domingo, 31 de março de 2013

Páscoa

Uma Santa Páscoa para vós.
Junto de quem vos ama e em paz.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Silva Carvalho

A integração deste senhor na Presidência do Conselho de Ministros é o retrato fiel de um país que anda à deriva há muitos anos. É mais um pontapé num povo que sofre com a crise e que em breve pouco mais poderá fazer por uma economia que é mastigada por gente sem escrúpulos. Vivemos com o coração nas mãos, com o medo de sermos a próxima Grécia ou o próximo Chipre e estes mamões pavoneiam-se em grandes cargos e com brutos ordenados.
A lei de Sócrates foi cumprida, o que vai mamar diz que não sente qualquer desconforto em ir para onde vai e o governo diz que ainda não está definido qual o cargo a ocupar, mas que o tacho está garantido, isso está. 
Para quem trabalha há o desemprego que, pelos vistos, é uma nova oportunidade; para quem estuda anos a fio há a emigração; para quem é honesto há o contar tostões diários para ter pão na mesa.
Vão à merda!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Publicidade enganosa

Os preços riscados pelo Sapo são os que valem. Os outros só duram três meses.
Soube disto depois de ligar para lá e, como é óbvio, tive que dizer a quem estava do outro lado da linha que isto não passava de uma publicidade enganosa grosseira. O funcionário que me atendeu, alheio de culpas, concordou comigo, mas ele diz, e bem, que nada pode fazer. É verdade, mas o Sapo podia ser um bocadinho mais sério. Não lhe custava nada e os clientes agradeciam.
As chamadas e os sms da Meo não são ilimitados. É mentira.
Aderindo a isto o cliente tem direito a dois mil minutos por mês e a duas mil mensagens escritas para todas as redes. É muito, é verdade, mas daí ao ilimitado vai uma distância infinita.
Se fossem honestos ganhariam clientes na mesma, até porque o pacote continua a ser bastante interessante, mas parece que sentem necessidade de mentir a quem lhes paga. Não se entende.

