era de dificuldade mínima.
Gostei muito da experiência, prova disso é que tudo farei para a repetir em outras cidades.

terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Parabéns, Pai!

David Beckham

Foi com ele que aprendi a gostar do futebol inglês e do Manchester United. Foi com ele que passei a admirar um passe longo, um cruzamento e um livre. Foi com ele que comecei a entender que uma imagem pode realmente valer muito dinheiro. Foi com ele que dei conta que muitas vezes somos julgados pela imagem.
David Beckham foi um jogador que eu aprendi a admirar, mesmo que o mundo me tentasse dizer que ele não passava de um menino bonito que de futebol pouco ou nada entendia. Acompanho a sua carreira e a sua vida há muitos anos e respeito ambas. Leva com ele um palmarés admirável, mas mais importante que isso foi é facto de, por onde passou, ter deixado sempre vincado que é um grande homem e um ser humano como poucos.
Acabou no PSG a doar todo o seu salário a instituições que muito agradeceram, tenho a certeza, e sei também que não faltará gente a dize que se tivessem o que ele tem também o fariam, mas o certo é que milionários no futebol há muitos, mas com a atitudes destas há muito poucos.
Quis ter o 7 do Manchester United, o 7 de Inglaterra, o 23 do Real Madrid, o 23 do LA Galaxy, o 32 do Milan e nunca tive nenhuma, mas o 32 do PSG era uma camisola que eu gostava de ter e de guardar para recordar um jogador que tinha o seu próprio mundo dentro do mundo do futebol e, muito sinceramente, duvido que algum dia vá aparecer alguém como ele.
Thank you, Becks!