segunda-feira, 6 de junho de 2011

Santo António

Ontem já lá fui comer a verdadeira da fartura. Duas, para ser mais preciso.
Tudo ainda muito calmo, pouca gente e as barracas ainda muito tímidas. Por mim estava óptimo, já que eu dispenso bem confusões e multidões.
Tive ainda tempo para assistir a uma escaramuça entre duas pessoas com muito álcool no sangue. Pelos vistos um chamou paneleiro ao outro e vai daí que a coisa aqueceu, só não ferveu porque eles não conseguiam agredir-se, não precisaram, sequer, que alguém os separasse.
Para além disso, tive a oportunidade de entender como é que uma família inteira consegue atingir proporções físicas capazes de preencherem os requisitos daquele programa da SIC chamado de Pesos Pesados. É fácil, basta parar o carro de forma a ficar rodeado pela barraca das farturas, das pipocas, dos gelados e do algodão doce, depois disso é imperativo ordenar ao filho que saia do carro, que compre tudo o que os seus olhos alcançam e que vá entregando as compras no carro para que os seus progenitores possam devorar tudo sem que seja necessário levantar o fundo das costas dos bancos. Posso dizer-vos que nunca vi uma senhora comer uma peça de algodão doce com tanta velocidade. Foi assustador.

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