sexta-feira, 22 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

Pai,

tu não és de te queixar e isso, só por si, deixou-me alarmado. Quem estava comigo na hora ouviu várias vezes, num curto espaço de tempo, que aquilo não era normal. Contudo, e com o passar dos dias, fui-me acalmando e esqueci o susto. Para mim não tinha passado disso mesmo, sou sincero. Infelizmente não era. Nem de perto nem de longe. Era um aviso sério. Era o mundo a começar a desabar. Era o inicio de uma batalha. Era a vida a dizer-me que não acontece só aos outros.
E de repente, sem que nada o fizesse prever, começamos a viver uma realidade que nunca tinha sido nossa. As baterias de exames, as conversas com os médicos, as salas de espera, as opiniões que nunca eram iguais, as duvidas, as pesquisas na internet, o querer entender aquilo, o imaginar vários finais, a vontade de desaparecer, o querer dormir e nunca mais acordar, o acreditar que aquilo não estava a acontecer, o desejo de arranjar uma solução para ti, o falar desesperado com meio mundo à procura de alguém que me desse uma resposta, a desorientação camuflada, o ter a certeza que a vida não estava a ser justa, a revolta que me consumia, a cabeça às voltas à procura de uma justificação para aquilo e o medo. O medo, pai. O medo de te perder. O medo de te perder era tão grande, mas tão grande. Tu não imaginas. Senti-me pequeno, insignificante, inútil, frágil e incapaz. Quando tu mais precisavas de ajuda eu nada podia fazer. Nada, nada, nada. A única coisa que eu podia fazer era pedir a Deus que não te abandonasse, que não te deixasse partir para longe, que não permitisse a tua dor e que te desse força para lutar. E pedi, pai. Pedi muito a Deus. De janela aberta, a olhar para o céu, nas noites frias que passaste longe de mim. Em todas elas, sem excepção, eu pedi a Deus para tomar conta de ti.
Abandonei o meu mundo para entrar no teu. Prescindi de tudo para estar perto de ti. Era assim que tinha que ser. O amor que te tenho não me permitia viver para fora daquelas paredes que durante uma semana foram tuas, foram minhas, foram nossas.
Terça-feira, treze de novembro. Ainda não eram nove da manhã, lembras-te? O parque de estacionamento cheio. Eu à procura de lugar e vós, tu e a mãe, a caminhar para o desconhecido. Nunca me irei esquecer deste dia. Sei-o de cor. A este e a todos os outros lá vividos. Lá dentro eram cadeiras cheias de gente calada. Partilhavam-se dores em silêncio.
Quando chamaram por ti e te encaminharam para o quarto eu prometi a mim mesmo que não te iria largar e era ali, bem do teu lado, que eu ia viver aquele pesadelo. Jurei a mim mesmo que ia ser forte, que ia ser o homem da casa e que nunca, em momento algum, eu iria chorar à tua frente. E não chorei, pai. Nunca me viste chorar, pois não? Agora, passado este tempo, posso dizer-te que chorei. Chorei muito. Chorei todos os dias. Chorei sempre que entrei no meu quarto. Sozinho e até não poder mais. Em cima da minha cama eu fui criança desprotegida. Sem ninguém saber. Embrulhado num desespero que não tinha medida. Esmagado por uma agonia que tinha o peso de mil mundos. Foram assim as noites em que o que nos separava não eram metros mas sim quilómetros.
No dia de todas as decisões eram sete e dezanove quando te mandei uma mensagem de bom dia. Respondeste logo de seguida. Uma resposta pronta que mostrava a ansiedade e o nervosismo natural do que havia para viver. Dizias que estava tudo bem, mas não estava. Não estava, nem podia estar. Essas mensagens, que nada de especial diziam, carregavam mais sentimentos que abraços e beijos juntos. É por isso que as guardo. É por isso que as leio muitas vezes.
Eram oito e trinta quando entramos no hospital, eu e a mãe, e tu estavas à porta do teu quarto a olhar para o fundo do corredor, como uma criança assustada que espera por alguém que lhe afague o cabelo e que lhe diga que está tudo bem. Dizias que não estavas nervoso e aparentemente não estavas, mas só Deus sabe o que te ia na alma. Se já no dia anterior eu quase conseguia apalpar a tua ansiedade quando olhavas para a janela enquanto um quarto cheio de gente fazia um barulho que a ti nada te interessava, naquela hora esse sentimento tinha que ser gigantesco. Tinha que ser, pai.
Mandaram-te preparar. A tua hora estava a chegar. É nesta altura que o corpo se contorce com os nervos. É neste preciso momento que a ansiedade trepa pelo nosso corpo de uma forma galopante. É ou não é? É. Eu sei que é.
Deixaram que fosse eu a empurrar a maca. Fui eu que te levei até ao bloco operatório. À entrada do mesmo mandaram-me parar e ordenaram as despedidas. O que se sente ali, na hora, não se explica, consome-nos. A mão que fica teima em agarrar a mão que vai e a despedida dá-se quando as duas peles deixam de se tocar. Fica o vazio. Lágrimas descontroladas dançavam no parapeito dos meus olhos. Eu calado pedia a Deus que estivesse atento, que não se distraísse com nada, que olhasse apenas e só para ti. O mundo deixou de ter importância. O meu coração batia mais rápido sempre que alguém saía por aquelas portas de vidro. O tempo foi passando. Os minutos que pareciam horas caminhavam devagar. As horas lá foram passando e as noticias começaram a chegar. Correu tudo bem. Ele está bem. Foi melhor do que estavam à espera. Ele já vai sair. Aí eu voltei a respirar. Sim, tenho ideia que estive sem respirar cerca de três horas. Quando tu saíste, pai, rodeado de gente da saúde, numa maca que não era a tua, cheio de tubos e de fios, eu congelei. Estavas de olhos fechados, com um tubo enfiado na boca, rodeado de pessoas que te empurravam como se aquele fosse o último dia da tua vida. Eu caí no vazio. Aquilo tinha corrido bem? Aquele aparato não era isso que dizia. Do nada, sem ninguém contar, no meio daquele cocktail de sentimentos dizem-nos que nos cuidados intensivos só podem entrar duas pessoas a acompanhar. Cuidados intensivos? Misturei o que estava a ver com o que estava a sentir e juntei-lhe aquela informação. Foi uma bomba no meio do meu peito. Pensei o pior. Deixei de pensar. Fiquei em parafuso. Alguém me explique o que se está a passar. Já dentro desse serviço que lida com vidas presas por fios de arame ficamos a entender que aquele procedimento era normal. Era o previsto. Para eles. Só para eles que lá trabalham. Nós, os que sentimos, não tínhamos previsto nada daquilo.
As visitas de dez minutos pareciam que tinham o tempo do inspira e expira. Era um flash. Quando entrei disseram-me que estavas sedado que não ias falar, nem reagir. Olhei para ti e vi-te como nunca te vi. Frágil, nas mãos da vida, capaz de nada. Peguei na tua mão esquerda e tu apertaste a minha enquanto levantavas o teu polegar direito. Eu sorri enquanto ouvia que aquilo não era normal. Não era suposto tu reagires. Essa tua reacção inesperada de que nem tu próprio te recordas deixou-me capaz de explodir. Os sentimentos submersos vieram à tona. A capa que eu tinha naqueles dias caiu-me. Fiquei despido de forças e quando saí de perto de ti explodi. Numa cadeira daquelas que é feita para se esperar eu chorei. Chorei como se não houvesse amanhã. Chorei tanto que quase não conseguia respirar. Tremia no meio das lágrimas. Foi até onde aguentei. Foi o meu primeiro choro público. Ver-te como te vi não me deu outra alternativa. Não foi fácil para mim nem para ninguém que te viu como eu te vi. Quem lá passou sabe bem do que eu estou a falar.
O passar dos dias trouxe uma evolução que foi sempre favorável. Eu disse a quem tratou de ti que tu eras forte como ninguém. É verdade, pai. Não conheço ninguém com a tua força e a tua capacidade de sacrifício. Foste guerreiro. Nem lá, onde eras frágil, te deixaste ir abaixo. Nem mesmo naquela sala que só era publica vinte minutos por dia, onde a tua companhia eram monitores que apitavam e tubos que te incomodavam tu caíste.
De dia para dia melhoraste. Os médicos olhavam para ti com admiração, surpreendidos pela tua capacidade de sofrimento e pela tua evolução clínica. A tua recuperação deve-se a quem cuidou de ti, a quem te tratou, é verdade, mas muita dela é responsabilidade tua. Só tua.
No dia em que te deram alta, em que peguei em ti e te trouxe para casa eu senti que voltei a ter vida outra vez. O meu respirar voltou a chamar-se viver. Voltei a dormir a poucos metros de ti. Deitava-me e podia descansar, tu estavas outra vez a partilhar o mesmo tecto que eu e isso é tudo.
Hoje agradeço a Deus por ter cuidado de ti, agradeço-te a ti por teres sido o herói que sempre foste e agradeço à vida por me ter ensinado que não acontece só aos outros.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Mário Palmeira

