terça-feira, 8 de julho de 2014

O mundial de Portugal

Que nada acontece por acaso já todos sabemos, ou, pelo menos, desconfiamos. E, isto cá entre nós, ninguém engoliu muito bem aquela história de que foi a humidade e o calor que não os deixaram correr no Mundial do Brasil. Podiam prejudicá-los, mas não os tolhiam como os tolheram. As escolhas, essas, também não foram as melhoras, verdade seja dita, levamos para lá muito homem a precisar de fisioterapia, é verdade, mas podiam, pelo menos, ir com vontade de representar um país, com o mínimo de profissionalismo que se exige a um atleta que está presente numa fase final de um Mundial.
O certo é que há quem tenha ido para o Brasil com objectivos previamente traçados e nenhum deles passava por deixar em campo sangue, suor e lágrimas. E nós, aqui feitos parvos, a acreditar que era possível irmos longe, muitos sonharam até com a conquista inédita do troféu, outros acharam que eles iam dar o que tinham e o que não tinham por nós, e houveram até aqueles, os que são de bom tempo, a terem a certeza, mesmo vendo os outros a correrem muito mais, que eram as elevadas temperaturas e a muita humidade que não os deixavam ser melhores.
A verdade é que o Beto, ainda antes do Mundial ter começado, já estava a organizar a sua vida no nosso país irmão, prova disso é o facto de Deh Alves estar à sua espera no hotel logo depois do jogo entre Portugal e o Gana, provavelmente o facto de Beto ter chorado em campo motivou a visita desta manequim brasileira, tentando assim animar o guarda redes português, que, mesmo lesionado, satisfez a menina e deixou-lhe uma excelente imagem.
Resumindo, é sempre bom saber que enquanto os portugueses que por cá ficaram lamentavam a nossa precoce eliminação da competição o Beto estava a dar uma boa imagem do macho português em camas brasileiras. Houve até tempo para um arrufo amoroso entre o casalinho, sendo que Cristiano Ronaldo, como bom capitão de equipa, tratou logo apaziguar as coisas. Muito bem, malta!
É ver para crer!

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