quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dieta oficial

A nutricionista mandou e eu obedeço.
Segue-se a minha alimentação e o horário da mesma.

- Cereais com leite (8h15);
- Fruta (9h30);
- Iogurte zero açúcar (11h);
- Fruta (12h30);
- Sopa (12h40);
- Salada com massas, alface, milho, rebentos de soja, atum ou frango (12h50);
- Bolachas integrais ou pão integral (16h30);
- Fruta (19h50);
- Sopa (20h);
- Grelhados, saladas ou legumes cozidos (20h10);
- Iogurte zero açúcar (antes de deitar).

Para além disto há o Insanity Workout. E sim, tenho obtidos resultados.
Quem quiser ficar espectacular já sabe o que tem que fazer.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Insane

O Insanity Workout começou, finalmente, lá em casa. Aconteceu na semana passada, quinta-feira, aquilo que tinha prometido a mim mesmo há dois meses.
Depois das quatro sessões que já fiz só posso dizer-vos coisas boas sobre este plano de treino. O primeiro dia foi um choque. Sabia que era durinho, mas tinha para mim que fazia aquilo com uma perna às costas. Puro engano. A primeira sessão, de apenas meia hora, é como que um teste, mas foi o suficiente para me pôr a transpirar como se não houvesse amanhã. A determinada altura até tonturas tive. Não estou a exagerar, acreditem. Agora já sei que a alimentação antes do treino é essencial.
A segunda aula teve, como a terceira, uma duração de aproximadamente quarenta e cinco minutos. Quanto a estas, e como devem imaginar, não preciso de vos dizer que suei mais do que nunca, nem na mais dura pré época dos muitos anos de futebol que tenho nas pernas transpirei tanto. É realmente incrível. Foram dois dias bastante duros, com exercícios onde a dor física é uma constante, dor de esforço, leia-se. Saudável, portanto. Senti que estava a trabalhar partes do meu corpo que nunca foram incomodadas.
Ontem, e para melhor entenderem o quão duro é este tipo de treino, eu quase não conseguia andar. Os músculos das minhas pernas estavam completamente destroçados. Descer umas escadas só muito devagar e degrau a degrau, mais que isso era impossível.
Foi assim, cheio de dores e de medo, que enfrentei a quarta sessão de treinos. Depois de consultar o plano verifiquei que o previsto era uma sessão de trinta e cinco minutos de recuperação muscular, o que muito me agradou e prova que nada fica ao acaso. Os resultados deste último treino foram assustadores.  No fim eu estava novo, não me doía absolutamente nada.
Hoje irei cumprir o meu quinto treino, amanhã o sexto e quarta-feira tenho direito ao merecido descanso semanal e a verdade é que já rezo por ele.
Dizem que a primeira semana é a mais dura, e eu acredito, mas logo que possa vos direi se é verdade ou não. Para além disso, vou-vos mantendo a par deste meu treino quase militar.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Alguém com eles no sítio!

António Oliveira Salazar

Pois é, malta, o António fez-me um pedido de amizade no facebook.
Ponderei bem e acabei por não aceitar. Ele que me perdoe, mas não estou para passar horas a fio no chat a discutir os problemas da nação. É tempo perdido. Nas redes sociais já está tudo mais do que debatido e partilhado, não fosse esta a época das revoltas virtuais.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A italiana

Perdi a cabeça e deixei-me levar pelos sentimentos. Comprei este brinquedo de adulto. Agora é pedir a Deus que tenhamos sorte os dois juntos.

