segunda-feira, 29 de abril de 2013

Wiley, o cão que chora

Este cão chora a morte da avó da sua dona. Deitado na campa ele soluça como um humano. São apenas dez segundos de vídeo, mas bastam. É indescritível.

Comício para surdos

Numa altura em que a política nos rouba muito do nosso tempo, partilho convosco um vídeo político com uma pitada de humor. Espero, assim, alegrar-vos a semana e mostrar-vos que tudo na vida pode ser visto com um sorriso, mesmo o que, aparentemente, só nos traz motivos de tristeza.

Coisas que eu ouço LXIV

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Não acontece só aos outros

Acontece-nos a todos nós. Esta é a verdade. Não há nada que aconteça só aos outros. Nada. A sorte, o azar, a alegria, a tristeza, o amor, o ódio, a doença, a saúde, o sorrir, o chorar, o vencer, o perder, o desistir, o voltar a tentar, o criticar, o incentivar, o fugir, o ficar, o virar as costas, o dar a cara, o mentir, o falar verdade, o querer, o repudiar, o viver e o morrer.
A terra gira vezes sem conta, o sol cai e levanta-se diariamente, as horas passam e os dias vão com elas, mas nunca ninguém acredita nesta frase, nem mesmo quem a profere. A verdade é que, quando menos esperamos, as coisas também nos acontecem a nós e quando acontecem é a vida a ensinar-nos. Quem suporta e aprende fica mais forte e mais capaz, quem não o faz vive e morre sentado no erro.
O hoje é sempre uma lição para o amanhã. 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Foi assim

Partilho convosco dois pares de imagens que documentam a apresentação do meu livro na livraria Bertrand, no Dolce Vita Douro, em Vila Real.
Aproveito para agradecer à casa que me acolheu no passado sábado, à Chiado Editora, aos presentes e a todos os que, de uma maneira ou de outra, contribuíram para que este dia fosse possível. Foi bom, uma vez mais, ver que as cadeiras não foram suficientes.
Não sei como nem para onde a vida me vai levar, mas para onde quer que eu vá este momento irá comigo. Prometo-vos.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Pray for Boston


O sossego americano voltou a cair. Desta vez em Boston, ao som de bombas.
Três vidas terminaram ali, no alcatrão da maratona, e mais de cem ficaram feridas. Gente inocente que faz parte de danos colaterais de uma guerra que não lhes pertence. Isto é uma injustiça de todos os tamanhos, em ambos os lados da fronteira. É uma covardia que não se consegue medir. São aglomerados de dores que não tinham que ser sentidos.
Agora, na hora do pesar, resta-nos rezar por quem partiu, pedir a quem ficou para ser forte e implorar aos senhores da guerra para pararem de colocarem pregos nos caixões de gente inocente.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Convite


A oportunidade ideal para quem ainda não tem o livro. E melhor do que tê-lo, só mesmo tê-lo com uma dedicatória do autor, acrescida de um obrigado, um abraço e dois dedos de conversa.
É já no próximo sábado, dia 20 de abril, que eu vou estar na Bertrand do Dolce Vita Douro, em Vila Real. Apareçam por lá a partir das 17h30.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

terça-feira, 9 de abril de 2013

Sofia Cabral

Decotada socialista.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Jennifer Merendino

Em dois mil e oito, cinco meses depois de terem casado, Jennifer e Angelo ficaram a saber que havia uma dura batalha pela frente. Uma luta pela vida. Um desassossego que ia ser diário. Um desespero que os ia consumir. Uma rasteira vital. Uma dor que não tem fim. Uma guerra que só o amor que os unia podia ajudar a suportar. Jennifer tinha cancro da mama.
Angelo Merendino, fotografo, decidiu documentar a experiência vivida por ambos. São dezenas de fotografias, todas elas a preto e branco. A primeira mostra-nos o casal a beber cerveja, a última revela o túmulo da sua amada. São momentos parados, silenciosos e com uma frieza indescritível. Revelou, assim, o rosto de um cancro. Era esse o objectivo dele e foi mais do que conseguido. Permitiu que o mundo conhecesse a cara da felicidade, do desespero, da dor, da agonia, do amor e da luta. Uma batalha apelidada por eles como "a batalha que nós não escolhemos".
No fim de tudo, e derrotado, Angelo disse que não trocava os cinco anos que partilhou com Jennifer por nada desta vida. Isto é mais do que sentir, isto é respirar através de outra pessoa.
Entrem aqui e descubram o que é amar. Amar de verdade.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

7Anos

O blog O Olho Vivo comemora hoje sete anos de vida.
Nasceu a quatro de abril de dois mil e seis, na cidade do Porto.
Muitas foram as visitas, os textos, os vídeos, as músicas, as imagens. São duas mil e quarenta e seis publicações. Vitórias, derrotas, sorrisos, lágrimas, desabafos, histórias, datas, comemorações, conquistas, desilusões, o mundo e eu. Muito eu.
Um empurrão amigo, o gosto pela escrita e algum tempo livre deram origem a esta morada virtual. Com o passar dos anos, aqui como na vida, as coisas mudaram. As minhas publicações são outras, a minha escrita moldou-se à minha pessoa, as minhas ideias vincaram-se, os meus textos exigem um cuidado diferente, mas as minhas palavras, essas, continuam puras. São de coração. Todas. Como sempre foram. É só assim que sei escrever. Aqui sujeito-me à crítica, mas sou feliz.
O Olho Vivo hoje é um blog, é um livro, é uma marca de roupa. Não é o meu sustento, garanto, nem é esse o meu objectivo, mas é com um brilho nos olhos que vejo este menino crescer. É um orgulho que não tem medida. E um dia, quando isto acabar, vou sorrir ao recordar-me do tanto que este blog me deu. Amanhã não sei, mas hoje não sei viver sem este meu diário digital.
Obrigado a todos vós que me visitam. Estamos todos de parabéns.


Não importa o quanto dura, importa é saber que um dia existiu.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Trezentas mil

Este cantinho virtual, que é meu e vosso, já foi visitado mais de trezentas mil vezes.
Sendo certo que o blog está quase a completar sete anos de vida, e pegando na máquina calculadora, posso afirmar que em média são quase quarenta e três mil visitas por ano, mais de três mil e quinhentas por mês, perto de novecentas por semana e praticamente cento e trinta por dia. Isto em média. Pode até ser pouco, para muita gente, mas para mim, e tendo em conta que comecei do zero, tendo dias com menos de dez visitas, é mais do que muito. É certo que hoje o número de visitas diárias é superior ao que a média apresenta, mas nunca me irei esquecer do sabor dos primeiros dias. O descobrir de um mundo novo, a ansiedade de chegar a casa para contar os que cá estiveram, e ver que foram menos que poucos, e depois ver este menino crescer, dia após dia, a encher-me de orgulho.
A título de curiosidade, e por ordem decrescente, os países que mais visitam O Olho Vivo são Portugal, Brasil, Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Rússia, Suiça, Reino Unido e Holanda.
Aos que entram propositadamente e aos que caem aqui sem querer o meu obrigado a todos, sem qualquer tipo de excepção. É um privilégio estar no meu lugar. Garanto-vos.