sexta-feira, 12 de outubro de 2012

É triste viver em Portugal!

Este país está a cair e não há quem o segure. As mãos que o podiam fazer, as políticas, estão ocupadas a arrumar nos seus bolsos aquilo que é do povo. Esta é a verdade.
A revolta já é palpável e a violência começa a ter um odor cada vez mais forte. Agora que estamos neste patamar e os portugueses começam a predispor-se a tudo, e o tudo inclui a cada vez mais que prevista violência, podemos ver o Primeiro Ministro dizer que o PCP utiliza expressões que convidam à violência. Errado, Sr. Primeiro Ministro. O que nos convida, a nós portugueses, a chegar a vias de facto são os seus trinta e um carros, os seus quinze motoristas e as suas onze secretárias. Por exemplo. É importante que se diga que nenhuma das onze secretárias recebe menos que mil e oitocentos euros, o que resulta numa despesa mensal superior a vinte mil euros. Isto numa altura em que nós andamos a revirar os bolsos das calças.
Para além disso são os seus cortes que são sempre feitos de cima para baixo, mas nunca tocando no topo, porque é no topo que a corja do Sr. Primeiro Ministro e ele próprio se sentam, e a qualidade de vida desses sobrepõe-se em larga escala à qualidade de vida dos milhões de portugueses que trabalham de forma honesta, não para pagar as despesas das suas casas e das suas famílias, mas sim para pagar o que um monte de mamões, que não têm nem podem ter, outro nome, esbanjam.
O facto do nosso Primeiro Ministro ter andado a mamar em tetas que pertenciam ao Ministro Miguel Relvas explica o porquê de manter no governo alguém que nem no curriculum vitae é verdadeiro. Vir dizer que essas acusações são mentira é o mesmo que respirar. Tem que ser. Cagam-se e lambem-se, é o que é.
E agora estes cortes no IRS? O que é isto? Este governo estava bem a mamar num sítio que eu cá sei. É o que é. Tenham vergonha e dois dedos de testa.
Depois a oposição que é tão suja como quem lidera. Esta é a triste verdade.
O Engenheiro, se é que lhe posso chamar assim, José Sócrates gasta em Paris quinze mil euros por mês, segundo dizem, tudo financiado pela mãe. Não resulta de anos de governo, nem dos milhões que apareceram em offshores. Não! É uma mesada da mãe. Canta!
O Zorro pequenino, ou o Zorrinho, como queiram, pobre coitado, teve que largar um BMW série 5 para andar num modesto Audi A5. Um desgraçado, portanto. Nem sei como aguenta tamanho desprestigio. Segundo ele, o PS gastou duzentos e dez mil euros dos contribuintes em quatro carros porque a democracia tem um custo e acalmou-nos ao dizer que a não democracia é bem pior. Agora que todos estamos mais calmos e sabemos para onde vai o nosso dinheiro podemos dormir mais sossegados. Tirar leite e pão das casas do povo para gastar em carros é mais do que plausível. 
Para colocar a cereja no topo do bolo apareceu Francisco Assis que já arrefeceu o corpo que Felgueiras aqueceu e desabafou entre dentes, importunado com a gente portuguesa, que qualquer dia querem que o presidente do grupo parlamentar ande de Renault Clio quando se desloca em funções oficiais. Pena que ele não saiba que há quem vá trabalhar a pé e outros que andam a pé e com fome a procurar um emprego que não encontram. Esses não queriam um Clio, queriam algum na carteira para poderem ter uma vida digna. Só!
O dia da violência vai chegar, isso é certo e mais do que previsível, mas não devia ser praticada entre as força policiais, também elas roubadas pelo estado, e o povo, mas tendo como único alvo aqueles que nos roubam e ainda se riem nas nossas caras.
A justiça para os que destroem dia após dia o nosso país não funciona e se há uns anos isso se entendia, porque nada se sabia, não havia informação e muita da que havia era controlada, hoje não se entende. As notícias saltam nas redes virtuais que nem pipocas em panelas quentes e não há uma alma que faça com que esta gente pague pelos crimes que comete. Isto tudo sem partidarismos e macacadas do género. Eu quero é ter uma vida digna e gosto pouco que façam de mim palhaço. Trabalhem por nós e para nós, depois andem nos carros e façam as vidas que os nossos cofres permitem.
Não é triste ser português, triste é viver em Portugal.

1 comentário:

  1. Se eles tivessem tempo para dar uma vista de olhos!? Verdade nua e crua e muito mais haveria a dizer.
    Fui obrigado a ir defender o meu País; Serei voluntário para O libertar.

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