O medo era muito, assumo. Passaram-me pela cabeça mil e uma ideias más, mas graças a Deus tudo correu de uma forma perfeita.
A ansiedade foi crescendo a cada minuto. Mais parecia que ia disputar um jogo do Campeonato do Mundo. No fundo era isso que significava, era um grande teste para mim.
O voltar a equipar, o voltar a escolher equipas, o voltar a passar a bola, o voltar a correr com a bola no pé, o voltar a rematar, o voltar a cabecear, o voltar a fazer cortes, enfim o voltar a um mundo que é o meu, o voltar à minha paixão de sempre. Foi bom demais.
Ninguém imagina, ou melhor, poucos imaginam o que é estar dois anos e oito meses sem jogar futebol. Custa muito. Mas muito mesmo. Principalmente a mim que dediquei dezasseis dos meus vinte sete anos ao futebol e ao seu mundo.
Disfrutei de cada segundo, de cada toque, de cada corrida, disfrutei de tudo isto com um brilho nos olhos que só uma criança carrega.
A todos os que, de uma maneira ou de outra, contribuiram para que este dia fosse possível aqui fica o meu muito obrigado.
Hoje voltei a ser menino da bola! Hoje voltei a ser feliz!
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