quarta-feira, 15 de julho de 2009

A pena de morte e a prisão perpétua

A SIC fez uma sondagem, 25% dos portugueses concordam com a pena de morte e 60% concordam com a prisão perpétua.
Este tema tem muito que se lhe diga e já muito se escreveu sobre isto.
Eu sou muitas vezes defensor da pena de morte e sempre defensor da prisão perpétua.
Condenar alguém a uma pena de morte é sempre um risco, é um ponto final; condenar alguém a uma prisão perpétua é tirar pressão de quem julga e condena, ao mesmo tempo que se dá uma oportunidade eterna ao condenado, que pode vir a provar a sua inocência, é uma virgula.
Critico a nossa pena máxima, de 25 anos, acho-a ridicula.
O legislador falha (acho eu) nas molduras penais de certos crimes.
Eu não posso aceitar que um individuo que crie um virus informártico possa vir a ser condenado a 10 anos de prisão. Não posso. É uma parvoice. Alguém que mata pode apanhar menos que isso.
Claro está que a lei não é tão simples como somar dois mais dois, há muitos critérios para a aplicação de uma qualquer pena. Tudo depende do modus operandi.
Deixo-vos a minha opinião final: sou apoiante da prisão perpétua e se a lei especificasse muito bem poderia até apoiar a pena de morte (há crimes que o merecem), mas no minimo, e para o bem desta sociedade, é necessário que a pena máxima atinja pelo menos o dobro da idade.
Não esquecer que aqui expresso a minha opinião e que, como todas as outras, está sujeita a criticas e a apoios.

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