Vi-o crescer. Um menino com sonhos de homem, embrulhado em timidez.
Lutou sempre, mesmo quando o mundo desconfiava dele. Foi um guerreiro.
Chegou ao SC Braga já maior de idade, quando só muito talento permite tal passo.
Durante este crescimento foi chamado à selecção nacional, no seu clube viveu no meio de jogadores consagrados, rodou por clubes menores para ganhar maturidade e regressou a Braga para, com o número setenta e sete nas costas, capitanear a equipa B da Cidade dos Arcebispos.
Na sexta-feira passada, em Barcelos, foi ele e mais dez na equipa principal. No meio de jogadores feitos como Quim, Alan, Hugo Viana ou Mossoró fez a sua estreia no principal escalão do futebol português. Foi humilde, trabalhador, sério e eficaz. Em momento algum comprometeu a sua equipa. Foi uma estreia em grande pela equipa principal do SC Braga. No fim, a cereja do topo do bolo, o Mário foi chamado à flash interview da Sporttv e mais uma vez brilhou. Foi sereno nas suas palavras, mostrou acreditar naquela equipa, agradeceu o apoio e mostrou-se confiante na sua renovação de contrato. É naquela equipa, a terceira classificada da primeira liga, que ele quer ficar. Um desejo justo de quem trabalha todos os dias para isso e um sonho que merece ser cumprido por alguém que um dia era só um miúdo à espera de uma carrinha que o levasse a fazer o que ele mais gosta.

