domingo, 12 de abril de 2009

A inveja

Antes de ir de férias gostava de dividir convosco um pensamento meu. Ou vários.
Vou falar-vos da inveja. Esse mal tão grande e de que muita gente padece.
Inveja é a última palavra d' Os Lusiadas, de Camões e é também um dos maiores pecados do Cristianismo.
A palavra inveja vem do latim invidere e que siginifica não ver.
É por aí que começo.
Aquele que inveja outro por não ver em si o que o outro possui deveria lutar por e não invejar o.
Há dois tipos de inveja, na minha humilde opinião, a silenciosa e a ruidosa.
A silenciosa é a que vive sozinha, dentro de cada um, não se exprime, não tem vida, apenas corrói quem a abriga. Sofre quem a conserva.
A ruidosa pronuncia-se com frequência constante, tentando com isso prejudicar o bom nome do outro. Com isto, aqueles que invejam, tentam denegrir a imagem daquele que admiram. Infelizmente conseguem-no vezes demais.
A inveja vive porque nós a alimentamos. Sem alimento nada sobrevive e a inveja não foge à regra.
Muitas das vezes o foco da inveja não aponta para algo material, mas sim para um status. Para algo que o invejado tem na sociedade.
Só tem tempo para conjugar a inveja aquele que sofre de sociopatia, isto é, aquele que não consegue socializar e no seu tempo livre anti social dá largas ao pecado do Cristianismo.
Os que invejam não deviam ser alimentados nos seus desejos, nas suas ideias e nas suas crenças, deveriam ser puxados de cima do egoísmo e atirados contra o chão da realidade. Acordá-los é urgente.
Se tens um amigo que padece deste mal atira-o de frente para a realidade e mostra-lhe como a vida dele é miserável, não ouças os seus devaneios.
O sociedade agradece.

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