Um amigo meu e uma data que é dele exigiam uma lembrança.
Dirigi-me à Sport Zone para comprar algo que me pareceu perfeito.
Na hora do pagar e do embrulhar começou o sururu.
A empregada chama um colega. Os dois debatem coisas que só eles sabem.
Não foi suficiente. Venha a gerente. Penso que era gerente. Não sei.
O debate era já a três. Um quarto elemento já espreitava. Estaria de prevenção.
Tudo à volta do código de barras e eu sem entender nada do que ali se passava.
A fila da caixa estava cada vez maior e nós, clientes, cada vez mais impacientes.
Passados uns minutos chega o fim do debate e o artigo é finalmente embrulhado.
A funcionária, com um ar super profissional, chega junto de mim e diz: "o senhor importa-se de me dar o seu número do bilhete de identidade?" e eu, espantado, lá lhe ditei os dígitos que ela me pedia. Ela, a da Sport Zone, apontava o meu número do BI num talão já com outros números feitos à mão. Estávamos, portanto, perante um ambiente de alguma tensão.
Quando eu me preparava para lhe perguntar por que raio queria ela o meu número do bilhete de identidade, ela pega no talão onde acabara de escrever o que me pediu, entrega-mo e pede desculpa pela demora.
Com tudo isto carreguei para casa duas dúvidas: qual o interesse de pedir uma informação destas a um cliente? E porque quis ela pôr aquele número num talão que me ia entregar a mim?
Não entendi. Juro.
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