sábado, 16 de março de 2013

quinta-feira, 14 de março de 2013

Relatório de vendas

É com o relatório de vendas na mão que vos quero agradecer a todos. Aos que me empurraram para esta aventura, porque sem eles isto não teria tido um inicio. Aos que me apoiam há quase sete anos, porque nunca me deixaram desistir deste projecto. Aos que me aplaudem, porque um aplauso, mesmo que silencioso, sabe bem. Aos que me criticam, porque me fazem crescer e melhorar. Aos que tornaram este sonho uma realidade, porque acreditaram em mim. A todos os aqui que passam, porque isto depende de vós.
Quando vos digo que na minha cabeça este relatório trazia um zero solitário estou falar-vos com o coração nas mãos. Era esse o meu pensamento, quem me conhece sabe-o. Não por excesso de humildade ou por falsa modéstia, garanto. Esse meu pensar era frio e vinha agarrado a verdades absolutas. Eu sou um desconhecido e este blog arquiva pensamentos e sentimentos pessoais, nada mais que isso e isto não é, nem de perto nem de longe, garantia de sucesso comercial.
Contudo, o relatório prova-me o contrário. O livro foi vendido em todo o país e superou por completo todas as minhas perspectivas. Vendeu-se no comércio tradicional (em diferentes livrarias do país), vendeu-se na Fnac, vendeu-se na Almedina e vendeu-se na livraria Les Enfants Terribles (propriedade da Chiado Editora), isto cara a cara, no balcão. Para além disto, o livro vendeu nos sites da Wook, da Bertrand e da Chiado Editora.
Obrigado, minha gente. Obrigado, de coração. A minha alegria é culpa vossa. Agora façam o favor de se lembrarem sempre que não importa o quanto dura, importa é saber que um dia existiu.


Eu e a Chiado Editora teremos novidades para vós em breve. Fiquem atentos.

terça-feira, 12 de março de 2013

O Olho Vivo na Bertrand

O livro "O Olho Vivo" está com uma promoção de 5% no site da Bertrand.
Para quem estiver interessado fica a informação.
Está aqui.

segunda-feira, 11 de março de 2013

sábado, 9 de março de 2013

Um ano de livro



O meu menino faz hoje um ano e eu quero aproveitar a data para vos agradecer. Sem vós não tinha sido possível. Acreditem.
Não importa o quanto dura, importa é saber que um dia existiu.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Às mulheres da minha vida

Obrigado por serem o meu sol e a minha lua. Obrigado por serem o meu despertar e o meu aconchego. Obrigado por me levarem ao céu e ao inferno. Obrigado pela orientação e pela desorientação. Obrigado pelas vitórias e pelas derrotas. Obrigado pelas lágrimas e pelos sorrisos. Obrigado pelos abraços e pelos beijos. Obrigado pelo silêncio e pelo barulho. Obrigado pelo toque e pela distância. Obrigado por serem o meu chão e o meu tecto. Obrigado pelas vossas virtudes e pelos vossos defeitos. Obrigado por serem tal como são. Obrigado por serem minhas. Obrigado, meus amores. 
Amo-vos tanto que tem dias que dói.

Django

Um filme de e com Quentin Tarantino recheado de estrelas como Jamie Foxx, Leonardo DiCaprio, Samuel L. Jackson, Don Johnson, entre outros. Nomes que, desde logo, transmitem confiança a quem se senta em frente à tela.
O filme é enorme, tem quase três horas, mas nem se sente a passar. Acreditem em mim.
Uma história vivida nos tempos da escravatura, escravatura essa que é bem retratada, com cenas arrepiantes que, infelizmente, foram, e ainda o são em alguns sítios, realidade. Um amor que ultrapassa todas as barreiras e que sobrevive a todos os nãos que a vida lhe deu. Um homem que vive em função da sua mulher, da sua companheira, da sua cúmplice, da sua vida. Alguém que aparece na hora certa, com um motivo que pouco interessa, e que consegue unir duas pontas que o viver separou.
É um filme intenso, cheio de vida e de sentimentos. Tem mais é que ser visto.

