Todos nós sabemos que este mundo caminha a passos largos para a loucura.
É complicado, hoje em dia, abrir um jornal. É preciso ter estofo.
De vez em quando dá-me para isso, não sei porquê, mas dá-me.
E eu li assim:
A Maria das Dores, aquela jet-set que mandou matar o marido, pode sair da prisão já dia 8 de Fevereiro, basta que para isso até se esgotar o prazo da prisão preventiva, os tribunais de recurso, Relação e depois o Supremo não tenham as respectivas sentenças emitidas a tempo. Estou quase convencido que a Dona Maria das Dores sairá da prisão dia 8 de Fevereiro e assim aguardar em liberdade pela decisão final, que como sabemos, poderá demorar muito muito tempo. Quem sabe ela não nos surpreende e foge do país?!
A sua prisão preventiva pode ser alargada até Junho, mas só se o juiz que avaliar o processo na Relação considerar que os quatro meses de internamento no Hospital Prisional não contam como tempo de prisão, o que é improvável, claro está.
Sinceramente, aquela senhora merece bem mais do que os 23 anos de prisão. Quem cria um filho como ela criou o dela merecia era apodrecer lá dentro, só assim se evita que ela venha a parir novamente outra reliquia como o filho dela.
Mudemos de página...
Manuel, conhecido por Nelo, é um jovem de 15 anos, de Vila Meã, que pegou na caçadeira do pai, emigrado em França e disparou contra mãe e contra um tio.
"Ele é muito mau e com a droga fica ainda mais violento. Dá-lhe as fúrias, parte tudo. Depois disto, temos medo", desabafou o avô do menor. Nelo começou a fumar "charros" há um ano e esta discussão aconteceu porque Nelo exige dinheiro à mãe para alimentar o vicio.
De acordo com a lei, Nelo não pode ser preso porque só tem 15 anos de idade e o Procurador que pegou no caso decidiu não avançar com nenhuma medida tutelar imediata.
Pena é que o filho não seja dele!! Quer dizer, o menino pode pegar numa caçadeira e disparar contra a mãe (!!!) e contra um tio, mas não pode ser sujeito a nenhuma medida tutelar imediata?? Ele merecia era ser despido, amarrado a um pinheiro e depois pegar numa vara de castanheiro (que não parte) e de seguida levar uma valente surra. Isso era essencial e depois seguia-se com os trâmites que a lei exige.
Por fim...
Leonor Cipriano, a mãe de Joana, que foi condenada a 16 anos de prisão por ser considerada culpada da morte da filha, tem dado espectáculo em tribunal. O seu discurso tem sido pautado por contradições.
Leonor disse que viu quem a agrediu e logo de seguida disse que tinha um saco de plástico na cabeça que a impediu de ver quem eram os agressores. O saco inicialmente era azul e depois era verde ou azul.
Leonor Cipriano disse que tinha sido agredida várias vezes e logo de seguida afirmou que foi só uma vez. Eu sinceramente acho que todas juntas foram poucas!! Disse que as agressões ocorreram entre as 18h e as 20h, que viu no relógio da sala, mais tarde afirmou que a sala não tinha relógio. Haja paciência!!
A sua advogada da altura disse que ela já tinha confessado o crime antes das alegadas agressões, mas Leonor afirma que nunca teve nenhuma advogada mulher. E esta hein!?
Em suma, tem sido um julgamento fantástico! É por isso que os processos não andam, perde-se tempo com pessoas deste calibre.
Gonçalo Amaral disse que era Leandro, padrasto de Joana, que deveria estar no banco dos réus. Foi encontrado esperma nas cuecas da miuda, que coincidiria quase totalmente com o ADN de Leandro, mas ele recusou uma amostra de esperma, logo nada feito. Tão bonita vai a justiça em Portugal.
Há-de chegar o dia em que perguntam: "olhe, o senhor tenciona mesmo ir preso? Se não quiser mesmo ir, não vai!"
O "mesmo" um dia vai fazer muita diferença, porque só quem quer mesmo é que vai preso neste país pequenino.
Podia-se sempre aconselhar um tratamento ao Nelinho, tipo CAT... nao era preciso amarra-lo e....
ResponderEliminarJoana Costa