terça-feira, 19 de agosto de 2014

Férias, o resumo

O fim é mesmo o único defeito das férias. E as minhas já terminaram.
Uma semana em território nacional, outra fora de portas. Furadouro e Saidia.
Em Portugal passei uma excelente semana no Furadouro. Rica terra. Pequena, pacata, mas com tudo o que o descanso exige. A praia já foi maior, é verdade, mas ainda há muito onde estender a toalha. A restauração não é muita, mas a que tem é de qualidade. Destaco dois nomes: o Café Amadeu e a Casa do Pescador. O primeiro fica junto ao mar, na avenida principal, e embora se chame café tem uma óptima cozinha para saborear na esplanada, de preferência. O segundo fica meio escondido, numa rua secundária, mas também perto do areal e, como o próprio nome sugere, tem no peixe a sua especialidade. Há de tudo e tudo muito bom. O aspecto exterior desta última casa esconde um interior muito bonito. Não passem e sigam, espreitem e entrem. Quero salientar que o preçário de ambas as casas também é convidativo, não se praticam aqueles preços próprios de quem vive perto da rebentação do mar. É até bastante acessível. Acreditem.
Na minha segunda e última semana de férias apanhei um avião com destino a Marrocos. Uma viagem curta, de uma hora e trinta, o que é sempre muito bom, com destino a Saidia. Depois de ter estado, há três anos atrás, em Marraquexe e de me ter apaixonado por aquela cidade, que merece, sem qualquer margem para duvida, uma visita e um descobrir cuidado de tudo o que por lá há, fui agora para um resort, num estilo de férias totalmente diferente do vivido na minha primeira visita aquele país, numa zona que apenas tem turismo há sete ou oito anos e esta foi mesmo para descansar e não para andar. Foi muito na base da espreguiçadeira, da piscina, da praia, do bar e do buffet. E quanto a isso não me posso queixar. O hotel é muito bom e a praia, mesmo sem o aspecto das caraíbas tem um mar calminho, com água quente e um areal muito fino. Vale a pena.
Surpreenderam-me os marroquinos, presumo que com dinheiro, que estavam no hotel. O buffet era para eles um local de javardice, onde faziam questão de mostrar que estavam ali para estragar mais do que comiam, bem mais. Coisa que a mim pessoalmente me deixa completamente alterado. Detesto ver gente a estragar e a desperdiçar comida. Fora disso não tenho nada a apontar. Os empregados, de forma até engraçada, fazem um esforço tremendo para falar o português e só não faziam o que não podiam. Pessoas adoráveis que, e isso ainda se nota, precisam de limar algumas arestas do ramo da restauração, mas quem dá o que tem a mais não é obrigado e tenho a certeza que irão melhorar com o tempo.
E pronto, quanto a férias estamos esclarecidos. Resumidamente foi isto.

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