Luciano Pavarotti foi considerado como "o maior tenor do Mundo" desde o desaparecimento do "grande Caruso" em 1921.
Dotado da mais excepcional e cara voz do Mundo, o italiano soube impor-se nos palcos mais prestigiados - do Scala de Milão à Metropolitan Opera de Nova Iorque - com a sua imponente figura, a soberba barba escura e sorriso cativante.
Nascido a 12 de Outubro de 1935 em Modena (norte de Itália), Luciano decidiu-se primeiro pelo ensino, mas optou definitivamente pelo canto em 1961.
"A Boémia" de Puccini - a sua ópera preferida - que interpretou no palco da ópera de Reggio Emília, trouxe-lhe um êxito fulgurante, que depressa ultrapassou as fronteiras de Itália e da Europa.
Donizetti ("A filha do Regimento"), Bellini ("A Sonâmbula"), Rossini ("Guilherme Tell"), Verdi ("Rigoletto") estão presentes em mais de 30 anos de digressões mundiais do triunfante tenor.
Amante dos puro-sange, das massas frescas e dos bons vinhos, este gigante de 1,90 de altura (para um peso variável de 85 a 120 quilogramas) é pai de quatro filhas e avô.
Casou-se em segundas núpcias em Dezembro de 2003 com a sua ex-colaboradora Nicoletta Mantovani, trinta anos mais nova.
Limitando os seus concertos a cem por ano, as maiores divas - Montserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, Joan Sutherland - acompanharam-no nas suas actuações.
Em Julho de 1998, durante um mega-concerto transmitido a partir da Torre Eiffel (Paris), José Carreras e Plácido Domingo formaram com Pavarotti um trio de tenores.
Capaz de cantar desde o clássico às variedades, passando pelo canto napolitano, não hesitou, desprezando a fúria dos críticos, em formar duetos com Sting, Joe Cocker ou Mariah Carey para defender causas humanitárias.
À frente de uma das maiores fortunas do Mundo e de uma farta discografia, o tenor do século, de 71 anos, empreendeu em Maio de 2004 uma digressão mundial de despedida, interrompida em Julho do ano passado já por causa da doença que o viria a matar.
Descanse em Paz, Pavarotti!!!!
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