terça-feira, 9 de julho de 2013

A toga

O sonho foi sempre o mesmo, não tive outro. Ser advogado é um desejo que vive em mim desde que tenho memória. Os anos foram passando e a vontade foi ficando cada vez mais vincada. Nunca, em momento algum, houve um querer diferente, apenas o mesmo, o antigo, cada vez mais forte.
O caminho traçado foi sendo percorrido ao longo de anos a fio, com algumas dificuldades, é verdade, umas por culpa própria, outras por culpa alheia. Certo é, que, graças a Deus, tudo na minha vida acaba por resultar, mas nunca sem antes dar uma qualquer cambalhota. Acreditem.
As rasteiras que a vida nos prega e as quedas que delas resultam, para além de nos fortalecerem, dão mais sabor às vitórias. Se até ao secundário fui rebelde, na universidade fui vadio e quando quis voltar a ser estudante encontrei muitas portas fechadas que guardavam olhares desconfiados, e com razão. A luta foi maior que o previsto por culpa minha, nada mais. Retratei-me, limpei a imagem criada e fiz-me à vida académica de peito feito. O término do curso, e lembro-me como se fosse hoje, provocou uma sensação de alívio e não tanto de alegria. Senti um peso, que não tem cálculo possível, sair-me de cima dos ombros. Melhor que, finda a última oral, ouvir de quem me avaliou que a aprovação era palpável, foi dizer, olhos nos olhos, a quem nunca me largou que aquele sonho era agora uma realidade. Isso sim, teve um sabor indescritível. A alegria deles não tem preço e tem muito mais importância que a minha.
A batalha seguinte foi das mais duras que tive até hoje, dentro de uma Ordem que mais parecia e parece uma desordem. Violações constantes da lei vindas directamente do topo da pirâmide hierárquica da Ordem dos Advogados fizeram-me muitas vezes querer desistir. Foram momentos difíceis que fizeram com que o meu rosto ficasse molhado com lágrimas que não eram merecidas. Salvaram-me as mãos que me ampararam com amor e a gente que nunca deixou de acreditar em mim. Os de sempre.
Dentro da Ordem dos Advogados fui e sou o que serei sempre. Gritei contra as injustiças, enfrentei quem tinha que enfrentar e agi em conformidade com os meus princípios. Como eu, outros mais. Fomos, dentro dos possíveis, unidos e enquanto advogados estagiários lutamos pela justiça. É nela que acreditamos e é muito por ela que escolhemos esta vida.
Para além de ser dificil entrar nesta Ordem, mais dificil é sair dela. Se numa fase inicial os estágios não abriam, noutra fase, quando abriram, o Bastonário lembrou-se de criar, pela primeira vez, um exame de acesso e com isto obrigou os advogados estagiários a recorrer aos tribunais para que estes garantissem a entrada dos mesmos. O exame foi considerado inconstitucional. Uma vergonha, diga-se. Uma panóplia de situações foram vividas, incluindo um cara a cara entre mim e o Dr. Marinho Pinto, até conseguir atingir aquilo por que mais lutava. No dia vinte de junho, dia em que vivi das maiores alegrias da minha vida, fiquei a saber que fui admitido na última fase do meu estágio, fase essa que já permite ao estagiário o uso da toga, a prática de actos enquanto advogado, a posse da cédula profissional e mais uma série de coisas que agora pouco ou nada importam. Com isto aumenta a responsabilidade, como é natural, mas aumenta e muito a motivação, sendo certo que me permite a mim ter também algum independência profissional, o que é maravilhoso.
A passagem à segunda fase do estágio implica aprovação em todos os exames de aferição exigidos pela Ordem dos Advogados. São seis exames numa semana, dois por dia, segunda, quarta e sexta. Cinco horas por dia dentro de uma sala, duas horas e meia de manhã e duas horas e meia à tarde, rodeados de códigos, a escrever sem parar. Os códigos são tantos e tão diversos que são transportados em malas de viagem. Imaginem. A verdade é que valeu a pena o esforço e a dedicação, o sentimento que explodiu quando consultei a pauta virtual não tem retrato possível. Nem nada que se pareça com o fim do curso. Nada mesmo. Aqui sim, senti-me feliz de verdade. Gritei, saltei e chorei de alegria.
Agora é enfrentar esta nova fase com seriedade, dedicação e vontade. É uma nova realidade que merece ser vivida de corpo e alma. Vou desfrutar de cada novo passo, quase como se estivesse a aprender a andar outra vez.
Na hora da vitória não podemos esquecer aqueles que a tornaram possível e eu não me esqueço de ninguém. Os que me rodeiam, em casa e no escritório, estão e estarão sempre no meu coração e um obrigado nunca será suficiente por tudo aquilo que fazem por mim.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Representante Chiado

Sou, de há uns dias para cá, representante oficial da Chiado Editora.
O convite foi feito por quem acreditou em mim enquanto escritor/blogger e a minha resposta só poderia ser uma. Para além de ser uma proposta que muito me honra, é um prestigio enorme representar uma casa com a história e o peso da Chiado.
Estar presente no lançamento dos livros, conversar com os autores e apresentar a Chiado Editora aos presentes serão algumas das minhas tarefas nesta nova aventura.
O meu obrigado a quem, uma vez mais, acreditou em mim.

Costa Nova

Desde dois mil e sete que não passava férias em Portugal. De lá para cá tenho optado sempre pelo avião e por terras onde o português não é a língua materna. Conheci sítios maravilhosos e culturas encantadoras. Contudo, este ano Portugal voltou a ser o meu destino de férias, mais propriamente a Costa Nova, em Aveiro.
Um sitio praticamente desconhecido, tinha lá estado um par de horas no ano que já passou, que me fez ficar completamente apaixonado. Esta é a verdade. As condições e a companhia ajudaram, é certo, mas a Costa Nova, só por si, teve a capacidade de me conquistar e de me fazer querer lá voltar.
Em Portugal o meu destino sempre foi o Algarve e para além disso pouco ou nada conhecia do nosso país, pelo menos no que toca a um conhecer profundo que, por exemplo, uma semana de estadia permite. Uma idiotice, portanto. Portugal tem tantos e tão bons sítios para conhecer e eu acabei sempre por ignorar todas as qualidades turísticas da minha pátria.
Esta semana de férias, para além de me fazer querer repetir a Costa Nova despertou em mim o interesse de conhecer mais cantos e recantos do meu país, no litoral e no interior. Interesse este que, porventura, deveria nascer com todos nós portugueses e se não nasceu há que o cultivar.
Da Costa Nova trago o sossego, o bom tempo, a praia, o areal, o mar, as bolas de berlim, os bares na areia, as esplanadas, os gelados, as cervejas, o mercado, o peixe, o marisco, as corridas à beira do mar e à beira da ria, as caminhadas, as fotografias, as gargalhadas, o silêncio feliz, recordações maravilhosas, saudades e vontade de lá voltar. É isto que trago de lá.
Quem não conhece devia conhecer e quem conhece dá-me razão, aposto.