sexta-feira, 20 de abril de 2018

O Mecanismo

Quem desenhou o Narcos desenhou o Mecanismo. Tinha que ser bom! E é!
O Mecanismo é tão real que fica assustador. É um retrato tão pormenorizado da realidade brasileira que preocupa e muito, e não só os brasileiros. Dói perceber o quanto o dinheiro, o poder e toda a ganância podem levar o ser humano a pisar vidas e a destruir países para poderem desfrutar de um luxo que é lixo. Um país como o Brasil merecia mais que ser dominado por uma dúzia de criminosos. Uma terra que tinha tudo para ser perfeita, virou uma incubadora de criminosos. Hoje é o Brasil, amanhã será outro. Não duvidem! O futuro vai trazer-nos muitas notícias chocantes. Felizmente a justiça vai começando a funcionar, mesmo quando as pessoas acham o contrário. Há uns anos, não muitos, era impensável ver o nome dos consagrados no banco dos réus e hoje passam por lá e outros já dormem atrás das grades. Que assim continue, que o cerco seja cada vez mais apertado e que a honestidade seja um principio ensinado e respeitado.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Donald Trump

Falar de Trump é falar de muita coisa, mas de humanidade não. Donald Trump é apenas e só um homem com dinheiro e muitas vezes o dinheiro tolda a visão e, pior, o coração. Infelizmente este homem é presidente dos Estados Unidos. A maioria dos americanos não o quis, mas uma equação política fez com que o candidato que teve quase menos três milhões de votos fosse o eleito. Por lá é assim, sempre foi, há que respeitar e lamentar. Lamentar mais que tudo! Ele que nunca foi pobre, não sabe o que é precisar. Nunca quis e não teve, sempre teve o que quis. A estas facilidades juntou-se um coração despido de sentimentos e um egocentrismo do tamanho do mundo. Trump tem pintado de negro esta presidência. Rara é a semana que não haja uma história menos feliz. E esta foi mais uma! Depois do tiroteio numa escola da Florida, onde dezassete pessoas perderam a vida, o presidente americano recebeu alguns sobreviventes e alguns familiares das vitimas. O discurso foi, como quase sempre, lamentável. Atribuiu culpas destes acontecimentos - que por lá não param de acontecer - aos filmes e aos videojogos; sugeriu que os professores deviam ir armados para as escolas e até serem premiados por isso; e, por fim e para pior, usou cábulas com o que haveria de dizer aos presentes. É triste ver que um dos homens mais poderosos do mundo não consegue entender que a lei das armas é o atalho para estes acontecimentos; esse mesmo homem consegue ver num professor armado uma solução; e este presidente, quando devia apertar o coração com a mão, apertou papeis com linhas que não eram dele para fabricar proximidade com gente que tem o coração talhado. É desumano. Isto e ter este homem como presidente!

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Sapatos Massimo Dutti

Vim só partilhar convosco um par de sapatos.
Dei duas ou três oportunidades às marcas de roupas de me venderem calçado. Correu sempre mal. Ou duravam pouco ou não eram confortáveis. Desisti! Andei uns anos com esta ideia na cabeça: marcas de roupa não sabem fazer calçado. Em dezembro a Massimo Dutti, a meio de umas compras de Natal, convenceu-me do contrário. Experimentei os sapatos que podem ver aqui em cima e, meus amigos, que pantufas! Bonitos e super confortáveis, a um preço bastante aceitável. No site estão a setenta euros, mas nalgumas lojas, se calhar, ainda os apanham em promoção e poupam uns vinte eurinhos. Este modelo tem duas cores: azul e castanho. E para quem gostar de botins há boas noticias, eles existem!

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Netflix

Estou viciado, assumo.
Para alguns comecei tarde, já sei, mas sou assim. Desconfio das novidades. Deixo o mundo experimentar, ouço as opiniões, tento perceber a dinâmica da coisa e só depois avanço. Já há algum tempo que ouço falar desta menina, mas só no dia de Natal lhe dei a mão. Em boa hora, diga-se! O mês gratuito está a terminar, mas eu vou continuar. Um amigo dizia-me há dias, e bem, que o serviço é barato para o muito que tem para oferecer. E tem toda a razão! A Netflix não tem fim. É o garantir de horas, dias, meses, anos de entretenimento. Para mim que sou viciado em histórias de narcotraficantes, prisões, documentários, biografias e histórias verídicas isto é o céu na terra, ou melhor, na internet. Outra coisa, a possibilidade de descarregar o que queres ver, sem internet, onde bem te apetecer, é a cereja no topo do bolo. Aqueles downloads do diabo acabaram, agora é só escolher o que bem te apetece e descarregar para o telemóvel, para o tablet ou para o computador. É tão simples e tão rápido que nem parece verdade! Por fim, o facto de poderes ver as tuas séries e os teus filmes no telemóvel, no tablet, no computador e na televisão dá-te um conforto do caneco.  E atenção: é legal! Abençoado de quem criou a Netflix. 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Ronaldinho Gaúcho

Chegou a hora de colocar o ponto final numa das mais belas páginas do futebol mundial. Ronaldo de Assis Moreira decidiu despedir-se do futebol aos trinta e sete anos. Ronaldinho pendurou as botas e deixou os amantes da bola de luto. Acabou de partir e já sentimos a falta dele. Não iremos esquecer nunca aquele sorrisão, o cabelo comprido, as fintas, os golos e a forma como a bola se aninhava carinhosamente junto do seu pé direito. Não conheço outro que misturasse a magia e a simplicidade como este. Um mágico cheio de humildade. Humilhava com respeito. Outros grandes nomes ficarão na história, mas nenhum fará sorrir os adeptos como este. Feliz de mim que vou poder contar a um filho quem foi o Bruxo, como era ele com a bola, falar-lhe do golo à Inglaterra ou em Stamford Bridge, dizer-lhe que um dia o Bernabéu o aplaudiu de pé, explicar-lhe como ele fazia os elásticos, as bicicletas, as pedaladas e as cuecas,  fazê-lo acreditar que chegou a dominar a bola com as costas, que olhava para um lado e passava para o outro, e que nunca, mas mesmo nunca, tratou mal o futebol, nem os seus protagonistas. Feliz de mim que testemunhei o namoro desta lenda com a bola. Quem ama o futebol, ama o Ronaldinho Gaúcho!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Voltei

Vi que em dois mil e dezassete usei este blog três vezes. Três publicações num ano é assustador. Então se me lembrar que em dois mil e onze publiquei quatrocentas e quarenta e sete vezes a coisa fica mesmo sombria. Quase fúnebre! Decidi voltar, ressuscitar este blog, com a plena consciência de que a onda dos blogs já rebentou há algum tempo. Como nunca vivi disto, continuará a ser o que sempre foi, o meu cantinho, com a porta sempre aberta para quem me quiser ler. E é isto, voltei!