A vida de Pi

A minha vontade de o ver não era muita. Assumo. Não sou de filmes de fantasia onde o impossível acontece. Opiniões de gente diversa acabaram por me convencer a dar uma oportunidade ao Pi. Hoje agradeço a quem o fez.
A vida de Pi é um filme de ficção, onde o impossível acontece e onde sonhos e a realidade caminham lado a lado. Para quem gosta do género fica, desde logo, convencido; para os outros, os que são como eu, é preciso começarem a ver e, acima de tudo, deixarem-se levar.
Esta história é recheada de sentimentos, de aprendizagens, de fé e de vida. As interpretações deste filme variam de pessoa para pessoa, pelo menos segundo as minhas sondagens, o que acaba por ser bom. Não é previsível, de todo.
Um dos aspectos mais positivos, para além dos relatados, são as imagens. São maravilhosas. Há fotografias mágicas durante esta película. O facto de serem, como facilmente se nota, trabalhadas num computador, não lhe retiram qualquer mérito, bem pelo contrário. Parecem reais.
Não é, nem ficará a ser, um dos melhores filmes que eu vi, mas que é bom, isso é.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Adiós, Hugo Chávez

Cinco de março de dois mil e treze marca o fim de uma personagem única. Amado por uns, odiado por outros. Hugo Chávez perdeu a luta contra o cancro. Tinha cinquenta e oito anos.
O feitio especial deste líder venezuelano ficará para sempre nas páginas da história da política e do mundo em geral. As suas frases serão intemporais. O coração que trazia sempre na boca será o culpado do muito que se irá recordar dele num futuro próximo e longínquo.
Tentou chegar ao poder de arma em punho, não conseguiu, mas também não desistiu e, prometendo o fim da pobreza, acabou por ser eleito democraticamente. A alteração da constituição venezuelana no sentido de se poder candidatar sempre que quisesse e o referendo a si próprio foram duas das muitas loucuras de Chávez. Para além dos seus devaneios, expulsou empresas estrangeiras do seu país e nacionalizou outras, construiu escolas, hospitais e infra-estruturas, gestos estes que foram aplaudidos pelo seu povo. Pena é que tenha criado uma política, intitulada de chavismo, que acabou por ganhar contornos de ditadura, o que, seja onde for, nunca é saudável.
Muito haveria para dizer desta figura, mas fico-me com um hasta siempre comandante.

terça-feira, 5 de março de 2013

B-Girl Terra

É uma menina, tem seis anos e dança muito.
É por estas e por outras que eu tenho a certeza que há quem nasça com um dom.
Apresento-vos B-Girl Terra:

segunda-feira, 4 de março de 2013

Uma honra

Para o Cristiano, com amizade. Assina o Professor Doutor Pinto da Costa.
O dia vinte e sete de fevereiro de dois mil e treze marcou o fim do curso intensivo de medicina legal, ministrado quase na sua totalidade pela sumidade atrás citada e onde eu tive o prazer de ser aluno. Nesse mesmo dia pedi-lhe, por favor, que me assinasse um livro que tem palavras suas. Só queria o seu carimbo, mas a sua humildade e o seu saber estar e viver acrescentaram ao meu pedido uma dedicatória que guardarei para sempre. É um privilégio ter estado sentado de frente para este senhor a ouvi-lo durante horas.
Ele, que já tinha sido meu Professor na minha licenciatura, não pára de surpreender e nunca, mesmo nunca, se torna cansativo. A maneira animada com que ele consegue ensinar aqueles que com ele têm o prazer de aprender é única.
Tem quase oitenta anos, é provável que não volte a ser meu professor/formador, mas já o foi e isso é uma honra minha, guardada na gaveta do orgulho.