quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Gaiola Dourada

Dos melhores filmes que vi até hoje.
Falado em francês com pitadas de sal nacional e legendado na língua de Camões.
Todos os que contribuíram, qualquer que tenha sido a sua tarefa, para que a Gaiola Dourada fosse uma realidade merecem um longo e barulhento aplauso.
A história, e nisso sou suspeito porque respeito-a e admiro-a, da nossa gente emigrada a lutar por uma vida melhor é retratada na perfeição. Sentimo-nos, no caso, em França, no meio daquelas pessoas que trabalham de sol a sol para todo o tipo de patrões e patroas. Uns têm sorte e são respeitados, outros têm azar e são pisados, contudo, e é importante que se diga, nunca os portugueses que estão lá fora largam as bandeiras da humildade e da honestidade, valores esses que carregam para onde quer que vão e isso tem que nos encher o peito de orgulho, a todos.
Importa referir que o filme é recheado de humor, de gargalhada fácil e de muito boa disposição, mas, para além disso, há uma história, uma lição de vida e uma realidade que hoje é de uns, mas amanhã pode ser de outros.
Aconselho a todos, sem excepção, a visualização desta película, em casa ou no cinema. Vejam e depois digam-me se ouvir um fado num país que não é nosso arrepia ou não. A mim arrepiou-me e estava na minha terra, agora imaginem como fica quem está a milhares de quilómetros das suas raízes.

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