O dia era quase o do pai.
A data exigia a compra de uma qualquer lembrança. Útil, de preferência.
Dirige-me à Box, vizinha, e filha, acho eu, do Jumbo.
Sabia o que queria. Foi chegar, pegar e levar.
Na caixa um pedido: "a senhora, por favor, tira-me um talão sem preço? É para oferecer."
Diz-me a funcionária: "tiro sim."
Muito bem. Nada de anormal. O costume.
Depois de me entregar os talões, com e sem preço, deixa-me um aviso: "não se esqueça de trazer o talão com o preço se quiser efectuar uma troca."
A admiração em palavras: "o talão com preço? Então para que serve o talão sem preço?"
Resposta pronta: "eu sei lá... Foi você que me pediu o talão sem preço. Aí nem sequer diz qual o produto!"
Eu conformado: "não entendo, mas tudo bem. Obrigado, sim?"
O adeus: "ora essa, volte sempre."
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