quinta-feira, 10 de março de 2011

Dia a dia

Um acordar que custa. Sempre. Todos os santos dias. Seja qual for a hora.
Um pensamento obrigatório e diário: hoje deito-me mais cedo.
Uma cama que me agarra. Com força. Não agarra por agarrar. Sabe o que faz.
Uma lâmina afiada que todos os dias me limpa a cara. Tem que ser.
Um banho quente. Aconchega-me e acima de tudo que acorda-me.
Um vestir programado na noite anterior. Em cima da hora não me entendo.
Um pequeno almoço bom, de mãos dadas com as notícias. Não consigo de outra forma.
Um carro na garagem que está pronto para uma viagem de 15/16 minutos.
Um apito diário a um amigo de sempre. Faz parte.
Uma estrada de duas ou três faixas. Sempre sem trânsito. Sempre.
Uma música que encaixa no meu acordar, no meu estado de espirito, na minha disposição.
Uma outra cidade. A que me recolhe em cinco dias da semana. Às vezes seis.
Um cão deitado. Na esquina. Tem um levantar lento. Eu espero. Ele merece.
Uma senhora que varre a cidade. De colete florescente. Com os fones nas orelhas.
Um louco. De óculos pesados e pretos. O cabelo a apontar para o céu. Um olhar para o nada.
Um senhor à porta do trabalho com um olhar admirado. Parece sempre a primeira vez.
Uma garagem que me guarda o transporte enquanto o dia corre de forma lenta.
Uma rua que leva gente com destinos e objectivos diferentes.
Um atingir o destino. O diário. Onde me sinto em casa novamente.
Um café obrigatório. Virado para o rio que corre sempre forte. O Douro.
Um dia de trabalho. Mais um.

3 comentários:

  1. E o FCP??? Naquela treta do relvado sintético safamo-nos. Nada está decidido mas eu ACREDITO! Como sei que costumas ver os jogos com a claque, sabes se alguém foi esperar a equipa à chegada ao aeroporto?

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  2. É verdade Afonso, a coisa correu bem lá pela Rússia!
    Vejo os jogos na claque, é certo, mas não estou por dentro dela, apenas é mais acessível a nível económico. Não faço a mínima ideia se estaria alguém no aeroporto à espera dos jogadores, mas duvido. Não foi nada de muito relevante o que aconteceu.

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  3. É verdade Afonso, a coisa correu bem lá pela Rússia!
    Vejo os jogos na claque, é certo, mas não estou por dentro dela, apenas é mais acessível a nível económico. Não faço a mínima ideia se estaria alguém no aeroporto à espera dos jogadores, mas duvido. Não foi nada de muito relevante o que aconteceu.

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