sexta-feira, 15 de abril de 2011

A minha mãe e eu

Não sou de chorar com facilidade.
Cada um é como é, e eu sou assim. Dificil de lágrimas.
Mas hoje bastou uma mensagem de telemóvel para que as minhas lágrimas saíssem tão tímidas quanto decididas dos meus olhos e lentamente foram percorrendo o meu rosto.
Quem nunca teve uma discussão com a mãe que atire a primeira pedra.
Eu não fujo à regra. Bem pelo contrário. O feitio difícil e a estranha mania de ter sempre alguma coisa para dizer levam-me muitas vezes ao encontro da discussão parva e ilógica.
A tudo isto acresce-se o facto de eu ter na minha mãe a minha irmã, a minha melhor amiga, a minha companheira de armas, a minha guardadora de segredos, o meu ponto de equilíbrio, o meu refúgio, o meu canto, o meu aconchego, a minha alma gémea, o meu tesouro. Fica fácil, por vezes, esquecer a cordialidade a que a relação mãe e filho obriga.
Não interessa do que se tratou, nem como começou, interessa sim como acabou.
Só um ser humano maravilhoso tem a capacidade de deixar os seus sentimentos a céu aberto. Mais, e como há dias vos disse, o pedido de desculpa só está ao alcance dos predestinados.
A minha mãe é um ser humano maravilhoso e é uma predestinada.
Para ti: desculpa o filho rebelde que por vezes sou e disfruta do amor que nutro por ti. É único.
Amo-te mais do que a tudo na minha vida, mãeZinha!!

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